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Trump assina primeiro decreto para enfraquecer Obamacare

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta ultima sexta-feira que agências do governo paralisem regulamentações e adotem medidas para enfraquecer o Obamacare, usando suas primeiras horas na Casa Branca para cumprir uma promessa de campanha de começar a desmantelar a lei de saúde de seu antecessor.
No Salão Oval pouco depois do encerramento de sua parada inaugural, Trump assinou um decreto sobre o Ato de Saúde Acessível que solicitava que departamentos do governo “renunciem, adiem, concedam isenções ou atrasem a implementação” de disposições que imponham encargos fiscais em Estados, empresas ou indivíduos.
Ele também solicitou esforços para conceder aos Estados maior flexibilidade para implementar programas de saúde enquanto desenvolve “um mercado livre e aberto para a oferta de serviços de saúde e convênios médicos”.
Especialistas em saúde especularam que Trump poderia expandir as isenções para além do chamado mandato individual, que requer que os norte-americanos tenham plano de saúde ou enfrentem uma punição, ou a exigência para que empresas ofereçam cobertura.
Especialistas também acreditam que a administração pode tentar reduzir os benefícios essenciais, como auxílio maternidade e serviços de saúde mental.
A Casa Branca não forneceu mais detalhes sobre a ordem executiva.
O porta-voz de Trump, Sean Spicer, disse que a Casa Branca também ordenou um congelamento regulatório imediato para todas as agências do governo, em um memorando assinado pelo chefe de gabinete de Trump, Reince Priebus. Ele não deu detalhes.
Revogar e substituir o Ato de Saúde Acessível, uma das marcas registradas do ex-presidente Barack Obama, foi uma promessa central de Trump durante a campanha para a eleição presidencial. Os republicanos do Congresso dos Estados Unidos ainda não criaram um plano para relançar o programa de saúde.
 

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Fumaça branca no Vaticano: cardeal Robert Prevost é eleito papa e adotará o nome Leão 14

A Igreja Católica tem um novo líder. A tão aguardada fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina nesta quinta-feira (8), anunciando a eleição do cardeal Robert Francis Prevost como novo papa. A escolha foi feita no segundo dia de conclave, após quatro rodadas de votação. Prevost será conhecido como Papa Leão 14.

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O cardeal norte-americano foi eleito com pelo menos 89 votos, número necessário para atingir os dois terços dos 133 cardeais votantes. Ele sucede o papa Francisco na liderança da Igreja Católica, que conta com mais de 1,3 bilhão de fiéis ao redor do mundo.

Primeiro papa dos Estados Unidos

Aos 69 anos, Prevost é o primeiro papa nascido nos Estados Unidos e o primeiro oriundo de um país de maioria protestante. Nascido em Chicago, construiu sua trajetória missionária e eclesiástica majoritariamente na América Latina, com forte atuação no Peru, onde viveu por uma década.

Discreto e com perfil reformista, Prevost era prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina, duas funções estratégicas no Vaticano. É considerado alinhado à linha de abertura e renovação implementada pelo papa Francisco.

Formado em teologia e direito canônico, ele foi ordenado padre em 1982 e iniciou sua missão no Peru dois anos depois. Em 2014, foi nomeado administrador da Diocese de Chiclayo, onde permaneceu até 2023, quando foi nomeado cardeal.

Denúncias marcaram trajetória

Apesar da trajetória sólida na Igreja, Prevost enfrentou uma crise institucional em 2023, quando três mulheres denunciaram que ele teria acobertado abusos cometidos por dois padres peruanos durante sua gestão em Chiclayo. Segundo os relatos, Prevost recebeu as denúncias e as encaminhou à Santa Sé. Um dos religiosos foi afastado preventivamente. O Vaticano ainda não concluiu a apuração do caso.

A diocese negou omissão e sustentou que todas as etapas exigidas pelo direito canônico foram cumpridas.

Como foi o conclave

O conclave teve início na quarta-feira (7), com 133 cardeais reunidos no Vaticano — sete deles brasileiros. As primeiras votações resultaram em fumaça preta, indicando que não havia consenso. Somente na quarta rodada, já na tarde desta quinta-feira (8), houve a decisão final.

Com a escolha de Prevost, a Igreja agora entra em um novo ciclo, marcado por expectativa sobre a continuidade das reformas iniciadas pelo papa Francisco e os rumos políticos e sociais que o novo pontífice deverá adotar nos próximos anos.

Jornalista: Mika Sbardelott

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