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Adolescentes confessam execução de comerciante em Cáceres

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Três adolescentes são presos pela morte da comerciante Rosinéia da Conceição, 41, executada com um tiro certeiro no coração, no início da noite de terça-feira (28) em Cáceres (225 km a oeste).

Dois confessaram ter participação direta no crime e um terceiro ficou responsável por guardar a arma usada no assassinato. A prisão dos suspeitos resultou de operação conjunta entre a Polícia Civil e Militar.

Dois adolescentes, D.D.O., 14, e D.B.C., 17, foram presos pela PM, depois de terem confessado o homicídio para suas mães. As mulheres então procuraram a Polícia e marcaram encontro com os filhos para que se entregassem.

Já, o adolescente R.T.S.C., 17, que guardou o revólver calibre 32 após o crime, foi preso em casa, na manhã de quarta-feira (1), pela Polícia Civil.

No dia do crime, o outro adolescente de 14 anos o levou até a casa da vítima, em sua moto, em um loteamento novo no Jardim Aeroporto.Segundo o investigador Anísio da Silva, da Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Cáceres, o adolescente D. de 17 anos, disse que matou a comerciante, depois que ela lhe disse que já teria encomendado a morte dele. O motivo seria uma suposta agressão dele a filha menor da vítima.

Chegando ao local, ele chamou Rosinéia pelo apelido e quando ela foi em sua direção fez o disparo certeiro. O autor do crime disse que tinha uma única munição na arma. O assassinato foi presenciado pelo filho da vítima, um adolescente de 12 anos.

Em relação ao revólver, disse que já tinha ele há algum tempo. Disse que portava arma para sua segurança, quando ia jogar futebol no bairro, apontado por ele como violento. Depois de autuados pelo homicídio os três foram encaminhados para a Delegacia Especializada do Adolescente (Dea).

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Crianças de 10 anos recebem questão sobre uso de preservativo em escola pública em MT; Vídeo

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Uma questão aplicada em uma atividade de matemática para alunos da 5ª série da Escola Municipal Jardim das Flores, em Alta Floresta (MT), causou indignação entre pais de alunos e levantou debate sobre os limites da abordagem de temas sensíveis no ensino fundamental.

O pai Rodolfo Pedon foi quem expôs o caso nas redes sociais após encontrar, no caderno da filha de 10 anos, uma pergunta que considerou totalmente inapropriada para a idade. A questão dizia o seguinte:

“Se uma pessoa usa preservativos em 80% das relações sexuais e tem 10 relações sexuais por mês, quantas vezes ela usou preservativo? Observe o gráfico.”

No vídeo que viralizou, Rodolfo aparece revoltado.

“Eu estou aqui atônito. Como que uma pessoa tem capacidade de falar sobre quantidade de relações sexuais e uso de preservativo com uma criança de 10 anos?”, desabafou.

O pai afirmou ainda que já formalizou denúncias no Ministério Público Estadual, na Ouvidoria do Município e que pretende procurar pessoalmente a Secretaria Municipal de Educação. Ele também diz ter acionado vereadores da cidade.

“Estou abrindo denúncia contra o professor, contra o diretor e contra a escola, e quantos mais estiverem inseridos nessa papagaiada. E fica aqui a minha revolta como pai”, afirmou em tom indignado.

No mesmo vídeo, ele alertou outros pais a conferirem o conteúdo das mochilas dos filhos e a ficarem atentos ao que está sendo ensinado em sala de aula.

Resposta da prefeitura

Em nota oficial, a Prefeitura de Alta Floresta, por meio da Secretaria Municipal de Educação, classificou o caso como isolado e afirmou que o conteúdo não faz parte do material didático oficial da rede municipal. Segundo o comunicado, o professor envolvido reconheceu a inadequação da conduta.

“A equipe gestora da unidade escolar, juntamente com a Secretaria de Educação, tem tratado a situação com a seriedade que o caso requer”, informou a nota.

Ainda conforme o texto, será instaurado um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta do profissional. A Secretaria também acionou a assessoria pedagógica do município para reforçar orientações a toda a rede de ensino e prevenir situações semelhantes.

“Reafirmamos nosso compromisso com uma educação pública de qualidade, baseada no respeito, na responsabilidade e na construção de um ambiente escolar seguro e alinhado aos valores da nossa comunidade”, conclui a nota.

O caso segue sendo acompanhado por autoridades e pela comunidade escolar. O nome do professor não foi divulgado oficialmente.

Vídeo:

 

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