Municípios

Alta Floresta: revogada lei que aumentou em 85% salário do prefeito

Published

on

A Câmara de Alta Floresta aprovou, ontem, o pedido do prefeito Asiel Bezerra (PMDB) para revogar o aumento de até 85,7% nos salários dele, da vice-prefeita Marinéia Munhoz (PSD) e dos secretários. Consta no documento de revogação que “concede efeito respristinatório (declarada inconstitucional) à lei municipal 2.007/2012, voltando a mesma à vigorar integralmente, assim como os efeitos já produzidos no seu tempo de vigência anterior, com a publicação da lei”.

Ainda de acordo com artigo 4º, “revogam-se as disposições em contrário”. Com isso, o prefeito volta receber cerca de R$ 14 mil mensais. A vice-prefeita e os secretários terão vencimentos de pouco mais de R$ 5,9 mil por mês.

O projeto, de autoria da mesa diretora da câmara, na legislatura passada, foi encaminhado em regime de urgência especial, em dezembro. O reajuste foi aprovado por oito votos favoráveis e três contrários. Com isso, o salário do prefeito passou de R$ 14 mil mensais para cerca de R$ 26 mil nesta gestão. A vice-prefeita e os secretários passaram a receber R$ 8,7 mil por mês.

Leia Também:  ALMT aprova criação de 100 novos cargos na Procuradoria-Geral do Estado

O projeto causou polêmica no município. Os moradores contrários ao aumento nos salários organizam  um abaixo-assinado e coletaram centenas de assinaturas e protocolaram no Ministério Publico Estadual (MPE).

A juíza da 3ª Vara Civil, Anna Paula Gomes de Freitas, determinou a suspensão do projeto de lei que aprovou o aumento de 85,7% nos salários. Constava na decisão da magistrada, que “seriam mantidos os vencimentos em valores anteriores à sua aprovação, sob pena de multa diária fixada em R$ 10 mil e da configuração do crime de desobediência e de apropriação  indébita pelo gestor público”. Ainda cabe recurso da prefeitura.

Conforme Só Notícias já informou, votaram a favor do projeto os vereadores Charles Miranda Medeiros (PR), Emerson Sais Machado (PMDB), Oslen Dias dos Santos (PSDB), Valdecir José dos Santos (PSC) e José Eloi Crestani (PMDB), os ex-vereadores Bernardo Patrício dos Santos (SDD), Paulo Cézar Chardulo (PROS) e Reinaldo de Souza  (PSD). Foram contrários ao reajuste Elisa Gomes Machado (PDT), Silvino Carlos Pires Pereira (PPS) e o ex-vereador Rogério Colicchio dos Santos (PT).

Leia Também:  ALMT aprova criação de 100 novos cargos na Procuradoria-Geral do Estado

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

Municípios

ALMT aprova criação de 100 novos cargos na Procuradoria-Geral do Estado

Published

on

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, em sessão ordinária realizada na quarta-feira (14), o projeto de lei enviado pelo governador Mauro Mendes (União) que prevê a criação de 40 novos cargos efetivos de procurador do Estado e 60 cargos comissionados na estrutura da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). A tramitação ocorreu em regime de urgência.

Com a aprovação, a ampliação da equipe da PGE terá um impacto financeiro estimado em R$ 23,6 milhões por ano aos cofres públicos. Cada procurador nomeado terá salário bruto mensal de R$ 37.745,52, totalizando um custo anual aproximado de R$ 452,9 mil. Com os 40 novos cargos previstos, o gasto apenas com esses servidores efetivos pode chegar a R$ 18,1 milhões por ano.

Já os 60 cargos comissionados, que terão simbologia DGA-4 e remuneração mensal de R$ 7.700,56, representarão um acréscimo de cerca de R$ 5,5 milhões ao ano.

A justificativa apresentada pelo governo para a criação dos cargos é a aposentadoria prevista de 15 procuradores no órgão, além da necessidade de garantir o funcionamento da PGE a médio prazo. Segundo o texto aprovado, a medida visa fortalecer a estrutura do órgão diante das demandas crescentes.

Leia Também:  ALMT aprova criação de 100 novos cargos na Procuradoria-Geral do Estado

A aprovação do projeto ocorre em um momento de ajustes na máquina pública estadual, com destaque para a expansão do quadro funcional em setores estratégicos, o que tem gerado debates sobre o impacto orçamentário e a necessidade de eficiência administrativa.

Jornalista: Mika Sbardelott

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

POLÍTICA MT

POLICIAL

MATO GROSSO

MUNICÍPIOS

MAIS LIDAS DA SEMANA