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Justiça de Mato Grosso obriga prefeito a elaborar planos Diretor e de Mobilidade Urbana

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A Justiça acolheu pedido liminar efetuado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e estabeleceu o prazo de 180 dias para que o município de Colniza, distante 1.114 Km  de Cuiabá, encaminhe à Câmara de Vereadores anteprojeto contendo os planos Diretor e de Mobilidade Urbana.

O descumprimento da decisão implicará em pagamento de multa diária no valor de R$ 1 mil.

A medida adotada pelo Ministério Público tem como objetivo assegurar a definição de diretrizes do desenvolvimento urbano, principalmente no que se refere à posse de terras, já que em Colniza existem muitas propriedades sem registro o que tem motivado conflitos agrários, desmatamento e poluição.

Outro problema crítico diz respeito à ausência de pavimentação das principais vias da cidade.

“A existência do Plano Diretor é condição básica para o município dispor sobre as limitações urbanísticas à propriedade urbana, determinar as obrigações de fazer ou não fazer de proprietário de imóvel urbano, e de estabelecer comportamentos visando ao cumprimento da função social da propriedade”, esclareceu o promotor de Justiça Willian Oguido Ogama.

Ele explica que, conforme o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001), todos os municípios com mais de 20 mil habitantes são obrigados a elaborar o  plano diretor que deve ser integrado ao plano de mobilidade urbana. Em Colniza, a população estimada é de 34.885 habitantes.

“Antes de ingressarmos com a ação, encaminhamos notificação recomendatória ao prefeito alertando sobre a obrigatoriedade, mas não obtivemos nenhuma resposta. A ação civil pública veio ao encontro de algumas das solicitações de Ofício Circular encaminhado pela Procuradoria Especializada em Defesa da Ambiental e Ordem Urbanística que dispõe sobre as ações previstas no Planejamento Estratégico do Ministério Público”, acrescentou o promotor de Justiça.

A decisão liminar que obriga o município de Colniza a elaborar o Plano Diretor e o Plano de Mobilidade Urbana foi proferida ontem (01/03) pelo magistrado  Ricardo Frazon Menegucci no  Processo 2893-98.2016.811.0105, Código Apolo 75756.

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Ativista denuncia descaso com ponte caída em Planalto da Serra, Veja vídeo

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A falta de ações para resolver o problema da ponte desabada em Planalto da Serra, município a 256 km de Cuiabá, tem causado revolta e dificuldades para os moradores locais. O ativista político Fábio Pimentel, em um vídeo publicado nas redes sociais, fez duras críticas à gestão do prefeito Natal Assis (União), destacando o abandono da infraestrutura essencial para a região.

A ponte, que caiu há dois meses, compromete o tráfego e tem gerado sérios transtornos para quem precisa atravessar a área, especialmente em direção a Paranatinga pela MT-020. Sem sinalização adequada ou providências, os moradores têm que se organizar por conta própria para conseguir chegar aos seus destinos, enfrentando riscos e o descaso da administração municipal.

Pimentel não poupou críticas ao prefeito Natal Assis, ironizando a falta de ação e, em tom provocativo, questionando: “Papai fez o quê? Simplesmente nada”. O ativista também mencionou que alguns apoiadores do prefeito o tratam de forma excessivamente favorável, chamando-o de “papai”, o que só aumentou a indignação de muitos.

A denúncia ganhou força nas redes sociais, com diversos internautas cobrando uma resposta urgente da prefeitura, que até o momento ainda não se manifestou oficialmente sobre a situação. A ponte desabada continua sendo um problema crítico para a população local, que espera por uma solução definitiva.

A situação se agrava com o descaso visível e o impacto direto na qualidade de vida dos moradores, que seguem sem uma resposta efetiva para resolver o problema da infraestrutura danificada.

Vídeos:

Jornalista: Mika Sbardelott

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