Municípios

Maria Lúcia é eleita prefeita em Conquista D'Oeste

Published

on

A candidata Maria Lúcia de Oliveira Porto é a prefeita eleita neste domingo (12) em eleição suplementar realizada no município de Conquista D’Oeste (571 km a oeste). Ela recebeu 1.110 votos do total de 2.129 votos válidos, isto é, 52,14% dos votos.

Maria Lúcia representa a coligação “A força vem do nosso povo‘ (PSB; PP; PSC; PR; PDT; PSB; DEM e PSD) e tem como vice-prefeito Daniel de Menezes.

Em segundo lugar ficou o candidato José Carlos de Oliveira, com 47,86% dos votos válidos. Ele representava a coligação ‘Juntos por Conquista‘ (PMDB; PRB; PT; SD; PV e PPS).

Três locais de votação receberam os eleitores de nove seções eleitorais.Segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT), dos 2.165 eleitores aptos a votar, compareceram as urnas 2.129, alcançando o índice de 76,94% de comparecimento no pleito, que ficou a cargo do juízo da 61ª Zona Eleitoral, cuja sede fica em Comodoro.

A chapa majoritária formada por José Carlos e Valdeci José disputaram as Eleições Municipais/2016 – realizadas em outubro do ano passado e obtiveram o maior número de votos (827).

Maria Lúcia também disputou o pleito em outubro de 2016 como candidata a vice-prefeita, porém, a chapa majoritária a qual pertencia foi indeferida, por conta do indeferimento do requerimento de registro de candidatura do candidato a prefeito, Walmir Guse por inelegibilidade.

A eleição suplementar ocorreu porque nas Eleições Municipais de 2016, das três coligações que apresentaram chapa majoritária, uma foi deferida e duas foram indeferidas pelo Juiz da 61º Zona Eleitoral. Essas chapas recorreram ao pleno do TRE-MT e concorreram às eleições na situação ‘indeferido com recurso‘, ou seja, sub-judice. Nesta condição, a confirmação dos votos recebidos nas urnas dependia da modificação da decisão judicial em instância superior (TRE ou TSE).

A chapa majoritária apresentada pela Coligação ‘Juntos por Conquista‘, formada por José Carlos (candidato a prefeito) e Valdecir José Ferreira (candidato a vice-prefeito) foi deferida pelo juiz da 61ª ZE. Os 827 votos obtidos pela chapa foram considerados válidos.

Já a chapa majoritária apresentada pela Coligação ‘Trabalho e Competência é o que Faz a Diferença‘ (PSDB/PP/PDT/PSC/PR/DEM/PSB/PSDB e PSD) foi indeferida. O juiz eleitoral indeferiu o registro da candidatura de Walmir Guse (candidato a prefeito), por inelegibilidade e deferiu o registro de Maria Lúcia de Oliveira Porto (candidata a vice-prefeita).

Walmir chegou a recorrer da decisão no TRE, porém, protocolizou desistência do recurso, antes mesmo do julgamento. A decisão que indeferiu a candidatura de Walmir transitou em julgado no dia 12 de outubro de 2016 e os 818 votos obtidos pela chapa foram anulados pela Justiça Eleitoral.

Também foi indeferida pelo juiz da 61º Zona Eleitoral a chapa majoritária apresentada pela Coligação ‘Rumo ao Novo‘ (PPS e PV). Neste caso, o magistrado deferiu a candidatura de Fabio Herbert de Souza (candidato a prefeito) e indeferiu de Aldeir Farias Simões (vice-prefeito), por este ter se desincompatibilizado do cargo público que exercia após o prazo legal.

Aldeir recorreu ao TRE, onde o Pleno negou provimento ao recurso e manteve o indeferimento. Aldeir chegou a interpor embargos de declaração, porém, pediu desistência e, desta forma, a decisão que indeferiu sua candidatura transitou em julgado no dia 16 de outubro de 2016. Neste caso, os 554 votos obtidos também foram anulados judicialmente

Como a soma dos votos obtidos pelas duas chapas que tiveram os votos anulados ultrapassa a marca de 50% dos votos válidos no município, faz-se necessária nova eleição, conforme previsto no artigo 224 do Código Eleitoral.

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

Municípios

Crianças de 10 anos recebem questão sobre uso de preservativo em escola pública em MT; Vídeo

Published

on

Uma questão aplicada em uma atividade de matemática para alunos da 5ª série da Escola Municipal Jardim das Flores, em Alta Floresta (MT), causou indignação entre pais de alunos e levantou debate sobre os limites da abordagem de temas sensíveis no ensino fundamental.

O pai Rodolfo Pedon foi quem expôs o caso nas redes sociais após encontrar, no caderno da filha de 10 anos, uma pergunta que considerou totalmente inapropriada para a idade. A questão dizia o seguinte:

“Se uma pessoa usa preservativos em 80% das relações sexuais e tem 10 relações sexuais por mês, quantas vezes ela usou preservativo? Observe o gráfico.”

No vídeo que viralizou, Rodolfo aparece revoltado.

“Eu estou aqui atônito. Como que uma pessoa tem capacidade de falar sobre quantidade de relações sexuais e uso de preservativo com uma criança de 10 anos?”, desabafou.

O pai afirmou ainda que já formalizou denúncias no Ministério Público Estadual, na Ouvidoria do Município e que pretende procurar pessoalmente a Secretaria Municipal de Educação. Ele também diz ter acionado vereadores da cidade.

“Estou abrindo denúncia contra o professor, contra o diretor e contra a escola, e quantos mais estiverem inseridos nessa papagaiada. E fica aqui a minha revolta como pai”, afirmou em tom indignado.

No mesmo vídeo, ele alertou outros pais a conferirem o conteúdo das mochilas dos filhos e a ficarem atentos ao que está sendo ensinado em sala de aula.

Resposta da prefeitura

Em nota oficial, a Prefeitura de Alta Floresta, por meio da Secretaria Municipal de Educação, classificou o caso como isolado e afirmou que o conteúdo não faz parte do material didático oficial da rede municipal. Segundo o comunicado, o professor envolvido reconheceu a inadequação da conduta.

“A equipe gestora da unidade escolar, juntamente com a Secretaria de Educação, tem tratado a situação com a seriedade que o caso requer”, informou a nota.

Ainda conforme o texto, será instaurado um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta do profissional. A Secretaria também acionou a assessoria pedagógica do município para reforçar orientações a toda a rede de ensino e prevenir situações semelhantes.

“Reafirmamos nosso compromisso com uma educação pública de qualidade, baseada no respeito, na responsabilidade e na construção de um ambiente escolar seguro e alinhado aos valores da nossa comunidade”, conclui a nota.

O caso segue sendo acompanhado por autoridades e pela comunidade escolar. O nome do professor não foi divulgado oficialmente.

Vídeo:

 

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

POLÍTICA MT

POLICIAL

MATO GROSSO

MUNICÍPIOS

MAIS LIDAS DA SEMANA