OBRAS DO BRT

Obras do BRT interditam dois cruzamentos da Avenida do CPA a partir de sábado

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Dois importantes cruzamentos da Avenida Historiador Rubens de Mendonça, a conhecida Avenida do CPA, serão interditados a partir deste sábado (10) para a continuidade das obras do BRT em Cuiabá. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), que prevê duração de cerca de duas semanas para a interdição.

Os bloqueios temporários vão afetar os dois acessos ao Centro Político Administrativo: tanto a entrada, na esquina com a Jucemat, quanto a saída, na esquina do Senac. Embora ainda seja possível acessar ou sair do Centro Político por essas vias, a manobra não poderá ser feita a partir da pista sentido Centro-bairro da Avenida do CPA.

Segundo a Sinfra, a interdição é necessária para a concretagem do pavimento nesses pontos, e o prazo está relacionado ao tempo de cura do concreto, essencial para garantir a qualidade e durabilidade da obra.

Desvios

Durante o período de interdição, motoristas que seguem pela Avenida do CPA no sentido bairro-centro devem acessar a Avenida Leônidas Mendes (em direção ao bairro Morada do Ouro), fazer o retorno em frente ao posto de gasolina e, então, cruzar a pista.

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Já quem estiver no Centro Político e quiser seguir no sentido bairro, deverá fazer o retorno na Avenida Argélia, ao lado do Shopping Pantanal.

A ação contará com o apoio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), que irá orientar o tráfego e atualizar os bloqueios em tempo real pelo aplicativo Waze, facilitando a identificação de rotas alternativas.

Obra do BRT

A concretagem está sendo realizada pelo Consórcio BRT, dentro do acordo firmado com o Governo de Mato Grosso para a retomada e conclusão das obras. O projeto do BRT foi inicialmente orçado em R$ 463 milhões, mas até o momento apenas 18% da obra foi executada.

Uma das alternativas em discussão para acelerar os trabalhos em trechos críticos — como nas avenidas Prainha e XV de Novembro, que passam sobre o canal da Prainha — é o “fatiamento” emergencial das licitações entre três empresas diferentes.

As obras fazem parte de um pacote de mobilidade urbana prometido para melhorar o sistema de transporte público na Grande Cuiabá.

Jornalista: Mika Sbardelott

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ATÉ ZUNIL

Câmara de Cuiabá desiste de brigar na Justiça e vai pagar salários a vereadores acusados de corrupção

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Mesmo afastados por suspeita de receber propina de construtora, os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB) continuarão recebendo seus salários pagos com dinheiro público — e com a bênção da própria Câmara de Cuiabá.

A presidente da Casa, vereadora Paula Calil (PL), decidiu abrir mão de recorrer da decisão judicial que garantiu os vencimentos dos parlamentares, alvos da Operação Perfídia, deflagrada pela Polícia Civil. A investigação aponta que ambos teriam negociado vantagens indevidas em contratos públicos.

A justificativa da presidente para não lutar contra o pagamento aos afastados foi tão direta quanto polêmica:

“Concordo que é imoral, mas é legal.”

A declaração foi feita nesta quarta-feira (12), após nova pressão sobre a presidência da Câmara por aceitar, de forma passiva, a decisão da Justiça.

“Esta Casa não está inerte. Nós nos reunimos com a assessoria jurídica e com a Procuradoria e chegamos a um consenso. Como já existe jurisprudência, e até que seja provado se eles são culpados ou inocentes, decidimos não recorrer”, disse Paula Calil.

Investigados, afastados… e bem pagos

A decisão beneficia dois parlamentares alvo de investigação por corrupção ativa e passiva, suspeitos de participar de um esquema de pagamento de propina ligado a uma construtora que firmava contratos com a Prefeitura de Cuiabá.

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Ambos estão afastados do cargo por decisão judicial, mas continuam recebendo salários bancados pelos cofres públicos — algo que, segundo Paula Calil, a Câmara já teve que fazer no passado, de forma retroativa, após perder na Justiça.

O recuo da presidente da Casa causou revolta entre servidores e parte da opinião pública, mas ela segue firme em sua posição.

“A Câmara respeita as decisões judiciais. E, para evitar prejuízo ainda maior aos cofres públicos, como pagamento com juros e correções, decidimos acatar”, reforçou.

Decisão que revolta

A decisão judicial que garantiu o salário aos afastados foi proferida em maio, sob o argumento de que o afastamento não anula os direitos trabalhistas dos parlamentares, mesmo com as graves suspeitas.

Chico 2000 e Sargento Joelson foram flagrados em conversas interceptadas pela Polícia negociando vantagens com empresários. Apesar disso, seguem oficialmente apenas “afastados”, sem condenação definitiva — o que abre brecha para decisões como essa.

A Câmara, por sua vez, optou por não lutar, preferindo abrir mão de recorrer, mesmo diante da indignação da população cuiabana. A conta, como sempre, será paga pelo contribuinte.

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Jornalista: Mika Sbardelott

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