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Thelma exige respeito de prefeito de Campo Verde

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A prefeita de Chapada dos Guimarães, Thelma de Oliveira, foi surpreendida esta semana com a entrada do prefeito de Campo Verde na Mata Grande, antes que a polêmica sobre a lei que determina novos limites para os municípios seja resolvida.

Na opinião da prefeita, ele foi desrespeitoso e antiético ao fazer reuniões na comunidade sem ter pelo menos entrado em contato com ela. A situação ainda não foi definida e é necessária uma transição, já que Chapada tem escola, posto de saúde e funcionários trabalhando na comunidade.

No entanto, o plano de governo da nova gestão contempla e pretende dar maior atenção a zona rural do município.A Secretaria de Planejamento do Estado está reunindo todos os prefeitos envolvidos para tratar do assunto, mas parece que o prefeito de Campo Verde decidiu se adiantar e tomar posse da comunidade, antes mesmo de entrarem em acordo.Chapada dos Guimarães perdeu 15 mil hectares na região da Mata Grande, onde mantém estrutura de atendimento na saúde e educação. A região foi abandonada pela gestão anterior e a comunidade carece de melhor assistência.

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A prefeita não acha justo perder território, sem a oportunidade de corrigir e ajustar o rumo das ações do poder público nas comunidades carentes do interior. Por isso, Thelma de Oliveira lamenta a atitude do prefeito de Campo Verde e destaca que é necessário fazer pelo menos uma transição.

Chapada dos Guimarães, além de lutar na justiça para recuperar essa área, não vai abrir mão de ser ressarcida pelos prejuízos que essa nova divisão representa para o município em termos de arrecadação e equipamentos.

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Mesmo com suspeita de contas irregulares, Justiça libera eleição no Shopping Popular

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O desembargador Luiz Octávio Saboia Ribeiro, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), autorizou liminarmente a realização da eleição da nova diretoria do Shopping Popular de Cuiabá, marcada para esta segunda-feira (28).

A decisão reverteu a suspensão imposta pelo juiz Pierro de Faria Mendes, da 5ª Vara Cível de Cuiabá, que atendeu a pedido da associada Benedita Florência da Silva. Ela alegou que a atual gestão, comandada pelo ex-vereador Misael Galvão, não prestou contas dos valores arrecadados ao longo dos anos.

Em recurso apresentado pela Associação dos Camelôs do Shopping Popular, presidida por Misael, foi argumentado que o estatuto prevê a prestação de contas apenas ao fim do mandato, em 6 de maio de 2025 — portanto, após a eleição. A defesa também ressaltou que documentos essenciais para a prestação de contas foram destruídos no incêndio ocorrido em 15 de julho de 2024.

Além disso, a entidade alertou que a suspensão da eleição poderia gerar uma situação de “vacância administrativa” a partir de maio de 2025.

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Ao analisar o caso, o desembargador reconheceu que, apesar da falta de prestação de contas de exercícios anteriores, a suspensão da eleição não guarda relação direta com o mérito da ação principal.

“Embora reconheça a existência de irregularidade na ausência de prestação de contas tempestiva (principalmente referente ao exercício de 2023), não verifico na exordial qualquer pedido de mérito que justifique e/ou possua correlação com o pedido de suspensão das eleições”, afirmou o magistrado.

Ele ainda destacou que a suspensão gerou “um cenário de insegurança e instabilidade” dentro da associação.

“Ao suspender a eleição, sem, contudo, impedir especificamente a participação de candidatos eventualmente envolvidos nas contas pendentes, por exemplo, produziu-se um efeito desproporcional e descompassado com a finalidade do processo de prestação de contas.”

Com isso, o magistrado deferiu o pedido e autorizou o prosseguimento da eleição na data prevista.

“Diante do exposto, defiro a tutela de urgência para suspender os efeitos da decisão agravada, autorizando a continuidade do processo eleitoral da associação agravante na data prevista, resguardando-se, assim, a regularidade e a continuidade administrativa da entidade”, diz trecho do documento.

Jornalista: Mika Sbardelott

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