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Vice de Lucas do Rio Verde pede para ter mais espaço na Prefeitura

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O embate político entre o prefeito Luiz Binotti (PSD) e o vice Silvio Favero (DEM) teve um novo capítulo durante a abertura dos trabalhos legislativos do município, ontem à noite. “Sempre vimos Lucas do Rio Verde nos jornais pelo seu desenvolvimento. Ultimamente vemos Lucas nas manchetes policiais. Quem está perdendo com isso é a população, a cidade”, declarou o vice-prefeito após a sessão de abertura da câmara.

Favero ressaltou que está à disposição de Binotti quando o mesmo achar necessário. Ele também pediu mudanças em leis após questionar a posição de um vice-prefeito. “Gostaria que estas leis mudassem. Para eleger um prefeito precisa de um vice. Quando o prefeito ganha, o vice não serve para nada. A lei orgânica do município e a Constituição Federal deveria amparar os vices para que exercessem cargos sem remuneração, pois ele também faz um compromisso com a população”.

O vice-prefeito disse que não recebeu nenhum comunicado do prefeito e tudo que ficou sabendo foi pela imprensa.

No final do mês passado, o prefeito Luiz Binotti explicou os motivos que o levaram a romper politicamente com o vice Silvio Favero. Em linhas gerais, o gestor municipal citou que havia uma “incompatibilidade de ideias” entre eles dois. “Desde a campanha percebemos a incompatibilidade de ideias. Reunimos o grupo e conversamos, mas as coisas continuavam. Não foi uma decisão precipitada. Não é fácil falar sobre o assunto. A minha vontade era ter o vice atuando e trabalhando junto. Porém, se continuássemos a população perderia. Há uma incompatibilidade de ideias e da forma de se fazer gestão”.

Binotti disse ainda que o caso não pode ser tomado como algo extraordinário. Ele afirmou que Favero continuará sendo seu vice e será solicitado para exercer sua função quando for convocado – ou seja, apenas quando o titular do cargo precisar se ausentar.

 

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Crianças de 10 anos recebem questão sobre uso de preservativo em escola pública em MT; Vídeo

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Uma questão aplicada em uma atividade de matemática para alunos da 5ª série da Escola Municipal Jardim das Flores, em Alta Floresta (MT), causou indignação entre pais de alunos e levantou debate sobre os limites da abordagem de temas sensíveis no ensino fundamental.

O pai Rodolfo Pedon foi quem expôs o caso nas redes sociais após encontrar, no caderno da filha de 10 anos, uma pergunta que considerou totalmente inapropriada para a idade. A questão dizia o seguinte:

“Se uma pessoa usa preservativos em 80% das relações sexuais e tem 10 relações sexuais por mês, quantas vezes ela usou preservativo? Observe o gráfico.”

No vídeo que viralizou, Rodolfo aparece revoltado.

“Eu estou aqui atônito. Como que uma pessoa tem capacidade de falar sobre quantidade de relações sexuais e uso de preservativo com uma criança de 10 anos?”, desabafou.

O pai afirmou ainda que já formalizou denúncias no Ministério Público Estadual, na Ouvidoria do Município e que pretende procurar pessoalmente a Secretaria Municipal de Educação. Ele também diz ter acionado vereadores da cidade.

“Estou abrindo denúncia contra o professor, contra o diretor e contra a escola, e quantos mais estiverem inseridos nessa papagaiada. E fica aqui a minha revolta como pai”, afirmou em tom indignado.

No mesmo vídeo, ele alertou outros pais a conferirem o conteúdo das mochilas dos filhos e a ficarem atentos ao que está sendo ensinado em sala de aula.

Resposta da prefeitura

Em nota oficial, a Prefeitura de Alta Floresta, por meio da Secretaria Municipal de Educação, classificou o caso como isolado e afirmou que o conteúdo não faz parte do material didático oficial da rede municipal. Segundo o comunicado, o professor envolvido reconheceu a inadequação da conduta.

“A equipe gestora da unidade escolar, juntamente com a Secretaria de Educação, tem tratado a situação com a seriedade que o caso requer”, informou a nota.

Ainda conforme o texto, será instaurado um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta do profissional. A Secretaria também acionou a assessoria pedagógica do município para reforçar orientações a toda a rede de ensino e prevenir situações semelhantes.

“Reafirmamos nosso compromisso com uma educação pública de qualidade, baseada no respeito, na responsabilidade e na construção de um ambiente escolar seguro e alinhado aos valores da nossa comunidade”, conclui a nota.

O caso segue sendo acompanhado por autoridades e pela comunidade escolar. O nome do professor não foi divulgado oficialmente.

Vídeo:

 

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