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Apesar da intervenção federal, medo toma conta do município de Serra

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Mesmo com a intervenção das Forças Armadas e da Força Nacional, os moradores da Serra, no Espírito Santo, não se sentem seguros. O município, de quase 500 mil habitantes, lidera o ranking das cidades com mais mortes no Estado – um total de 36, das 158 registradas desde que tiveram início os motins da Polícia Militar até as 17h desta quinta-feira, 16. Os dados são do Sindicato dos Policiais Civis do Estado.

Nesta quinta, um soldado da Polícia Militar do Espírito Santo de 22 anos, foi morto com 14 tiros. André Monteiro dos Santos estava de folga e saiu com a mulher de uma academia quando foi abordado por dois bandidos em uma moto. A dupla anunciou o assalto e um deles portava uma faca. O PM reagiu, mas a namorada o impediu que atirasse. A arma caiu, um dos bandidos pegou a pistola e atirou contra a vítima. Até a noite desta quinta ninguém foi encontrado.

O bairro com o maior número de homicídios foi o de Morada de Laranjeiras, com 6 mortes. O comerciante Edinei Andrade, de 40 anos, dono de uma lanchonete e de um restaurante em um bairro próximo da região, não abriu os estabelecimentos em horário normal desde que os motins começaram. Teve prejuízos e se sente refém dos criminosos.

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“Não existe nenhuma polícia, Exército ou Força Nacional aqui. Nem de dia e a noite. A gente está entregue aos bandidos de uma forma absurda. O comercio não voltou direito, pois quando passa das 18h, fechamos as portas. De dia ainda arriscamos, mas até quando vai ser assim, eu não sei. Tive de suspender o tradicional festival de caldos, com medo de assaltos e tiroteios aqui na região. É pisar fora de casa que você vê tiros. Somos reféns” disse Andrade.

Vítima de assalto, a empresária Regiane de Lurdes, de 34 anos, foi rendida na última sexta-feira, 10, no bairro Colina de Laranjeiras. De acordo com ela, é uma região onde os roubos estão constantes e não há policiamento. “É difícil a gente sair de casa. Se eu coloco o rosto para fora da janela, já entro em pânico. Qualquer barulho me deixa assustada”.

A Secretaria Estadual de Segurança Pública informou que quem realiza os patrulhamentos nos municípios é o Exército. Já o Exército Brasileiro, não respondeu sobre o policiamento na região.

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STF dá ‘ok’ para maconha pessoal, mas com regras

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CNJ

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, sem maiores surpresas, manter a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal, fixando a quantidade de 40 gramas para garantir que os usuários não sejam confundidos com traficantes. A decisão foi tomada de forma rápida e virtual, sem a necessidade de muita agitação, na última sexta-feira (14), com todos os ministros, como esperado, acompanhando o voto do relator, Gilmar Mendes, que rejeitou os recursos da Defensoria Pública e do Ministério Público de São Paulo, que tentaram esclarecer um julgamento já finalizado em julho do ano passado.

Embora o Supremo tenha dado a “liberdade” para que ninguém seja preso por portar até 40 gramas de maconha, a diversão tem limites. Fumar a droga em público continua sendo um comportamento proibido, sem espaço para festejar. A decisão do STF mantém as penas alternativas para os usuários, como advertência, curso educativo e, claro, a famosa prestação de serviços comunitários — mas nada de prisão, porque quem consome maconha não deve pagar por isso com a prisão, mas com sua consciência. E se alguém for flagrado com seis plantas de maconha? Nenhuma consequência penal, mas… cuidado com o que faz com a balança.

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Jornalista: Alex Garcia

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