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Apesar de homenagens, professor brasileiro ganha mal e sofre mais violência

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O vídeo de um professor surpreendido com um “corredor de aplausos” em seu último dia numa escola pública de São Paulo levou muitos leitores da internet a compartilhar histórias de educadores que marcaram suas vidas.

Mas a homenagem a Luiz Antônio Jarcovis, que dava aula de Ciências na Escola Estadual Almirante Custódio José de Mello, também motivou comentários sobre as dificuldades vivenciadas por professores brasileiros.

Para que se destaquem, muitos deles têm de enfrentar uma série de obstáculos, como baixos salários, longas jornadas de trabalho e até o risco de agressões frequentes.

Em estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo que agrega 34 economias avançadas ou emergentes, o Brasil desponta como um dos países mais hostis para professores de escolas públicas.

Segundo a pesquisa Um Olhar sobre a Educação 2016, que compara a situação da educação em 45 países, professores brasileiros dos ensinos médio e fundamental recebem menos da metade do que a média dos países membros da OCDE.

O salário médio da categoria no Brasil é de US$ 12,3 mil ao ano (R$ 38,6 mil), valor também inferior ao de outras nações latino-americanas como Chile, Colômbia e México.

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Além disso, professores brasileiros são, entre todos os países do estudo, os que trabalham mais semanas ao ano.

No Brasil, eles lecionam em média 42 semanas anuais, enquanto a média da OCDE são 40 semanas no pré-primário e 37 nos cursos técnicos.

Padrões escandinavos

Em compensação, professores universitários em instituições federais públicas no Brasil recebem entre US$ 40 mil e US$ 76 mil ao ano (de R$ 125,5 mil a R$ 238,6 mil), valor mais elevado do que em vários países da OCDE e equivalente ao de países escandinavos, como Finlândia, Suécia e Noruega.

O Brasil gasta US$ 13,5 mil (cerca de R$ 42,4 mil) por aluno universitário ao ano, índice próximo à média da OCDE (US$ 15,8 mil).

Por outro lado, o gasto do Brasil com cada aluno do ensino fundamental ou médio, US$ 3,8 mil ao ano (cerca de R$ 11,9 mil), é menos da metade da média da OCDE (US$ 8,5 mil no fundamental e US$ 9,8 mil no médio).

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Agressões e intimidações

Outra pesquisa da OCDE pôs o Brasil na liderança de um ranking sobre violência nas escolas.

Em 2014, a organização entrevistou mais de 100 mil professores e diretores de escola em 34 países. No Brasil, 12,5% dos educadores ouvidos disseram sofrer agressões verbais ou intimidações de alunos ao menos uma vez por semana.

A média entre todos os países foi de 3,4%.

Em alguns deles, como Coreia do Sul, Malásia e Romênia, o índice foi zero.

O estudo revelou ainda que 12,6% dos professores no Brasil acreditam que sua profissão é valorizada. A média geral foi de de 31%.

Nesse indicador, o Brasil ficou à frente de países tidos como mais avançados em educação, como França e Suécia. Nas duas nações, apenas 4,9% dos professores disseram que são devidamente valorizados.

Os líderes da lista foram Malásia (83,8%), Cingapura (67,3%) e Coreia do Sul (66,5%).

 

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Mercado pretendia usar carne podre com larvas para produção de linguiça e charque

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Reprodução internet

Em um cenário chocante e de total descaso com a saúde pública, a DECON (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) desmantelou um mercado clandestino no Bairro Itamaracá, em Campo Grande, onde carnes contaminadas com larvas e vacinas para animais adulteradas eram armazenadas ao lado de produtos impróprios para consumo humano. A fiscalização revelou um verdadeiro laboratório do terror alimentar, com mais de uma tonelada de carne estragada, linguiças sem qualquer selo de certificação e até corações de boi e frios podres sendo vendidos como se fossem frescos!

Os medicamentos foram encaminhados pela Vigilância Sanitária para serem destruídos conforme as normas de segurança.

O dono do local, de 51 anos, foi preso após a operação que apreendeu 1.081 quilos de carne bovina, 212 kg de linguiça artesanal, 272 kg de carne de porco estragada e até 538 kg de peixes congelados com vísceras ainda intactas. Mas o pior veio quando as autoridades encontraram vacinas de bovinos, equinos e até para cachorros sendo guardadas em câmaras frias junto com as carnes – algumas, inclusive, abertas e sem qualquer controle sanitário!

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O comerciante aguarda sua audiência de custódia, enquanto a carne foi descartada e as vacinas, encaminhadas para a Vigilância Sanitária para serem destruídas de acordo com normas de segurança. Uma verdadeira tragédia alimentar que coloca em risco milhares de vidas!

Jornalista: Alex Garcia

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