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Após mais de 7 horas, cirurgia de Bolsonaro segue sem previsão de término

Ex-presidente está há mais de 7 horas no centro cirúrgico em Brasília; procedimento pode se estender até a noite

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue internado no Hospital DF Star, em Brasília, onde está há mais de 7 horas em cirurgia para tratar um quadro de suboclusão intestinal — uma obstrução parcial do intestino que dificulta a passagem de gases e fezes.

A operação, que teve início por volta das 10h deste domingo (13), foi classificada como uma laparotomia exploradora, voltada à liberação de aderências intestinais e à reconstrução da parede abdominal.

Por volta das 13h30, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou, por meio das redes sociais, que a equipe médica alertou a família sobre a gravidade do quadro.
“A equipe médica nos informou que será uma cirurgia longa, pois ele [Bolsonaro] está com muitas aderências”, escreveu.

As aderências intestinais são resultado das múltiplas cirurgias às quais Bolsonaro foi submetido desde o atentado a faca durante a campanha presidencial de 2018. Segundo o médico Cláudio Birolini, que já acompanhou o ex-presidente, essas aderências têm sido recorrentes, mas desta vez, o quadro “parece mais grave do que os anteriores”.

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A GloboNews apurou que a cirurgia pode se estender até o fim da tarde e, possivelmente, invadir a noite.

Transferência de urgência

Bolsonaro foi transferido em uma UTI aérea na noite de sábado (12), de Natal (RN) para Brasília, após passar mal durante um evento do PL na cidade de Santa Cruz, na última sexta-feira (11). Inicialmente, ele foi atendido em uma unidade local e, depois, levado de helicóptero à capital potiguar, onde foi decidido o encaminhamento à capital federal.

Neste domingo, antes da cirurgia, o Hospital DF Star divulgou que o ex-presidente passou por uma nova avaliação médica e exames laboratoriais, que confirmaram a persistência do quadro, mesmo após tentativas clínicas de estabilização, como jejum, sonda gástrica e hidratação intravenosa.

A decisão pela cirurgia foi tomada em conjunto pelas equipes médicas que acompanham Bolsonaro.

Novas atualizações sobre o estado de saúde do ex-presidente são aguardadas para as próximas horas.

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Por ordem de Alexandre de Moraes, Collor é preso em Maceió

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O ex-presidente da República Fernando Collor de Mello foi preso na madrugada desta sexta-feira (25) em Maceió (AL), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão ocorre após o STF rejeitar os últimos recursos da defesa contra a condenação do político a 8 anos e 10 meses de prisão, em um desdobramento da Operação Lava Jato.

Collor foi detido por volta das 4h no aeroporto de Maceió, quando se preparava para embarcar para Brasília. Segundo a Polícia Federal, ele seguirá custodiado na Superintendência da PF na capital alagoana, até que o Supremo defina o local definitivo para o cumprimento da pena.

Na decisão, Moraes classificou os recursos apresentados pela defesa como “meramente protelatórios” e determinou o cumprimento imediato da pena. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, convocou uma sessão extraordinária em plenário virtual para esta sexta-feira, das 11h às 23h59, para que os demais ministros analisem a decisão.

Condenação por corrupção e lavagem de dinheiro

Collor foi condenado em 2023 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusado de receber cerca de R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014, por meio de contratos fraudulentos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. O dinheiro teria sido pago para favorecer a empreiteira UTC Engenharia.

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A condenação também alcançou os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos. No caso de Collor, a denúncia original da Procuradoria-Geral da República incluía também os crimes de organização criminosa, peculato e obstrução de Justiça — mas parte das acusações foi descartada ou considerada prescrita pelo Supremo ao longo do processo.

O caso foi julgado no STF porque, na época da denúncia, Collor ainda era senador pelo PTB de Alagoas.

Terceiro ex-presidente preso desde a redemocratização

Fernando Collor é o terceiro ex-presidente a ser preso após a redemocratização do país, ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (preso entre 2018 e 2019) e Michel Temer (preso preventivamente em 2019). Em nota, a defesa de Collor confirmou a prisão e disse que o ex-presidente está “custodiado na Superintendência da Polícia Federal em Maceió”.

Trajetória política

Nascido no Rio de Janeiro em 1949, Fernando Collor fez carreira política em Alagoas. Foi prefeito de Maceió, deputado federal e governador do estado. Em 1989, venceu as primeiras eleições diretas para a Presidência após a ditadura militar, ficando conhecido como o “caçador de marajás”.

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Seu governo, entretanto, ficou marcado pelo Plano Collor — que confiscou parte das poupanças dos brasileiros — e por denúncias de corrupção, reveladas por seu irmão, Pedro Collor, envolvendo o tesoureiro PC Farias. Collor sofreu um processo de impeachment em 1992, renunciando ao cargo antes da cassação.

Nos anos 2000, voltou à política como senador por Alagoas, cargo que ocupou por 16 anos, até 2023.

Jornalista: Mika Sbardelott

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