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Casa de repouso é interditada e funcionários presos; VEJA CAUSA

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No último domingo (07), uma clínica repouso para idosos foi interditada após denuncia por maus-tratos. O crime ocorreu na Casa de Repouso Laço de Ouro, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil recebeu a denuncia e ouviu relato dos estagiários que confirmaram o fato. . Ao chegar ao estabelecimento, os policiais encontraram o local em péssimo estado, inclusive com idosos com fome.

Segundo informações, os próprios parentes das vítimas tinham dificuldade em visitar o familiar. Três pessoas foram presas em flagrante: a dona da casa de repouso, Vanessa da Silva Ferro, e dois funcionários, Manoel Alves Paulino e Rafael Venâncio. A autuação foi pelos crimes de tortura, seqüestro, cárcere privado e maus-tratos.

Um paciente foi transferido em estado grave para a UPA de Campo Grande, com úlcera por pressão (lesões na pele por ficar muito tempo numa mesma posição). Outro idoso foi levado para o Hospital Municipal Rocha Faria. Há suspeitas de que ele tenha uma infecção. O paciente foi hospitalizado para a realização de mais exames. Os demais idosos passaram por triagem, mas não houve necessidade de transferi-los para uma unidade de saúde. 

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O caso foi denunciado por estagiários que trabalham na casa de repouso. Um deles teria ouvido o relato de um idoso cadeirante de que ele já havia recebido um tapa no rosto de um dos funcionários. A Laço de Ouro tinha um alvará vencido desde 2015, e um pedido de 2021 para renovação, que não foi atendido.

A Polícia Civil também vai investigar denúncias de que a clínica medicava os idosos com remédios controlados para mantê-los dopados. Os responsáveis também podem responder por tráfico de drogas.

 

Jornalista: Fabiane Serra

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Mulher que levou morto a banco em 2020 entra na Justiça e ganha pensão

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Uma mulher acusada de levar o cadáver do então marido, de 92 anos, a uma agência bancária de Campinas (SP), conseguiu o direito de receber pensão e ainda se livrou de uma denúncia. Ela teria levado o corpo ao local para sacar dinheiro da conta dele.

O caso aconteceu em outubro de 2020 e envolve Josefa de Souza Mathias, hoje com 61 anos. Na época, Laércio Della Colleta, companheiro com quem vivia há mais de uma década, foi levado pela mulher a uma agência do Banco do Brasil no centro da cidade. O idoso estava em uma cadeira de rodas, com um lenço amarrado na cintura.

Na época, Josefa afirmou que levou Laércio ao banco para realizar prova de vida e, assim, conseguir a senha da conta bancária do companheiro. Segundo a mulher, na manhã daquele dia (2 de outubro), ele ainda estava vivo e passou mal dentro da agência. Em seguida, ele veio a óbito.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e tentou reanimá-lo, mas ele já estava morto. Ainda, dois vizinhos acompanharam o casal até o banco e afirmaram que o idoso se queixou de dor antes de sair de casa e que começou a “babar” e “ficar amarelo” no caminho até a agência, mas Josefa decidiu não o levar ao hospital.

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No entanto, o exame pericial apontou que Laércio havia morrido na noite anterior.

A polícia também desconfiou de Josefa, segundo testemunhas. Ao chegar na agência, ela subiu para o segundo andar e tentou desbloquear a senha, enquanto o idoso estava debilitado na cadeira de rodas. A mulher também não teria apresentado uma procuração para movimentar a conta em nome dele.

Em depoimento à polícia, ela apresentou duas versões. Na primeira, Josefa disse que ela e Laércio conversaram na manhã em que foram a agência. Na segunda, ela disse que o diálogo aconteceu na noite anterior. Por conseguinte, ela foi indiciada por estelionato e vilipêndio de cadáver (desprezar ou humilhar corpo).

Direito a pensão

Em janeiro de 2021, a promotora Daniela Merino, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), pediu o arquivamento do caso. Ela alegou que Laércio teve morte natural e Josefa “jamais conseguiria movimentar a conta da vítima” porque a companheira do falecido não tinha uma procuração para isso, o que foi reconhecido pelo banco. As informações são do Metrópoles.

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“Trata-se, então, de crime de furto mediante fraude cuja consumação, da forma como pretendia a investigada, se mostra impossível”, destacou a promotora.

Merino ressaltou ainda o fato de Laércio não ter herdeiros e Josefa ter firmado união estável com ele um ano antes, deixando ela como beneficiária do dinheiro na conta do idoso.

A Promotoria também descartou a acusação de crime de vilipêndio de cadáver, justificando que, “apesar de reprovável”, a conduta de Josefa “não caracteriza crime”. ‘O cadáver foi transportado, mas nenhum outro ato de ultraje foi praticado”.

A denúncia então foi retirada e Josefa entrou com uma ação na Justiça, garantindo o pagamento de uma pensão por morte, de R$ 5,8 mil. Ela ainda recebeu um retroativo de R$ 191 mil.

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Fonte: Nacional

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