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Delação da Odebrecht atingiria MT

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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmén Lucia, homologou delação premiada de 77 executivos da empreiteira Odebrecht. Nas revelações, está a confissão de caixa 2 e pagamento de propinas para vencer licitações.

Os documentos entregues pelos Executivos estão relacionados ao período de 2000 a 2016, o que abrange quatro eleições presidenciais e também de governador e senador.

Nos bastidores, se comenta que foram delatados políticos renomados de Mato Grosso com longos e recentes mandatos no Congresso Nacional.

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Por ordem de Alexandre de Moraes, Collor é preso em Maceió

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O ex-presidente da República Fernando Collor de Mello foi preso na madrugada desta sexta-feira (25) em Maceió (AL), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão ocorre após o STF rejeitar os últimos recursos da defesa contra a condenação do político a 8 anos e 10 meses de prisão, em um desdobramento da Operação Lava Jato.

Collor foi detido por volta das 4h no aeroporto de Maceió, quando se preparava para embarcar para Brasília. Segundo a Polícia Federal, ele seguirá custodiado na Superintendência da PF na capital alagoana, até que o Supremo defina o local definitivo para o cumprimento da pena.

Na decisão, Moraes classificou os recursos apresentados pela defesa como “meramente protelatórios” e determinou o cumprimento imediato da pena. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, convocou uma sessão extraordinária em plenário virtual para esta sexta-feira, das 11h às 23h59, para que os demais ministros analisem a decisão.

Condenação por corrupção e lavagem de dinheiro

Collor foi condenado em 2023 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusado de receber cerca de R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014, por meio de contratos fraudulentos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. O dinheiro teria sido pago para favorecer a empreiteira UTC Engenharia.

A condenação também alcançou os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos. No caso de Collor, a denúncia original da Procuradoria-Geral da República incluía também os crimes de organização criminosa, peculato e obstrução de Justiça — mas parte das acusações foi descartada ou considerada prescrita pelo Supremo ao longo do processo.

O caso foi julgado no STF porque, na época da denúncia, Collor ainda era senador pelo PTB de Alagoas.

Terceiro ex-presidente preso desde a redemocratização

Fernando Collor é o terceiro ex-presidente a ser preso após a redemocratização do país, ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (preso entre 2018 e 2019) e Michel Temer (preso preventivamente em 2019). Em nota, a defesa de Collor confirmou a prisão e disse que o ex-presidente está “custodiado na Superintendência da Polícia Federal em Maceió”.

Trajetória política

Nascido no Rio de Janeiro em 1949, Fernando Collor fez carreira política em Alagoas. Foi prefeito de Maceió, deputado federal e governador do estado. Em 1989, venceu as primeiras eleições diretas para a Presidência após a ditadura militar, ficando conhecido como o “caçador de marajás”.

Seu governo, entretanto, ficou marcado pelo Plano Collor — que confiscou parte das poupanças dos brasileiros — e por denúncias de corrupção, reveladas por seu irmão, Pedro Collor, envolvendo o tesoureiro PC Farias. Collor sofreu um processo de impeachment em 1992, renunciando ao cargo antes da cassação.

Nos anos 2000, voltou à política como senador por Alagoas, cargo que ocupou por 16 anos, até 2023.

Jornalista: Mika Sbardelott

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