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Jovem confessa que matou a mãe com mata-leão e deu festa depois

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Um jovem de 20 anos teve a prisão preventiva decretava na quinta-feira (7) por suspeita de ter matado a própria mãe com um golpe chamado mata-leão, em Joinville, Santa Catarina.

Albertina Schmitz Tasca, de 61 anos, foi morta na madrugada do último sábado (2) na casa onde morava com o filho, Leonardo Schmitz Tasca, que confessou o crime em depoimento à Polícia Civil.

A morte só foi descoberta na manhã de quarta-feira (6) pela filha mais velha de Albertina, que encontrou o corpo da mãe coberto por um lençol em um banheiro da casa onde residia com a família.

Ela chamou a Polícia Militar e contou que encontrou o corpo trancado dentro de casa, após ter chamado um chaveiro para ajudá-la a abrir o imóvel, já com a suspeita de que algo poderia ter acontecido, uma vez que a mãe estava há cerca de quatro dias sem contatar a família.

A testemunha disse à polícia que haviam sido levadas duas TVs de 50 polegadas da casa, além do carro de Albertina, um Chevrolet Onix. De acordo com os familiares, ela também informou que não havia localizado o irmão que morava com a mãe.

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Agentes da Polícia Militar de Joinville encontraram o carro por volta das 16h de quarta, na zona leste da cidade. Quando os policiais tentaram abordar os três ocupantes do carro, eles tentaram fugir dentro de um cemitério. Dois dos suspeitos não tinham relação com a morte de Albertina, o outro era Leonardo, filho da vítima.

De acordo com a PM, o rapaz possui passagens por furto e lesão corporal. Ele confessou o crime aos policiais, dizendo que a matou por asfixia ainda no sábado. Ele também afirmou que após o crime voltou à casa dias depois para buscar alguns pertences.

O relato foi repetido em depoimento ao delegado da Polícia Civil Roberto Petalla Júnior, que o prendeu em flagrante.

“Ele tinha um desentendimento frequente com a mãe, relatado inclusive por testemunhas, no qual ela mantinha sempre a porta do quarto dela trancada quando estava em casa para evitar que ele entrasse lá, porque ela tinha medo dele. O crime ocorreu durante uma dessas discussões”, diz Petalla.

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O delegado diz que, no depoimento, Leonardo não demonstrou arrependimento e disse que, em determinadas ocasiões, quando fica nervoso, sente uma raiva excessiva, e que o crime aconteceu em um desses momentos.

Ele se valeu que a mãe se virou de costas e deu um mata-leão nela. Conforme Leonardo contou, ela não esboçou reação, não gritou. Quando percebeu, ela já estava morta. Ele cobriu o corpo dela, trancou o quarto e furtou os dois televisores da residência para vendê-los”, diz o delegado.

Depois do crime, segundo a polícia, o rapaz seguiu a vida normalmente e ainda deu festas durante o final de semana para os amigos na residência.

O caso é tratado como homicídio qualificado. “O crime foi por motivo fútil e também tem como agravante a morte por asfixia, a idade da vítima [já idosa], e pela morte se enquadrar num caso de feminicídio, devido ao fato dela ser mulher e o crime ter sido praticado no seio familiar”, diz o delegado.

 

 

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Professor negro preso injustamente por sequestro é solto em SP

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Após passar dois dias preso, o professor de educação física Clayton Ferreira Gomes dos Santos deixou na tarde desta quinta-feira (18), o 26º Distrito Policial (DP), Sacomã, e se encontra com sua esposa Cláudia Gomes, em sua casa
Paulo Pinto/Agência Brasil – 18/04/2024

Após passar dois dias preso, o professor de educação física Clayton Ferreira Gomes dos Santos deixou na tarde desta quinta-feira (18), o 26º Distrito Policial (DP), Sacomã, e se encontra com sua esposa Cláudia Gomes, em sua casa

O professor negro preso na terça-feira (16) sob suspeita de ter sequestrado e roubado uma idosa de 74 anos em Iguape, município litorâneo do Vale do Ribeira, no extremo sul do estado de São Paulo, foi solto há pouco, após a Justiça emitir um alvará de soltura.

Ontem (17) o advogado de Clayton Ferreira Gomes dos Santos, Danilo Reis, impetrou o habeas corpus, que foi concedido pela Justiça em caráter liminar. O alvará de soltura foi expedido na tarde de hoje (18). Antes de voltar para casa para encontrar com a esposa, Clayton foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para passar por exame de corpo de delito.

Já em casa, Clayton falou com a imprensa e disse não entender o motivo pelo qual teve a prisão temporária decretada, já que nunca esteve na cidade de Iguape, que fica a mais de 200 quilômetros (km) do local onde ele vive. “Eu achei que explicando tudo o que expliquei à polícia, que nunca estive lá, não conheço a pessoa, não conheço a região, não sei onde fica, eles iam me soltar na hora. E nunca achei que ia ter que ficar preso por três noites e dois dias. Foi muito difícil, mas, graças a Deus, tinha pessoas ali que me ajudaram muito a ficar forte, a não deixar o psicológico abalado”, contou o professor, em entrevista à Agência Brasil.

Clayton disse que continuará colaborando com as investigações e que, quanto mais rápido a situação for resolvida, melhor para todos. O professor afirmou estar aliviado por estar em casa novamente e lembrou que já passou por diversas dificuldades na vida, mas jamais imaginou viver algo semelhante ao que houve nos últimos dias.

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“Mas você sair, ter sua liberdade, ficar com a sua família, as pessoas ao seu redor que lutam por você todos os dias, esposa, amigos, enteados, é um alívio. Minha esposa e meus amigos ajudaram muito, mas eu só soube da repercussão quando vi a imprensa, que também me ajudou bastante.”

O professor afirmou que há ainda detalhes sobre a situação que não foram comentados, mas que ele prefere omitir do público neste momento, por receio de que os fatos sejam usados contra ele. Ele ainda não sabe se pedirá uma retratação do Estado. “Já conversei com o meu advogado e vou cumprir com todas as minhas obrigações. Assim que o inquérito terminar, vamos pensar no que fazer.”

Bastante emocionado, Clayton disse que pretende descansar os dois dias de folga que tem por direito para “colocar a cabeça no lugar” e, depois disso, voltar retomar o quanto antes as atividades como professor de educação física.

“O que espero agora é voltar para as minhas atividades o mais rápido possível. Eu levanto cedo para dar aula porque eu gosto. Eu vivi esse meio, sou atleta de futebol, então o que eu mais amo fazer é dar aula de educação física. Viver essa realidade e passar todo o meu conhecimento de vida profissional para os meus alunos. Até para que eles não passem pelas mesmas coisas que eu passei nesses últimos três dias.”

Relembre o caso

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela idosa, no dia 31 de outubro de 2023, ela caminhava em uma calçada, quando foi abordada por duas mulheres que desceram de um carro. Segundo o relato, elas obrigaram-na a entrar no veículo, no qual o motorista esperava. De acordo com as informações do boletim de ocorrência, os criminosos circularam com a mulher, obrigando-a a fazer transferências bancárias que totalizaram R$ 11 mil. Na delegacia, a idosa teria reconhecido a foto de Clayton como sendo o motorista do carro.

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De acordo com o advogado Danilo Reis, o professor recebeu em casa uma intimação para comparecer à delegacia e, ao chegar ao local para verificar do que se tratava, foi surpreendido com um mandado de prisão temporária que ele nem sabia que existia. No mesmo momento, ele foi detido na 26ª DP, em uma região de divisa no bairro do Ipiranga, na capital paulista.

“A prisão foi gerada única e exclusivamente baseada em uma fotografia na qual a vítima teria reconhecido Clayton. Nós não tivemos acesso a essa foto ainda porque o processo corre em sigilo de Justiça e não sabemos onde foi obtida. Acredito que pode ser de documentação pessoal, essas fotos que são alimentadas no sistema. Como ele não tem nenhum apontamento judicial ou criminal, pode ser foto de documentação mesmo”, explicou Reis.

A direção da escola onde Clayton leciona forneceu todos os documentos e folhas de ponto que comprovam seu vínculo empregatício e sua presença em sala de aula no momento em que o crime acontecia em Iguape. “Ele foi sozinho à delegacia porque nunca teve problemas com a Justiça. Ele é personal trainer e professor de educação física em uma escola estadual em São Paulo. Nessa data e horário ele estava lecionando, sendo impossível estar em uma comarca de mais de 220 km de distância daqui, praticando qualquer ato ilícito”, disse o advogado.

Fonte: Nacional

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