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Líder da Câmara diz que não há maioria para aprovar reforma da Previdência

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Novo líder da maioria na Câmara, o deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) admitiu que não há maioria para aprovar a reforma da Previdência, mas que o esforço é para construir o caminho que leve aos 308 votos necessários para aprovar, em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC). “Ela (maioria) está sendo construída”, declarou.

O deputado revelou que a estratégia é detectar pontos de convergência no texto do governo, itens que geram conflito, mas que podem ter acordo e pontos onde as bancadas não estão dispostas a ceder. O foco, destacou Coimbra, é trabalhar opiniões em comum e negociar o que pode ser flexibilizado.

— Isso (pontos sem acordo) só vai ser resolvido na disputa de voto.

Ele disse que a semana pós-carnaval serviu para que o governo “sentisse o pulso” dos deputados e ouvisse as ponderações em relação à PEC. Os aliados do governo, no entanto, ainda não estão contando voto por voto.

— Não há adensamento, ainda que tenha possibilitado um pensamento médio claro que nos possibilite fazer mensurações.

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O peemedebista minimizou manifestações de partidos da base, como o PSB, contra a reforma e lembrou que o partido tem o Ministério de Minas e Energia. “Temos a consciência de que as pessoas que estão na base do governo estão compartilhando o governo. Então elas tem responsabilidades junto com o governo”, observou.

O líder reconheceu que a tarefa de atingir os 308 votos é complexa e disse que não há reforma sem “perdas e ganhos”. Ele contou que o esforço de agora é levar a mensagem do governo aos deputados, seja com as duas aulas semanais oferecidas ou com o corpo a corpo do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nas bancadas.

Coimbra deve ser formalizado como líder da maioria na próxima semana, quando será votado um projeto de resolução criando o cargo.

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Sete cardeais brasileiros estão entre os eleitores do próximo papa após morte de Francisco, Veja quem são

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Com a morte do Papa Francisco nesta segunda-feira (21), a Igreja Católica iniciará em breve o processo de escolha do novo pontífice. O Conclave, cerimônia que reúne cardeais do mundo inteiro para eleger o sucessor de Pedro, deve começar em até 20 dias, conforme as regras do Vaticano.

Entre os 138 cardeais aptos a votar, sete são brasileiros — todos com menos de 80 anos, como exige o regulamento da Igreja. O Brasil, maior nação católica do mundo, terá novamente participação de destaque no processo sucessório.

O único brasileiro fora da votação é o cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, que tem 87 anos. Apesar de não ter direito a voto, ele deve acompanhar as deliberações no Colégio dos Cardeais até a eleição do novo papa.

Quem são os cardeais brasileiros eleitores do próximo papa

Sérgio da Rocha (65 anos) – Arcebispo de Salvador

Atual Primaz do Brasil, Dom Sérgio foi criado cardeal em 2016 por Francisco. É doutor em Teologia Moral e já presidiu a CNBB. Atuou em diversas arquidioceses e lidera hoje a mais antiga do país.

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Jaime Spengler (64 anos) – Arcebispo de Porto Alegre

Presidente atual da CNBB, é doutor em Filosofia e ingressou na vida religiosa pela Ordem dos Frades Menores. Tornou-se arcebispo em 2013 e foi nomeado cardeal em 2023.

Odilo Scherer (75 anos) – Arcebispo de São Paulo

Cardeal desde 2007, é um dos mais experientes do grupo. Participou do Conclave que elegeu Francisco em 2013, sendo apontado à época como um dos possíveis favoritos.

Orani Tempesta (74 anos) – Arcebispo do Rio de Janeiro

Com forte atuação na organização da Jornada Mundial da Juventude de 2013, foi criado cardeal em 2014. Também é chanceler da PUC-RJ e outras universidades.

Paulo Cezar Costa (57 anos) – Arcebispo de Brasília

Doutor em Teologia pela Gregoriana, atuou como professor e coordenador acadêmico antes de ser nomeado cardeal por Francisco em 2022. Está à frente da arquidiocese da capital federal.

João Braz de Aviz (77 anos) – Prefeito do Dicastério para a Vida Consagrada

Com trajetória marcada por estudos em Roma e liderança de dioceses no Paraná, é cardeal desde 2012. Ocupa um dos cargos mais importantes da Cúria Romana.

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Leonardo Steiner (74 anos) – Arcebispo de Manaus

Primeiro cardeal da Amazônia, foi nomeado em 2022. Tem forte atuação em causas ambientais e sociais na região amazônica, com formação em Filosofia e Pedagogia.

Jornalista: Mika Sbardelott

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