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PF diz que BRF e JBS articulavam fraudes na fiscalização com esquema de propina

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A JBS e a BRF, duas das maiores companhias globais da indústria de carnes, articulavam fraudes em fiscalizações do Ministério da Agricultura com um esquema de pagamento de propina, de acordo com investigação da operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira pela Polícia Federal.

Segundo o delegado Mauricio Moscardi Grillo, um dos fatos identificados na operação foi o pagamento de propinas a fiscais para fábricas contaminadas continuarem funcionando, entre diversas outras irregularidades nas fiscalizações.

O delegado afirmou ainda, em entrevista coletiva sobre a operação, que há indicação de que parte da propina a fiscais seria direcionada a partidos políticos, e que foram identificadas algumas ligações do atual ministro da Justiça, Osmar Serraglio, na operação.

 

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Mercado pretendia usar carne podre com larvas para produção de linguiça e charque

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Reprodução internet

Em um cenário chocante e de total descaso com a saúde pública, a DECON (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) desmantelou um mercado clandestino no Bairro Itamaracá, em Campo Grande, onde carnes contaminadas com larvas e vacinas para animais adulteradas eram armazenadas ao lado de produtos impróprios para consumo humano. A fiscalização revelou um verdadeiro laboratório do terror alimentar, com mais de uma tonelada de carne estragada, linguiças sem qualquer selo de certificação e até corações de boi e frios podres sendo vendidos como se fossem frescos!

Os medicamentos foram encaminhados pela Vigilância Sanitária para serem destruídos conforme as normas de segurança.

O dono do local, de 51 anos, foi preso após a operação que apreendeu 1.081 quilos de carne bovina, 212 kg de linguiça artesanal, 272 kg de carne de porco estragada e até 538 kg de peixes congelados com vísceras ainda intactas. Mas o pior veio quando as autoridades encontraram vacinas de bovinos, equinos e até para cachorros sendo guardadas em câmaras frias junto com as carnes – algumas, inclusive, abertas e sem qualquer controle sanitário!

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O comerciante aguarda sua audiência de custódia, enquanto a carne foi descartada e as vacinas, encaminhadas para a Vigilância Sanitária para serem destruídas de acordo com normas de segurança. Uma verdadeira tragédia alimentar que coloca em risco milhares de vidas!

Jornalista: Alex Garcia

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