O município de Tangará tem registrado alta incidência no número de denúncias por maus-tratos contra animais. Somente nos casos acompanhados pela ONG Universo Verde, pelo menos um caso acontece diariamente na cidade. De acordo com a presidente da organização, Alzira Papadimacopoulos Nogueira, a maioria dos casos envolvem espancamentos, envenenamentos e abandonos, que atingem principalmente cães e gatos.
“Infelizmente, aqui em nossa cidade acontecem muitos casos de maus-tratos contra os animais. Existem alguns que inclusive tramitam  na Justiça. Tem Pet Shop respondendo judicialmente, tem pessoas públicas que também estão  sendo processadas, tem rapazes que atiraram com arma de pressão em gatos, então é uma situação que nos deixa bastante tristesm o boletim de ocorrência, e o caso foi encaminhado para as autoridades competentes.
DIFIC”, lamentou a ambientalista, ao lembrar do caso mais recente, que foi registrado próximo do pátio do Ciretran.
“Recebemos uma denúncia anônima, afirmando que um cachorro foi morto por espancamento. O denunciante nos disse que mora próximo do pátio, e que encontrou um cachorro com uma sacola plástica na cabeça, cheio de sangue na frente daquele local”, relatou  Papadimacopoulos, destacando ainda, que no interior do pátio da Ciretran foram encontrados porretes, sangue e outros materiais. “Fomos apurar e acompanhar de perto esse caso. Inclusive, tiramos fotos de todos os materiais que foram encontrados”, enfatizou. Após a constatação do ocorrido, funcionários da Ciretran registrara ULDADES- Recebendo pelo menos uma denúncia por dia, a ONG Universo Verde tem enfrentado algumas dificuldades para atender da maneira adequada os casos de maus-tratos contra animais no município. Um dos principais, de acordo Alzira Papadimacopoulos, é a falta de testemunhas. “A testemunha tem que se manifestar, tem que ir até a delegacia de polícia para registrar o boletim de ocorrência, para que assim o caso tenha uma resolução e os culpados sejam devidamente punidos. O que a gente faz como ONG, é dar a orientação necessária”, finalizou a ambientalista.