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Justiça nega recuperação judicial de empresa que cancelou festas de formatura em MT

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Centenas de universitários de diferentes cursos em Mato Grosso, incluindo Medicina, Direito e Odontologia, tiveram suas festas de formatura canceladas após a empresa IMAGEM SERVIÇOS DE EVENTOS LTDA alegar dificuldades financeiras e ingressar com pedido de recuperação judicial. A decisão judicial, no entanto, indeferiu o pedido da empresa, que já recebeu mais de 100 denúncias na Polícia Civil.

O juiz Márcio Aparecido Guedes, ao analisar o caso, destacou a contradição da empresa ao solicitar a recuperação judicial enquanto cancelava eventos essenciais para sua própria manutenção. Na decisão, o magistrado enfatizou que a IMAGEM SERVIÇOS DE EVENTOS LTDA demonstrou descontinuidade de suas atividades, reforçando a ausência de condições para a recuperação judicial.

A empresa não apresenta a mínima aparência de que pretende a continuação de suas atividades. O ocorrido ganhou grande repercussão midiática, sendo de notório saber que houve a descontinuidade dos serviços prestados“, argumentou o juiz na decisão.

Diante disso, o pedido de recuperação judicial foi indeferido e o processo julgado extinto sem resolução de mérito. O magistrado ressaltou que a empresa não preencheu os requisitos necessários para a continuidade do processo, reforçando a necessidade de boa-fé e cooperação processual.

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Com a negativa da Justiça, os formandos afetados continuam buscando soluções e reparos pelos danos sofridos. A Polícia Civil segue investigando o caso, que já acumula centenas de denúncias de estudantes prejudicados pelo cancelamento das festas de formatura.

Jornalistra: Mika Sbardelott

 

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Inquérito sobre agressão em boate é concluído e descarta homofobia

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O inquérito que investigava a agressão contra o psicólogo Douglas Amorim, 37 anos, na Boate Nuun Garden, foi concluído na última quinta-feira (06) e descartou a possibilidade de crime de homofobia. O suspeito responderá apenas por lesão corporal de natureza leve.

A investigação conduzida pela Polícia Civil ouviu 13 pessoas, sendo 11 testemunhas, além da vítima e do investigado. Imagens das câmeras de segurança da boate também foram analisadas. Segundo a polícia, os depoimentos e as provas reunidas não foram suficientes para configurar homofobia, apontando que a agressão foi precedida por desentendimentos entre os envolvidos ao longo da noite.

Com a conclusão do inquérito, o caso foi encaminhado ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso e ao Poder Judiciário para as devidas providências.

Relembre o caso

No dia 12 de janeiro, Douglas Amorim esteve na Boate Nuun Garden acompanhado do marido. Por volta das 04h da manhã do dia 13, enquanto utilizava um mictório, foi atacado por trás e empurrado contra uma bancada de mármore, desmaiando após a agressão. Ele foi socorrido pelo esposo e por um amigo e levado ao hospital.

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Amorim denunciou o ocorrido nas redes sociais, alegando ter sido vítima de homofobia e acusando a casa noturna de facilitar a fuga do agressor.

O suspeito já havia sido preso na mesma boate em março de 2022, acusado de racismo. Na ocasião, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de ameaça.

Jornalista: Mika Sbardelott

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