A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Alto Taquari, deflagrou, na quinta-feira (8.5), a segunda fase da Operação Édipo, que apura o desaparecimento de Leonardo Fagundes Luiz, de 26 anos.
O jovem está desaparecido desde o dia 28 de março, quando saiu para realizar um saque bancário a pedido da avó e não foi mais visto.
Na operação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas residências de duas mulheres, K.M., de 37 anos, e D.S.P., de 33 anos. Além das residências, também foi alvo de busca um comércio vinculado a uma das investigadas. Durante a ação, foram apreendidos aparelhos celulares que serão periciados.
As investigações preliminares levantaram indícios de que Leonardo possa ter sido vítima de homicídio, possivelmente motivado por represália de uma facção criminosa.
Na primeira fase da operação, deflagrada no dia 04 de abril, resultou no cumprimento de um mandado de busca e apreensão e na prisão em flagrante de duas pessoas, de 25 anos e 37 anos.
As diligências continuam sob sigilo, com o objetivo de preservar a integridade das apurações.
A ação faz parte da Operação Inter Partes, que integra o planejamento da Polícia Civil de Mato Grosso de enfretamento às facções criminosas, dentro do Programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.
A Polícia Civil de Mato Grosso em conjunto com a Polícia Militar, Conselho Tutelar e Vigilância Sanitária, realizaram diversas fiscalizações nesta semana em bar e casas noturnas no município de Canarana.
A ação integrada faz parte da Operação Laços Corrompidos que visa combater e enfrentar a exploração sexual de crianças e adolescentes na região.
A iniciativa faz parte do cronograma estratégico da operação e teve como finalidade a fiscalização de estabelecimentos comerciais em Canarana, especialmente locais com histórico de irregularidades ou denúncias relacionadas à presença indevida de menores em ambientes impróprios, como bares e similares.
Foram vistoriados diversos estabelecimentos, e constatadas infrações sanitárias, ausência de alvarás e condições precárias de funcionamento.
Diante das irregularidades identificadas, a Vigilância Sanitária realizou notificações formais, e alguns estabelecimentos foram interditados por não atenderem aos requisitos mínimos de higiene e segurança exigidos por lei.
Além das medidas administrativas, as equipes também verificaram a presença de crianças e adolescentes nos pontos fiscalizados, reforçando o trabalho preventivo e protetivo junto ao Conselho Tutelar, que acompanhou de perto as abordagens e prestou o devido acolhimento nos casos necessários.
Conforme o delegado de Canarana, Flávio Leonardo Santana, o trabalho visa reprimir condutas que expõem crianças e adolescentes a riscos sociais e criminais, promovendo uma atuação proativa do Estado para a proteção dos direitos fundamentais da infância e juventude.
“A Operação Laços Corrompidos seguirá com novas fases nas próximas semanas, com foco na investigação de práticas ilícitas, responsabilização penal dos envolvidos e fortalecimento das redes de proteção à criança e ao adolescente”, destacou o delegado.
Denúncias podem ser encaminhadas de forma anônima pelos canais oficiais da Polícia Civil (Disque 197) ou diretamente ao Conselho Tutelar local.
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a defesa intransigente dos direitos de crianças e adolescentes, e ressalta a importância da participação da sociedade, por meio de denúncias, para a repressão eficaz a esse tipo de crime.
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