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Polícia Civil prende ex-marido que descumpriu medida protetiva em Porto Alegre do Norte

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Um homem investigado por ameaçar sua ex-companheira e descumprir medidas protetivas de urgência da Lei Maria da Penha teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, nesta terça-feira (04.02), após investigações conduzidas pelos policiais da Delegacia de Porto Alegre do Norte.

O inquérito policial, instaurado em janeiro de 2025, teve início após a vítima registrar um boletim de ocorrência relatando que o suspeito vinha constantemente pedindo para reatar o relacionamento, porém após a recusa, ela passou a ser ameaçada pelo ex-marido. As investigações apontaram que o suspeito enviou mensagens pedindo que a ex-mulher retirasse a medida protetiva, e em encontros com os filhos, teria afirmado que só não a matou por causa do filho menor que possui com a vítima.

Além das ameaças, a vítima relatou que o suspeito passava diversas vezes em frente à sua residência, reduzindo a velocidade do veículo, numa clara tentativa de intimidação. A vítima também mencionou que o comportamento do seu ex causava medo constante em seus filhos, especialmente no menor, que chegou a escrever bilhetes relatando os abusos do pai.

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De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Victor Donizete, o suspeito já era investigado em outros quatro inquéritos de violência doméstica contra a mesma vítima. Diante das evidências, foi representado pela prisão preventiva do investigado, fundamentando o pedido na necessidade de garantir a integridade física e psicológica da vítima e de seus filhos, bem como a manutenção da ordem pública.

O pedido teve parecer favorável do Ministério Público e foi acolhido pelo Poder Judiciário, que expediu o mandado de prisão, que responderá pelos crimes de ameaça majorada, conforme o Art. 147, §1º do Código Penal, e descumprimento de medida protetiva de urgência, previsto no Art. 24-A da Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha).

Com a ordem de prisão decretada pela Justiça, os policiais da Delegacia de Porto Alegre do Norte realizaram diligências que resultaram no cumprimento do mandado contra o suspeito, que foi encaminhado para a unidade prisional local, onde permanecerá à disposição da Justiça.

O delegado destacou a importância do rápido atendimento e investigação nesses casos de violência doméstica: “A atuação célere da Polícia Civil foi fundamental para evitar que a situação evoluísse para um crime mais grave, como o feminicídio. Nosso compromisso é proteger as vítimas e garantir que a justiça seja feita”, afirmou.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Inquérito sobre agressão em boate é concluído e descarta homofobia

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O inquérito que investigava a agressão contra o psicólogo Douglas Amorim, 37 anos, na Boate Nuun Garden, foi concluído na última quinta-feira (06) e descartou a possibilidade de crime de homofobia. O suspeito responderá apenas por lesão corporal de natureza leve.

A investigação conduzida pela Polícia Civil ouviu 13 pessoas, sendo 11 testemunhas, além da vítima e do investigado. Imagens das câmeras de segurança da boate também foram analisadas. Segundo a polícia, os depoimentos e as provas reunidas não foram suficientes para configurar homofobia, apontando que a agressão foi precedida por desentendimentos entre os envolvidos ao longo da noite.

Com a conclusão do inquérito, o caso foi encaminhado ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso e ao Poder Judiciário para as devidas providências.

Relembre o caso

No dia 12 de janeiro, Douglas Amorim esteve na Boate Nuun Garden acompanhado do marido. Por volta das 04h da manhã do dia 13, enquanto utilizava um mictório, foi atacado por trás e empurrado contra uma bancada de mármore, desmaiando após a agressão. Ele foi socorrido pelo esposo e por um amigo e levado ao hospital.

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Amorim denunciou o ocorrido nas redes sociais, alegando ter sido vítima de homofobia e acusando a casa noturna de facilitar a fuga do agressor.

O suspeito já havia sido preso na mesma boate em março de 2022, acusado de racismo. Na ocasião, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de ameaça.

Jornalista: Mika Sbardelott

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