A Polícia Militar de Mato Grosso recebeu, na manhã desta segunda-feira (14.4), visita técnica da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), na sede do Quartel do Comando Geral, em Cuiabá.
Na ocasião, o comandante-geral adjunto, coronel André Wilian Dorileo, apresentou à diretora de gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), Camila Pintarelli, algumas das principais aquisições em armamentos e equipamentos de segurança no combate à criminalidade em todo o Estado.
O FNSP, instituído no âmbito do Ministério da Justiça, tem o objetivo de apoiar projetos na área de segurança pública e prevenção à violência, enquadrados nas diretrizes do plano de segurança pública do Governo Federal.
Desde 2019, a Polícia Militar de Mato Grosso já recebeu mais de R$ 31 milhões em recursos para aquisição de equipamentos de proteção individual, modernização e estruturação de academias, além do fortalecimento do reaparelhamento da Cavalaria da Polícia Militar. Os recursos aplicados garantiram, ainda, aquisição de mais dois trajes antibomba, 40 fuzis e 146 mil munições.
De acordo com o coronel Dorileo, o reforço com armamentos e equipamentos especializados eleva a capacidade de resposta das unidades táticas em situações de alto risco, como confrontos armados e ocorrências com artefatos explosivos. Ele destacou ainda que a Polícia Militar está presente nos 142 municípios de Mato Grosso, por meio dos 15 Comandos Regionais.
Para o coronel, as aquisições garantem maior poder de fogo, proteção e eficiência operacional, contribuindo diretamente para o enfrentamento da criminalidade violenta e a preservação da vida dos agentes e da população.
“A nossa instituição vive uma realidade muito diferente do que ocorreu nas gestões anteriores, graças aos importantes investimentos por parte do Governo do Estado que sempre valorizou à Segurança Pública. A Polícia Militar é uma das instituições referências no país no combate e enfrentamento à criminalidade e às facções criminosas”, ressaltou o coronel Dorileo.
A diretora de gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), Camila Pintarelli, parabenizou a Polícia Militar pela valorização dos servidores militares, bem como na atuação do patrulhamento tático, ostensivo e preventivo. Além disso, ela enalteceu o gerenciamento dos recursos aplicados para garantia da Segurança Pública no Estado.
“Ficamos honrados pelo nível de compromisso, e mais do que isso, reconhecimento sobre a composição da verba no orçamento da instituição e aplicação dos recursos. Isso reflete a preocupação crescente da atual gestão com recursos da Segurança Pública. Uma tropa não iria conseguir combater um novo cangaço, por exemplo, se não houvesse esse tipo de equipamento [armamentos] que depende da parte estrutural e de uma boa gestão pública. Fica meus parabéns, nosso reconhecimento e tranquilidade em saber que os recursos estão sendo muito bem empregados para garantia de um Estado seguro”, ressaltou Pintarelli.
Avançando na criação do Plano de Integridade da Polícia Civil de Mato Grosso, o Comitê de Integridade se reuniu, nesta segunda-feira (28.4), na sede da Diretoria Geral, em Cuiabá, para finalizar a construção das ações que serão propostas como estratégia de “compliance” institucional.
Estão sendo avaliadas, pela equipe do Comitê, as questões relacionadas aos riscos e vulnerabilidades quanto à ética e moral da Polícia Civil para a elaboração do Plano de Integridade, que estabelecerá quais serão os mecanismos adotados quanto as medidas preventivas e corretivas.
A elaboração do plano de integridade tem como objetivo prevenir, detectar, responsabilizar e remediar práticas de corrupção, fraudes, irregularidades e desvios éticos e de conduta, bem como a busca pela mudança de cultura.
Como estratégia de “compliance”, o trabalho visa implementar procedimentos de práticas éticas e cumprir os objetivos do Programa Integridade do Estado de Mato Grosso, que tem como meta garantir que a administração pública estadual mantenha seu propósito de entregar políticas públicas de forma adequada, imparcial e eficiente.
Após finalização o Plano de Integridade será apresentado à Diretoria Geral da Polícia Civil para apreciação e aprovação da proposta.
A Portaria nº 2025.10.317, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 26 de fevereiro de 2025, institui o Comitê de Integridade para atuar na estruturação, execução e monitoramento do Programa de Integridade no âmbito da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso, em conformidade da Lei nº 10.691/2018 – Programa de Integridade Pública do Governo de Mato Grosso.
O Comitê de Integridade coordenará os trabalhos relacionados ao gerenciamento de riscos para a integridade, realização de orientação e treinamento dos servidores com relação aos temas do Programa de Integridade, além de promover outras ações relacionadas à implementação do programa institucional.
A proposta do Plano de Integridade da Polícia Civil será submetida à aprovação da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
Integridade e Compliance
Entre as estratégias já implementadas pelo grupo de trabalho, instituído pela Diretoria Geral da Polícia Civil, foi incluída na grade curricular da Academia de Polícia (Acadepol) a disciplina de Integridade e Compliance, buscando a difusão de procedimentos de práticas éticas para cumprimento dos objetivos do Programa Integridade do Estado de Mato Grosso.
Com 20 horas/aula, a disciplina foi instituída por meio de publicação no Diário Oficial do Estado do dia 03 de dezembro de 2024 e abordará assuntos como Código de Ética, Visão, Missão e Valores da Polícia Civil de Mato Grosso; a Lei Complementar nº 407 (Estatuto da Polícia Civil de Mato Grosso), além de outras resoluções e leis ligadas às atividades da instituição policial.
Programa
O Programa de Integridade Pública de Mato Grosso foi lançado em julho de 2023, e todos os órgãos e entidades do Executivo já aderiram. Ele tem como principal objetivo fazer com que a administração pública estadual não se desvie de seu propósito, que é entregar políticas públicas de forma adequada, imparcial e eficiente. O programa congrega uma série de medidas institucionais que visam à prevenção, detecção, responsabilização e remediação de práticas de corrupção, fraudes, irregularidades e desvios éticos e de conduta.
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