Política Nacional
Bolsonaro participa de celebração nacional da Índia na embaixada

O presidente Jair Bolsonaro participou, na noite desta terça-feira (26), da celebração do 72º Dia da República da Índia. O evento foi realizado na embaixada do país asiático em Brasília. Na última sexta-feira (22), 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca produzida no laboratório indiano Instituto Serum chegaram ao Brasil vindos da Índia. O país asiático é um dos maiores fabricantes e exportadores de medicamentos do mundo.
Em um breve discurso durante a cerimônia, Bolsonaro citou sua viagem à Índia, em janeiro do ano passado, também para participar do Dia da República, e destacou a parceria entre os dois países.
“Nunca o nosso relacionamento esteve tão bem. O grande momento dos nossos países foi por ocasião do ano passado, quando fomos convidados como personalidade de honra daquele país. Acordos assinamos, compromissos assumimos, e notamos, durante o ano de 2020, o quão importante foi essa aproximação. E, no momento em que quase toda a aviação estava parada no mundo, a Índia nos atendeu com insumos. No corrente ano também. Acordos e compromissos assinados e assumidos o ano passado foram cumpridos pela Índia. Realmente, cada vez mais, a Índia se torna um país amigo do Brasil”, afirmou.
Em seu pronunciamento, o embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, afirmou que seu país tem atuado para oferecer ao mundo medicamentos e vacinas no combate à pandemia.
“A Índia desempenhou seu papel no apoio dos esforço globais para enfrentar a pandemia. Como a farmácia do mundo, forneceu medicamentos para mais de 150 países durante a crise. Como membro responsável da comunidade global, a Índia está disponibilizando sua capacidade de produção de vacinas para o benefício da humanidade, conforme prometido pelo primeiro-ministro [Nerendra] Modi”, afirmou.
De acordo com o embaixador, até agora, a Índia doou 5 milhões de doses de imunizantes contra a covid-19 e deve doar mais 2 milhões de doses, em breve, para países em desenvolvimento. O país asiático também está envolvido no projeto de fornecimento de 1 milhão de doses para a Organização das Nações Unidas (ONU) e mais 10 milhões de doses para a África.
Edição: Fábio Massalli


Política Nacional
Brasil passa a fazer parte do Protocolo de Nagoia sobre biodiversidade

O Brasil depositou na Organização das Nações Unidas (ONU) a carta de ratificação do Protocolo de Nagoia, que regulamenta o acesso e a repartição de benefícios, monetários e não monetários, dos recursos genéticos da biodiversidade. De acordo com nota conjunta dos ministérios das Relações Exteriores e do Meio Ambiente, o documento assinado pelo presidente Jair Bolsonaro foi entregue ontem (4) à ONU.
O protocolo é um acordo multilateral acessório à Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), elaborada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Eco-92), realizada no Rio de Janeiro em 1992. Ele foi concluído durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção (COP-10), em 2010, em Nagoia, no Japão, e assinado pelo Brasil no ano seguinte, em Nova York.
O documento tem por objetivo viabilizar a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos da biodiversidade, como plantas, animais e micro-organismos, e dos conhecimentos tradicionais a eles associados. O tratado abrange pontos como pagamento de royalties, estabelecimento de joint ventures (associação de empresas), financiamentos de pesquisa, compartilhamento de resultados e transferência de tecnologias e capacitação.
Como é um tratado internacional, a entrada em vigor no Brasil dependia de aprovação do Congresso Nacional. Em agosto do ano passado, o documento foi então aprovado pela Câmara e pelo Senado e promulgado em decreto legislativo. “A entrega da carta de ratificação encerra um processo de debates que se estendia há anos no âmbito do governo federal e do Poder Legislativo. O engajamento do governo e o compromisso estabelecido entre representações do agronegócio e da área ambiental propiciaram a conclusão do processo de ratificação”, diz nota conjunta.
De acordo com o governo, o Brasil poderá participar das deliberações futuras no âmbito do protocolo, que ocorrerão já a partir da próxima Conferência das Partes da CDB, “na qualidade de país que dispõe de legislação avançada sobre biodiversidade e repartição de benefícios e que conta com um setor agropecuário moderno, com inestimáveis recursos genéticos derivados de seu patrimônio ambiental”.
Para os ministérios, a adesão do país ao Protocolo de Nagoia contribuirá para trazer segurança jurídica aos usuários e fornecedores de material genético e poderá desempenhar papel importante no processo de valorização dos ativos ambientais brasileiros, sobretudo no âmbito do pagamento por serviços ambientais e no desenvolvimento da bioeconomia.
“O Brasil reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e seu engajamento com o sistema multilateral, ao mesmo tempo em que persegue sua autonomia tecnológica e econômica e o fortalecimento da soberania sobre os recursos naturais em seu território”, finaliza a nota.
Edição: Graça Adjuto
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