Política Nacional

CDH quer ouvir a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara

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A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou requerimento de convite à ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, para debater sua atuação no ministério. A data da reunião ainda será agendada. A presidente da CDH, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), disse que a audiência poderá ser feita em conjunto com a Comissão de Agricultura (CRA).

— Explodiu a malária na região ianomâmi. Nós estamos sem os dados da região ianomâmi. Se ela já vem dia 26, eu vou sugerir que a gente faça esta audiência em conjunto. Mas que a gente esteja presente lá, de fato. Eu estarei lá. Vou conversar com o presidente da CRA para que os nossos membros da Comissão de Direitos Humanos, fazendo em conjunto, [tenham] voz naquela audiência. Que [possamos fazer] as indagações que estamos querendo fazer. Nós estamos preocupados com a questão da política indígena no país. Nós temos muita coisa para perguntar — disse Damares.

O REQ 25/2025 CDH foi apresentado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM). Ele concordou com a sugestão de Damares.

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— Essa mesma questão ianomâmi tem três contratos com o ministério, que beiram R$ 500 milhões, sem licitação, para fornecer alimento para os ianomâmis — afirmou Plínio.

Na justificativa do requerimento, Plínio diz que quer debater, entre outros temas, a relação do governo com a empresa Ambipar, que tem contratos públicos milionários.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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Política Nacional

Comissão aprova projeto de unificação de protocolos de atendimento pré-natal no País

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A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3981/23, que deixa claro no Estatuto da Criança e do Adolescente que todos os estabelecimentos e profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) devem seguir os protocolos de pré-natal formulados, revisados e atualizados pelo Ministério da Saúde.

A utilização padronizada de protocolos de abrangência nacional não excluirá a adoção complementar de publicações dos estados e municípios, conforme as particularidades regionais.

A ideia da autora do projeto, deputada Dani Cunha (União-RJ), é implementar, nas unidades de atendimento pré-natal, boas práticas a serem adotadas por todas as equipes de saúde do SUS, sem esquecer a diversidade da população brasileira.

Proteção integral
A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), recomendou a aprovação da proposta. Ela disse que o texto se alinha com o princípio de proteção integral dos direitos fundamentais da criança e do adolescente, por meio da atenção à saúde da mulher e da gestante.

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“O atendimento pré-natal será norteado por padrões mais uniformes, sem prejuízo das ações e especificidades regionais”, declarou Laura Carneiro. “Desse modo, espera-se que seja ampliado o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de acompanhamento reprodutivo no SUS, cujas equipes de atenção primária terão materiais técnicos norteadores de abrangência nacional.”

A lei vigente assegura às gestantes nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do SUS.

Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Anteriormente, o texto foi aprovado também pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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