Política Nacional

Moro aponta aumento da criminalidade no país e pede mais rigor nas punições

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O senador Sérgio Moro (União-PR) defendeu nesta terça-feira (10) o endurecimento da legislação penal. Também criticou decisões judiciais que, segundo ele, desmoralizam a Justiça e a segurança pública. Em discurso no Plenário, o parlamentar alertou para a deterioração progressiva da segurança no país e apresentou dados alarmantes sobre a situação na Bahia e em outros estados.

— Em nenhum lugar do país o quadro é mais grave do que na Bahia. A Bahia hoje é recordista absoluta em número de assassinatos e é o segundo lugar no país, em termos relativos, de índice de assassinatos. Dez anos atrás, o quadro era diferente. Não que não houvesse problema de segurança pública, mas o índice de assassinatos por 100 mil habitantes era metade do que é hoje — lamentou.

Moro mencionou dados do fórum de segurança da Fundação Índigo, realizado em Salvador na semana passada. Ele também falou sobre a situação em Fortaleza, que tem áreas com serviços de internet sendo atendidas apenas pelo crime organizado.

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Preocupações no Paraná

Mesmo reconhecendo a qualidade das forças policiais paranaenses, Moro expressou preocupação com episódios recentes no estado. Foi o caso de um tiroteio entre gangues durante o dia no bairro Parolin, em Curitiba. Uma bala perdida atingiu o Tribunal Regional Eleitoral e feriu uma servidora.

— É o tipo de noticiário que nós esperamos ver sobre a Bahia, sobre o Rio de Janeiro, infelizmente, mas não sobre o nosso estado do Paraná — disse o senador.

“Dificultador”

O parlamentar criticou o governo Lula por ser um dificultador na área de segurança pública. Ele citou como exemplo o veto ao projeto que acabava com as “saidinhas” e retomava o exame criminológico.

Moro também direcionou críticas a decisões judiciais que considera inadequadas. Ele citou especificamente o caso de um juiz que absolveu um piloto de avião que transportava 340 quilos de cocaína, argumentando que não havia fundada suspeita para a busca e apreensão. 

— Eu li a sentença e tenho uma conclusão absolutamente diversa — afirmou Moro, destacando que a droga foi encontrada e o piloto confessou sua responsabilidade.

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“Roubalheira”

O senador fez um apelo por uma estratégia coordenada de combate à criminalidade por parte do governo federal. Defendeu também a aprovação de novos projetos de segurança pública tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados.

— Se nós não tomarmos cuidado, esse é o caminho da final desgraça do Brasil. Hoje, nós já temos um cenário de deterioração econômica, com dívida pública crescente, juros nas alturas, inflação muito acima da meta. Temos um cenário em que a roubalheira voltou e o roubo aos aposentados e pensionistas do INSS está aí para comprovar isso. A segurança pública, cada dia pior.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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Política Nacional

Comissão de Orçamento aprova crédito de R$ 816,6 milhões para o FDNE

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A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou, nesta quinta-feira (12), o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN 3/2025) que abre crédito suplementar de R$ 816,6 milhões para o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE).

A matéria recebeu parecer favorável do senador Cid Gomes (PSB-CE). O relatório foi lido na comissão pelo deputado Gervásio Maia (PSB-PB). Agora, o texto segue para o Plenário do Congresso Nacional.  

Os recursos serão destinados a companhias ferroviárias para financiar projetos do setor produtivo que já tenham recebido aporte do FDNE, conforme a Lei 15.102, de 2025. Para a efetivação do crédito suplementar, os recursos necessários são provenientes da incorporação do excesso de arrecadação
de doações nacionais. 

A exposição de motivos do Executivo, destacada em parecer pelo relator, afirma que “o crédito suplementar auxilia na consolidação e continuidade dos projetos em andamento, assegurando o cumprimento dos contratos e a efetivação dos investimentos já iniciados”.

Vice-presidente

O colegiado também aprovou a indicação do deputado Capitão Augusto (PL-SP) como primeiro vice-presidente da CMO.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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