A direção do partido NOVO estará em Cuiabá nesta terça-feira (21) para apresentar as propostas de crescimento em Mato Grosso a partir das 19h30 no auditório do Cuiabá Lar Shopping. A apresentação do partido será feita Pelo antropólogo André Strauss, coordenador do partido no Rio de Janeiro.
Com 36 filiados atualmente no Estado, o NOVO planeja ter candidatos a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados em 2018 e até mesmo candidaturas majoritárias.
Com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde o dia 15 de setembro de 2015, o NOVO é um partido idealizado nacionalmente pelo empresário João Dionisio Amoêdo, executivo com passagens pela presidência do Citibank e do Itaú BBA.“Temos interesse em lançarmos candidaturas para deputado federal e senador, além da candidatura para a presidência da república em todos os Estados que temos já representação. Esperamos que o Mato Grosso cresça em número de filiados e apoiadores para que possamos lançar o processo seletivo em meados do ano no Estado”, ressalta Julio Zonatto, representante da direção nacional.
Atualmente, o NOVO possui representação em 13 Estados e no Distrito Federal e espera até o segundo semestre expandir para Mato Grosso, Bahia, Paraíba e Sergipe.
Pautado pela desestatização, o partido é defensor do livre mercado e com a atuação do Estado concentrada somente em educação, saúde, segurança pública e Justiça.
O NOVO é contra o tempo de propaganda gratuito na televisão. Entre as propostas defendidas estão a desestatização de empresas, como a Petrobras, e o incentivo ao empreendedorismo, a redução da carga tributária e do protecionismo econômico e estimular a liberdade ao indivíduo como criador de riquezas.
O NOVO também é contra a “reserva de mercado” para produções brasileiras, como a que já garante uma cota de exibição de filmes e seriados nacionais nas emissoras de TV a cabo. Também é veementemente contra o fundo partidário, defendendo um modelo no qual o cidadão escolhe qual partido financiar.
Uma das bandeiras do partido é a liberdade com responsabilidade com o modelo de representatividade política próxima ao cidadão. Isso porque avalia que o Estado não é o motor da economia, e sim os indivíduos, que podem empreender com mais facilidade e tendo a representatividade junto a classe política.
Questionado a respeito de qual é o diferencial do partido NOVO, o representante Júlio Zonatto elenca as propostas consideradas prioritárias e inovadoras no cenário político de Mato Grosso.
“Primeiro, somos um partido formado por não políticos em setembro de 2015, e que, já em 2016, elegeu os seus primeiros representantes em 4 capitais. Segundo, não utilizamos e somos contrários ao uso de dinheiro público para sustentar o partido e as campanhas. Recebemos contribuições mensais de aproximadamente 10.000 pessoas no Brasil por mês, com um valor médio de R$ 29,00. Terceiro, o NOVO, não permite o carreirista político, com isso, permite apenas uma reeleição dos seus candidatos para o legislativo. No executivo, a legislação já é assim”, ressalta.
Outra preocupação do novo é contribuir com a qualificação de candidatos no cenário político, o que leva a necessidade de submeter a testes de capacitação e qualificação.
“Os candidatos são escolhidos através de um processo seletivo, com etapas curriculares, entrevistas e ações práticas. Para 2018, aplicamos melhorias sobre o processo realizado em 2016, que foi um sucesso”.
Breve histórico
As eleições de 2016 foram as primeiras do partido NOVO, que tem como bandeiras a defesa do livre mercado e a redução do papel do Estado na vida do cidadão.
Em seu primeiro teste nas urnas, o NOVO elegeu quatro candidatos. A legenda concorreu em cinco capitais: Belo Horizonte, com 31 candidatos a vereador; no Rio de Janeiro, com um candidato a prefeito e 31 a vereador; em São Paulo, com 45 candidatos a vereador; em Curitiba, com 19 candidatos a vereador; em Porto Alegre, com 16 candidatos a vereador.
Os quatro eleitos são: Mateus Simões em Belo Horizonte; Leandro Lyra como vereador no Rio; Janaina Lima em São Paulo; e Felipe Camozzato em Porto Alegre.
Em São Paulo, a sigla obteve 140.769 votos, à frente de partidos tradicionais como o PP, PDT e PCdoB.
O NOVO exige de seus filiados, caso eleitos, que dispensem carros oficiais e cortem o número de assessores e a verba de gabinete. Também estão proibidos de tentar se reeleger mais de uma vez.
O estatuto do NOVO ainda prevê que não há cobrança de percentual do salário do mandatário. Os candidatos ainda são vinculados as suas propostas com a definição prévia do compromisso de gestão e do compromisso de Atuação Legislativa, prevendo metas a serem cumpridas.
O NOVO ainda dá suporte aos candidatos por meio da criação de um órgão de apoio e controle, que desenvolverá técnicas, métodos e padrões de atuação com o intuito de gerar maior eficiência das atividades do candidato. O estatuto do partido e o processo de filiação podem ser encontrados no site www.novo.org.br