calote nos servidores

Emanuel Pinheiro encerra mandato pelas portas dos fundos e deixa servidores desamparados

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O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), concluiu oito anos de gestão à frente da capital mato-grossense com uma mancha irreparável em seu legado: o não pagamento dos salários de dezembro aos servidores municipais. Em um gesto que simboliza descaso e desorganização, Pinheiro deixou a responsabilidade para a nova gestão, comandada por Abilio Brunini (PL), que assumiu o cargo nesta segunda-feira (1º).

A justificativa do ex-prefeito, divulgada por meio de nota à imprensa, tenta atribuir a culpa ao Governo do Estado, alegando a falta de repasses na ordem de R$ 13 milhões. No entanto, a desculpa não convenceu servidores que, no dia 30 de dezembro, protestaram em frente à Prefeitura contra atrasos em pagamentos como 13º salário, adicional de insalubridade, férias e vencimentos mensais.

Durante a manifestação, Emanuel Pinheiro quitou algumas dívidas pendentes, como o 13º, mas deixou o pagamento do salário de dezembro de lado. Ações paliativas e explicativas tardias não apagaram o clima de revolta entre os servidores públicos, que se sentiram traídos pelo gestor que, durante oito anos, prometeu priorizar a administração pública.

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A prefeitura de Cuiabá informa que os salários dos servidores com vencimento de dezembro de 2024 poderão ser quitados a partir do dia 02/01/25. O adiantamento dos vencimentos no último dia do mês, como feito há oito anos pelo prefeito Emanuel Pinheiro, não foi possível em virtude da falta do repasse do governo do Estado, na ordem de R$ 13 milhões”, afirmou a gestão em nota.

Pinheiro ainda tentou amenizar o impacto da situação ao destacar que deixou R$ 20 milhões no caixa da Prefeitura, somados aos R$ 13 milhões que devem ser repassados pelo Estado em janeiro. A promessa de mais R$ 10 milhões, supostamente garantidos pelo deputado federal Emanuelzinho (MDB) e pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), também foi citada, mas dificilmente acalmará os servidores que enfrentaram um fim de ano incerto.

A conclusão do mandato de Emanuel Pinheiro deixa um rastro de insatisfação e cobranças. A responsabilidade por reorganizar as contas públicas e retomar a confiança dos servidores agora recai sobre Abilio Brunini, que herda um cenário de crise e descrédito deixado por seu antecessor. A população cuiabana aguarda respostas concretas e uma gestão que priorize os compromissos fundamentais com o funcionalismo público.

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Jornalista: Luan Schiavon

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Wilson Santos sustenta voto favorável ao reajuste salarial de servidores do Judiciário de MT

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Com pedido de vista ao Projeto de Lei nº 1.398/2025, de autoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), durante reunião extraordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (5), o deputado estadual Wilson Santos (PSD) reafirmou que manterá o seu voto favorável à proposta. O projeto dispõe sobre a alteração dos valores das tabelas salariais dos servidores públicos do Poder Judiciário do estado.

Para o parlamentar, a matéria é legítima, justa e responsável, além de estar dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), sendo que o texto prevê reajuste salarial de 6,8% aos servidores efetivos, a título de recomposição parcial das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos períodos. “Lembrando que fui o primeiro deputado a fazer um apelo ao presidente Max Russi (PSB) para que cumpríssemos o acordo firmado com as lideranças sindicais em seu gabinete. Quero registrar, em alto e bom som, a manutenção do voto favorável a este projeto”, destacou.

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Apesar do governo estadual ter apontado um possível impacto de R$ 1,6 bilhão aos cofres públicos com o aumento salarial do Judiciário, sobretudo por poder gerar reflexos nas carreiras dos servidores do Executivo e do Legislativo, o presidente do TJMT, desembargador José Zuquim Nogueira, defende que o projeto possui respaldo jurídico e institucional e que não há intenção de recuo. O magistrado também salienta a importância de respeitar a autonomia do Poder Judiciário, lembrando que a proposta foi aprovada por unanimidade pelo colegiado e chancelada pelo Corregedor Nacional de Justiça, devendo beneficiar cerca de 3.500 servidores efetivos, com impacto estimado em R$ 42 milhões neste ano.

O desembargador Orlando Perri compartilha do mesmo entendimento, ressaltando que o reajuste já está previsto dentro do orçamento do próprio Judiciário, sem interferência no duodécimo destinado ao Poder Executivo.

A proposta deverá ser apreciada e votada na CCJR, no dia 11 de novembro, quando serão apresentadas informações mais detalhadas sobre os possíveis impactos financeiros do reajuste. Caso seja aprovada, seguirá para segunda votação em plenário, junto aos deputados estaduais da Assembleia Legislativa.

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Fonte: ALMT – MT

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