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Governo investe R$ 270 mi no campo

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Energia elétrica interligada ao sistema nacional para 17.790 unidades consumidoras na zona rural com investimento de R$ 270 milhões. Essa é a proposta da retomada do programa “Luz para Todos” em Mato Grosso, que foi assinada ontem pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, e o governador Pedro Taques, num ato no Palácio Paiaguás.
A retomada do programa acontecerá em junho. Taques acredita que em dois anos essa meta será alcançada, sem que isso signifique a universalização da energia, em razão do crescimento de Mato Grosso e da criação de assentamentos da reforma agrária, que resultam em mais pedidos de ligações. O governador admitiu a impossibilidade de zerar a demanda por energia, “pois a cada dia surgem novos candidatos a consumidores”, segundo ele. Porém – observou – o governo não pode permitir que a demanda se torne antiga e tem o dever de atendê-la com a maior urgência possível.
Taques salientou que a retomada do Luz para Todos acontece em atendimento às gestões dele e da bancada federal. O governador destacou a atuação do deputado federal Fábio Garcia (PSB) na área da energia e seu trânsito com as autoridades daquela área.
Cruzamentos de dados do governo de Mato Grosso com a Eletrobrás revelam que 30 mil famílias com 150 mil integrantes não têm luz em suas moradias. Portanto, em dois anos, quando as 17.790 famílias forem incluídas aos beneficiários do Luz para Todos ainda restarão 12 mil famílias – 60 mil cidadãos – à espera da energia. O ministro debita essa situação ao ritmo do crescimento estadual e acrescenta que nacionalmente 1% da população não tem acesso à energia.
O Luz para Todos é um programa do Ministério de Minas e Energia em parceria com o governo estadual executado pela Eletrobras e operacionalizado pela concessionária de distribuição de energia, que em Mato Grosso é a Energisa.
A execução da etapa lançada exigirá 150 mil postes de concreto, 17 mil transformadores e 18,3 milhões de cabos de alumínio. A estimativa de Taques é que a obra abrirá cerca de mil empregos diretos e indiretos, além de aquecer a economia das cidades próximas às linhas que serão construídas “criando empregos num momento de crise”, citou.
Na solenidade de lançamento o ministro citou que o Luz para Todos é um programa abrangente, porque além de abrir portas ao desenvolvimento promove justiça social ao levar energia ao campo, o que contribui para evitar o êxodo rural.
Essa retomada é a sétima etapa do programa e nela são contemplados seis estados. Mato Grosso recebeu o maior volume de recursos: R$ 270 milhões, seguido pelo Pará, com R$ 220 milhões; Amapá com R$ 130 milhões; e Tocantins com R$ 110 milhões. Bahia e Mato Grosso do Sul foram incluídos, mas ainda não há definição dos montantes que lhes serão destinados.
MEMÓRIA – O Luz para Todos começou em novembro de 2003. Seu plano era levar energia para todas as residências, indústrias e empresas rurais no Brasil, mas a meta não foi alcançada. Em Mato Grosso ele atendeu 126,9 mil famílias com cerca de 620 mil integrantes e na execução o governo investiu R$ 1,1 bilhão.
Em 2011 o governo federal perdeu a capacidade de investimento no Luz para Todos. Paralelamente a isso a Rede Cemat – à época concessionária da distribuição de energia em Mato Grosso – entrou em colapso. Os dois problemas travaram o programa. A situação não melhorou. Uma mistura de crise financeira e política abalou o governo da presidente Dilma Rousseff. Enquanto isso a Rede Cemat sangrava e sofreu intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) até que em dezembro de 2013 a Aneel aprovou seu plano de recuperação judicial e ela saiu do mercado sendo assumida pela Energisa, que em 2015 botou sua logomarca nas faturas mensais da energia distribuída aos mato-grossenses.
O programa Luz para Todos nasceu em novembro de 2003 no governo do presidente Lula da Silva tendo à frente à ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff. Ele sucedeu o programa “Luz no Campo” criado em 2000, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que tinha por meta levar energia a um milhão de consumidores rurais em três anos. Porém, em junho de 2002, quando foi deixado de lado, apenas 42% de seu plano estava concluído, com a energia atendendo 419 mil unidades consumidoras.

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Botelho diz que domingo (6) promete ser uma data histórica em sua vida

Mauro Mendes também disse que este domingo, dia das eleições, sinaliza as mudanças positivas que a gestão de Botelho trará à capital e todo o município.

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Postulante à Prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (União Brasil) informou que não vê a hora de depositar seu voto na Escola Djalma Ferreira de Souza, onde chegará às 9h em ponto, juntamente com o governador Mauro Mendes (União). O educandário fica situado na Avenida Djalma Ferreira de Souza, no Morada do Ouro.

“Vamos estar lá às 9h, já combinamos. Não deixa de ser um momento único, precioso, e certamente será mais uma data a ser guardada com especial carinho na minha história de vida, a exemplo de votações anteriores, onde foi reconduzido ao cargo parlamentar”.

Também se pronunciando, o governador Mauro Mendes reiterou que domingo sinaliza as mudanças positivas que a gestão de Botelho trará para a capital e todo o município.

Governador Mauro Mendes reafirmou que administração de Botelho contará com apoio do Governo do Estado

“Posso assegurar que Botelho não estará sozinho nesta jornada, pois contará com apoio pontual do governo estadual e da própria Assembleia Legislativa de Mato Grosso, órgão em que deixou legado dinâmico de trabalho pelo Estado e seus habitantes”.

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