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Guilherme Maluf diz ter apoio do PSDB para ser conselheiro do TCE

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O deputado estadual Guilherme Maluf afirmou que o PSDB apoia o seu projeto de tornar-se conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) por indicação da Assembleia Legislativa. A declaração foi dada na manhã desta sexta-feira (10) em entrevista a rádio Capital FM 101.9.

No entanto, Maluf não citou nominalmente o governador Pedro Taques, principal liderança do PSDB de Mato Grosso. “Só tenho o apoio do meu partido e tenho trabalhado para somar o apoio dos demais colegas. Os votos do meu partido eu tenho. Estou trabalhando para ter a maioria”, declarou.

A vaga de conselheiro do TCE por indicação do Legislativo está aberta desde dezembro de 2014 quando Humberto Bosaipo renunciou ao cargo.

O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de liminar suspendeu os efeitos da lei 61/2011 que acrescentou requisito temporal específico destinado somente aos representantes dos auditores e membros do Ministério Público de Contas (MPC) para assumir em definitivo uma vaga de conselheiro do TCE.

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A decisão foi dada em dezembro de 2014 pelo ministro Ricardo Lewandowski. Porém, como o julgamento do mérito ainda não ocorreu pela Suprema Corte, no dia 3 de fevereiro deste ano a Assembleia Legislativa revogou em primeira votação a lei 61/2011 para acelerar o processo de escolha.

Em dezembro deste ano, está prevista a abertura de outra vaga no TCE. Desta vez, o preenchimento será feito por indicação do Executivo. O conselheiro Antônio Joaquim já anunciou sua aposentadoria.

Diante deste cenário, Maluf descarta a possibilidade de um acordo com outros interessados em ir para o TCE que são José Domingos Fraga (PSD) e Sebastião Resende (PSC).

“Acordo para futuras vagas é muito complicado. Nunca vi isso dar certo. É um exercício de futurologia que não costuma dar certo. Nós somos colegas e nos relacionamos bem. Se houver disputa, tem que ter maturidade para saber que um lado vai ganhar e outro vai perder”.

O parlamentar ainda destacou que se considera capacitado para exercer o cargo de conselheiro do TCE.

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“Fui secretário municipal, estou no terceiro mandato de deputado estadual e presidi a Assembleia Legislativa por dois anos. Tenho experiência e estou credenciado”.

Uma vaga de conselheiro do TCE é bastante desejada pela classe política pelos privilégios conferidos ao cargo.

Pela Constituição Federal, um conselheiro tem as mesmas prerrogativas de um desembargador do Tribunal de Justiça, o que assegura foro dentre vários privilégios a prerrogativa de função na esfera criminal no Superior Tribunal de Justiça (STJ), salário mensal superior a R$ 30 mil e vitaliciedade do cargo.

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Zanin e Senador Wellington Fagundes discutem investigações sigilosas sobre venda de sentenças

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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu em audiência o senador Wellington Fagundes (PL-MT), na manhã do dia 5 de dezembro. Segundo a agenda pública do ministro, o encontro tratou de duas investigações sigilosas que apuram esquemas de venda de sentenças envolvendo desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), estado do parlamentar.

As apurações, sob relatoria de Zanin, levaram ao afastamento dos desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes Filho de seus cargos. Além disso, o encontro discutiu outra investigação relacionada ao lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, preso em Cuiabá e suspeito de envolvimento no esquema.

Conexões com Caso de Advogado Assassinado

O lobista Andreson era associado ao advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro de 2023 em Cuiabá. O celular de Zampieri revelou indícios que aprofundaram as investigações sobre a suposta venda de sentenças em tribunais estaduais e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O caso dos desembargadores está registrado como PET 13222, enquanto o do lobista corre sob a PET 13221. Ambas as petições são sigilosas, mas foram mencionadas textualmente na agenda de Zanin.

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Silêncio das Partes Envolvidas

Procurado para comentar o conteúdo da conversa, o ministro Cristiano Zanin não respondeu aos questionamentos da reportagem. Da mesma forma, a assessoria de imprensa do senador Wellington Fagundes não retornou aos contatos realizados desde o dia 3 de janeiro.

As investigações sobre o esquema seguem em curso, e o espaço permanece aberto para manifestações tanto de Zanin quanto do senador.

Jornalista:  Mika Sbardelott

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