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Mato Grosso precisará renegociar dívida de R$ 7 bilhões, diz Taques

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O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que a renegociação da dívida do Estado é necessária, devido à irresponsabilidade da gestão passada. De acordo com ele, a gestão já gastou mais de R$ 1 bilhão com obras da Copa inacabadas e deve desembolsar mais de R$ 7 bilhões, referentes à dívida com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e outros R$ 2,3 bilhões com o Bank of America, valor que acompanha a variação do dólar.

“Mato Grosso deve R$ 7 bilhões. Uma parte desse valor está dolarizada, que foi aquela irresponsabilidade que fizeram no passado. Aliás, nós temos que pagar uma parcela essa semana, que são 36 milhões de dólares, quase R$ 110 milhões, que poderiam ser investidos em novas obras, mas temos que pagar a dívida da irresponsabilidade passada”, disse o tucano.

Taques explica que a quitação da dívida é importante para que o Estado continue recebendo operações de crédito. “Para que nós possamos fazer a renegociação, precisamos fazer algumas ações que são condições que a União está exigindo. E essas condições serão de ajuste fiscal e faremos os ajustes necessários, porque entendemos que é preciso. Não se combate doença grave com remédio doce”.

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O tucano inaugurou na manhã desta terça-feira o Complexo Viário do Tijucal, obra iniciada para a Copa do Mundo de 2014, que não foi finalizada pela gestão passada. “Mais uma obra, mas que não é do governo passado é do Estado de Mato Grosso, com o dinheiro de todos nós. Agora, a obra estava muito mal feita, mais uma obra parada da Copa dentre tantas que já encontramos. Agora você imagina se deixássemos paradas todas as obras? As obras não pertencem a nenhum governador, pertencem ao povo de Mato Grosso, porque o dinheiro daqui foi gasto e nós quem estamos pagando”.

Caso consiga renegociar a dívida, o governo conseguirá dinheiro para pagar as parcelas atrasadas do duodécimo dos Poderes. O valor total da dívida gerada pelo atraso nas quartas parcelas de julho e agosto do ano passado era de R$ 278 milhões. Ainda em 2016, o Executivo conseguiu repassar R$ 93,7 milhões, reduzindo o valor do débito. Atualmente, os repasses constitucionais aos Poderes dos demais meses estão em dia.

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Por conta das dificuldades econômicas, o Executivo não conseguiu cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em setembro do ano passado. O acordo previa o pagamento de uma parcela ainda em 2016 e o restante dividido em seis partes, que deveriam ter sido quitadas a partir de janeiro deste ano. O Executivo tenta um novo acordo, dividindo o valor de R$ 160 milhões que ainda faltam em nove vezes.

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Câmara de VG não será transferida ao antigo Fórum, por ora

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Blog do Pedro Luiz

O Decreto nº 62/2024, que autorizava a transferência da Câmara Municipal de Várzea Grande para o antigo prédio do Fórum, foi revogado nesta segunda-feira (13). A medida, assinada pelo ex-prefeito Kalil Baract (MDB), havia sido solicitada pelo ex-presidente da Câmara, vereador Pedrinho Tolares (União Brasil).

Apesar da revogação, a prefeita Flávia Moretti (PL) reafirmou sua intenção de realizar a mudança, mas por meio de uma lei. “Quero uma concessão com prazo maior, de 10 anos ou sem prazo determinado, consolidada por lei, para garantir segurança jurídica e evitar dependência de decretos futuros”, explicou.

Jornalista: Alex Garcia

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