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Morte de Amália Barros pesa, e família Bolsonaro substitui cirurgião

Antônio Luiz Macedo, que operou o ex-presidente cinco vezes, diz ter sido excluído pela família e se sentiu desvalorizado: “Virou ex-paciente, sinceramente”

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O cirurgião Antônio Luiz Macedo, que cuidou do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em momentos delicados de saúde — incluindo após a facada em 2018 — revelou que foi deixado de lado pela família do ex-presidente. Segundo ele, a decisão de trocar de equipe médica partiu da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, especialmente após a morte da deputada federal Amália Barros (PL-MT), que foi operada por ele.

“Eu jamais neguei atendimento para ele. Já o operei várias vezes em quadros graves. Mas, desta vez, não sei se é coisa da dona Michelle, provavelmente é coisa da esposa, e ela resolveu chamar outro grupo para atendê-lo”, afirmou Macedo em entrevista.

Questionado se via ingratidão por parte da família, o médico preferiu suavizar o termo, mas não escondeu o incômodo.
“Foi uma não valorização do meu trabalho”, disse.
“Ele virou um ex-paciente, sinceramente.”

Macedo ainda contou que nunca cobrou honorários pelas cirurgias realizadas em Bolsonaro, mas explicou que, por questões de logística, não poderia viajar até Brasília para acompanhar o tratamento.
“Eu não poderia ir para Brasília para ficar lá 15, 20 dias cuidando dele. Ele teria que vir para cá [São Paulo], como sempre foi.”

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O médico destacou a importância de manter o acompanhamento com alguém que conheça o histórico clínico do paciente.
“[O histórico] é muito importante, porque eu tenho noção nos meus prontuários de tudo o que ele teve desde a facada, até as obstruções intestinais. Ele teve de fazer uma colostomia, eu fechei a colostomia.”

Nos bastidores, aliados de Bolsonaro confirmam que Michelle tem centralizado as decisões médicas do marido e que a morte de Amália Barros teria gerado desconfiança quanto à atuação de Macedo. A deputada mato-grossense morreu após uma cirurgia para retirada de um nódulo no pâncreas, feita pelo mesmo médico.

Sem comentar diretamente o caso, Macedo reiterou seu compromisso com Bolsonaro durante os anos em que foi seu médico.
“Se ele não quis vir, preferiu ser operado lá [em Brasília], se para dona Michelle é mais fácil, tudo bem. O pessoal deve ter operado direitinho e vamos torcer para que tudo corra bem.”

“Eu fiz o melhor, tentei fazer o melhor possível”, finalizou.

Jornalista: Mika Sbardelott

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Comissões de Relações Internacionais e de Fiscalização orienta sobre novas regras para apresentação de emendas parlamentares

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A Comissão de Relações Internacionais e a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO) da Assembleia Legislativa, trouxeram uma equipe técnica da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), para realizar um treinamento online sobre as novas regras para apresentação e indicação de emendas parlamentares ao Orçamento do Estado de Mato Grosso. O curso direcionado para assessores dos 24 gabinetes parlamentares, foi ministrado nesta segunda-feira (28) na Sala das Comissões “Deputado Oscar Soares”, na da Casa de Leis.

O presidente da Comissão de Fiscalização, deputado Carlos Avallone (PSDB), lembrou que o objetivo é aumentar a transparência e garantir o uso eficiente dos recursos públicos, bem como adequar as normas ao plano de trabalho acertado entre Legislativo, Executivo e Judiciário, acompanhando as orientações feitas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, conforme Resolução 1/2025 do Congresso, para adequar o rito de apresentação e indicação de emendas parlamentares.

“A Sefaz criou um sistema novo de cadastramento de emendas, acompanhando as orientações do ministro Flavio Dino e veio mostrar como isso tem que ser feito, para os assessores de gabinete”, afirmou Avallone acrescentar que o trabalho vai melhorar a qualidade da apresentação e prestação de conta das emendas.

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“E neste caso nós estamos tratando do cadastramento das associações, prefeituras, cooperativas, entidades religiosas com fins sociais e outras entidades que recebem recursos públicos e que precisam dar transparência aos seus resultados e aplicações destes recursos”, completou o deputado.

O representante da Coordenadoria de Celebração e Acompanhamento de Convênios de Descentralização (CCAC) da Sefaz, Jasson Gabriel de Moraes Neto, explicou que o treinamento de hoje foi relacionado à parte técnica, onde foi mostrado aos assessores e deputados, como anexar documentos, certidões, atos e estatutos, dentro do Sistema de Regularidade Fiscal e Institucional (Sifi-MT).

“Nós tentamos sempre acompanhar o que é novo e moderno dentro do mundo digital e uma das opções é que o próprio assessor parlamentar consiga inserir as informações tanto de regularidade fiscal quanto institucional, para que celebrem seus objetos, planos de trabalho e objetivos gerais”, disse o coordenador da CCAC.

Para àqueles que não tiveram a oportunidade participar, ou quiserem complementar informações quando surgirem dúvida durante a execução da emenda, Jasson disse que é possível buscas mais informações no suporte do SIGCON, por meio do WhatsApp (65) 99989-8429.

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A consultora legislativa da ALMT, Janaina Polla, destacou a importância dos sistemas Sigcon e SIFI-MT, que é o suporte onde o deputado faz a indicação da dotação orçamentária e as entidades vêm sua qualificação, sua habilitação. para oferecer a parceria que foi proposta.

“É muito importante que as assessorias tenham o domínio desses sistemas, sabendo quais documentações são exigidas, porque é no gabinete do deputado que muitas vezes as entidades vêm pedir apoio, auxílio financeiro. E nós sabemos que não adianta o parlamentar fazer a destinação do recurso se a entidade não estiver com a habilitação plena”, explicou. Janaina afirmou que o novo sistema da Sefaz atende todos os requisitos propostos nas atuais regras de emendas parlamentares.

Fonte: ALMT – MT

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