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Petista exige retratação pública de prefeito de Cuiabá por críticas ao presidente Lula

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Um pedido de retratação pública contra o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), foi protocolado junto à Procuradoria Geral da República. A solicitação foi feita por Leonardo Carvalho Bastos, membro do Conselho de Ética do Partido dos Trabalhadores (PT) de Sapucaia do Sul, no Rio Grande do Sul, em razão de declarações do gestor cuiabano contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Brunini afirmou que não pretende solicitar uma reunião com Lula para discutir a situação financeira de Cuiabá, justificando que o presidente “não ajudou nem o Rio Grande do Sul durante uma tragédia”. A declaração gerou reação de Bastos, que classificou as falas como “mentira e desinformação” e destacou medidas do Governo Federal no apoio ao estado gaúcho durante crises recentes.

No pedido, Bastos detalhou ações realizadas por Lula no Rio Grande do Sul, como a declaração de estado de calamidade, mobilização de equipes de resgate, auxílio financeiro e a criação de um escritório em Porto Alegre para articulação regional. Ele enfatizou que mais de R$ 62,5 bilhões foram destinados ao estado, e enumerou 37 medidas adotadas pela União para enfrentar a situação.

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“Instituições públicas devem zelar por informações precisas e evitar desinformação, que deteriora nossa sociedade e democracia. Solicito que Brunini se retrate publicamente e leia os 37 itens de ajuda do Governo Federal”, exigiu Bastos no documento.

O petista acusa o prefeito de postura “antidemocrática” e afirma que Brunini deve reconhecer publicamente o erro em declarações que desconsideram os esforços do Governo Federal. Ele requer que a retratação seja feita em televisão, redes sociais e mídias impressas.

Até o momento, o prefeito Abílio Brunini não se pronunciou sobre o pedido de retratação.

Jornalista:  Mika Sbardelott

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Capitã dos Bombeiros é absolvida de crime de maus-tratos contra aluno

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A capitã do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur de Souza Dechamps foi absolvida do crime de maus-tratos contra o aluno Maurício Júnior dos Santos, ocorrido em 2016. O julgamento, que já havia sido adiado três vezes, teve desfecho com a maioria dos juízes militares votando pela absolvição por insuficiência de provas.

O juiz Moacir Rogério Tortato chegou a concluir que Ledur deveria ser condenada a dois meses de detenção em regime aberto, mas destacou que o crime já estava prescrito. No entanto, seu voto foi vencido, e os quatro juízes militares decidiram pela absolvição da capitã.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o aluno foi submetido a intenso sofrimento físico e mental durante um treinamento sob comando de Ledur. Maurício precisou de atendimento médico após acordar às margens de uma lagoa com fortes dores de cabeça. O caso foi levado à Justiça apenas em 2022, resultando na recente decisão.

Jornalista: Mika Sbardelott

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