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Prefeita Flávia Moretti se recusa a exonerar marido e recorrerá à Justiça

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A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), afirmou que não irá exonerar seu marido, Carlos Alberto de Araújo, do cargo de secretário de Assuntos Estratégicos, contrariando decisão judicial que determina a demissão de servidores com parentesco até o terceiro grau com políticos da administração municipal. Moretti garantiu que irá recorrer da medida na Justiça.

A decisão foi assinada na última quarta-feira (5) pelo juiz Carlos Roberto Barros de Campos, da 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande. O despacho determina a exoneração de parentes em cargos na Prefeitura, no Departamento de Água e Esgoto (DAE), no Instituto de Seguridade Social dos Servidores Públicos (Previvag) e na Câmara Municipal.

Apesar da decisão judicial, Flávia Moretti reafirmou que manterá Carlos Alberto no cargo. “Não, não vou exonerar [de hoje para amanhã] o meu marido, até porque ele é um cargo político. O meu procurador vai recorrer, recurso existe”, declarou a prefeita.

A gestora argumentou ainda que a questão está sendo discutida no Supremo Tribunal Federal (STF) no Tema de Repercussão Geral nº 1000, que trata da legalidade da nomeação de parentes para cargos políticos, como secretários municipais. “De primeiro escalão são cargos políticos, no segundo escalão para baixo que não são”, justificou.

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Moretti também destacou que a ação que embasou a decisão judicial foi proposta em 2017, durante a gestão da então prefeita Lucimar Campos, e não tem relação direta com a nomeação de seu marido. “Essa ação começou em 2017 para conter parentes de vereadores na prefeitura de Várzea Grande. Não é uma ação de agora, por causa da indicação do meu marido”, defendeu.

O juiz Carlos Roberto Barros de Campos destacou que a Lei Orgânica de Várzea Grande impede a nomeação de parentes em qualquer cargo dentro da administração municipal. “Fica impedida, dentro do âmbito da mesma personalidade jurídica, a nomeação de qualquer pessoa com vínculo de parentesco do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, inclusive nos cargos considerados como agentes políticos do Poder Executivo, Legislativo, Fundações e Autarquias”, determina a legislação municipal.

A Prefeitura de Várzea Grande deve recorrer da decisão e aguarda os próximos desdobramentos do caso na Justiça.

Jornalista: Mika Sbardelott

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Política MT

Max Russi afirma que Assembleia Legislativa vai cobrar justiça em relação ao caso Emelly

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), em pronunciamento no plenário durante sessão ordinária nesta quarta-feira (19), afirmou que o Parlamento vai acompanhar e cobrar para que seja feita justiça em relação ao assassinato da adolescente Emelly Beatriz Figueiredo Sena, que estava grávida e teve o seu bebê arrancado do seu ventre ainda em vida.

Segundo Russi, o Parlamento “não vai aceitar” que não se faça justiça. “Quero dar a certeza e a tranquilidade por parte do Parlamento Estadual, eu como presidente, representando esta Casa e falando em nome de todos os deputados, que nós vamos acompanhar esse caso específico. A nossa Procuradoria vai acompanhar e não aceitaremos que não se faça justiça”, disse o presidente da ALMT.

Max Russi fez o pronunciamento em plenário por conta da visita à Assembleia Legislativa do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), juntamente com familiares da adolescente assassinada. “O prefeito Abílio veio com a família da Emelly, estão aqui na Assembleia a mãe, pai, tios da adolescente vítima desse caso trágico, triste. Eu nunca tinha visto nada nesse sentido ao longo dos meus 48 anos de vida, mas infelizmente aconteceu isso na nossa capital”, disse Russi.

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“Foi um caso que chocou Mato Grosso inteiro, chocou o país. É uma família humilde, povo trabalhador, que precisa do nosso apoio. Eles estão vindo à Assembleia Legislativa, junto com o prefeito, para fazer alguns pedidos”, emendou o presidente da Casa de Leis.

Max Russi disse ainda que a Assembleia Legislativa terá um espaço destinado para receber doações para os familiares da adolescente. “O prefeito colocou a Câmara de Vereadores como local para receber doações, ajuda para cuidar da criança. A Assembleia Legislativa, da mesma forma, também vai destinar um local para quem quiser fazer qualquer tipo de doação”, declarou.

Por fim, o presidente da Assembleia Legislativa fez questão de destacar o trabalho da Polícia Civil na elucidação do assassinato de Emelly Beatriz Figueiredo. “Quero parabenizar a Polícia Civil, o hospital, os envolvidos que conseguiram de forma rápida desvendar o crime. Queremos dar certeza à família de que estaremos acompanhando de perto esse caso, junto com a Procuradoria da Assembleia Legislativa”, completou.

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Fonte: ALMT – MT

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