Política MT

Projeto de decreto legislativo busca impedir que Estado deixe de oferecer matrículas da educação básica

Published

on

Na última sessão em que participou como deputado estadual, na manhã de hoje (1º), Henrique Lopes (PT) apresentou um Projeto de Decreto Legislativo (ainda sem numeração) que, caso aprovado, suspende o Decreto 723/2020, da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), que prevê que, até 2027, o Estado deixará de oferecer matrículas até o 5º ano do Ensino Fundamental. Com o retorno do deputado estadual Valdir Barranco (PT) para o Parlamento, Henrique voltará a ser primeiro suplente a partir de amanhã (2). O texto ainda será lido em plenário.

O parlamentar afirmou que, apesar do secretário estadual de Educação, Alan Porto, negar que escolas serão fechadas, o Decreto 723/2020 mostra justamente o oposto. Henrique ainda pediu que o Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Contas Estadual (TCE), União dos Dirigentes Municipais de Educação de Mato Grosso (Undime) e Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), intervenham na situação.

“Essa é a forma que o governo está encontrando para fechar nossas escolas públicas, que é negando o direito a Educação. É de se lamentar que o secretário de Educação tenha vindo nessa Casa dizer que não vai fechar escolas”.

Leia Também:  Idoso de 78 anos é encontrado morto

Henrique ainda chamou atenção para o problema que o Decreto 723/2020 causará na vida dos estudantes e profissionais da Educação.

“Isso nada mais é do que a eliminação de postos de trabalho. Portanto, com essa publicação feita no Diário Oficial [sobre o Decreto 723/2020], posso afirmar que o scretário mentiu aqui nessa Casa de Leis. A prova está publica. É urgente que essas entidades se manifestem. Os municípios já estão sobrecarregados”, afirmou.

 

Da Redação 

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Política MT

Luta e celebração marcam comemoração dos povos originários

Published

on

“Um dia para celebrar nossa resiliência, nossa resistência. A gente precisa celebrar a conquista de estar na faculdade, nos espaços que ainda precisam ser conquistados. Celebrar a nossa existência!” A frase é uma reflexão de Eliane Xunakalo, presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt) sobre o dia 19 de abril, em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas.

Em Mato Grosso, a Assembleia Legislativa (ALMT) atua na defesa dos direitos da população indígena do estado por meio de iniciativas como câmara setoriais temáticas, frentes parlamentares, propostas de leis e na realização de audiências públicas. Este ano, no dia 5 de abril, o deputado Lúdio Cabral (PT) presidiu uma grande audiência pública em Cuiabá. O evento reuniu mais de 300 pessoas representantes de diferentes etnias na praça Ulisses Guimarães para discutir políticas públicas para a população indígena em todo o estado.

Mas a atuação da ALMT também foi marcada, em 2022 e 2023, pela Câmara Setorial Temática das Causas Indígenas. Presidida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB), a CST realizou discussões importantes, principalmente sobre questões relacionadas à saúde e à educação para os povos indígenas. No ano passado, inclusive, representantes da Câmara e o deputado Carlos Avallone visitaram a Faculdade Indígena Intercultural (Faindi), a primeira do Brasil e que está instalada em Barra do Bugres.

Leia Também:  Audiência pública com ministra das Mulheres debate violência de gênero

Entre os pontos destacados pela Câmara, está a necessidade de uma ação entre as fontes de financiamento e as demandas indígenas reais para fornecer recursos para que as sociedades indígenas cumpram os destinos desejados. Além disso, o relatório da CST também chama a atenção para uma maior participação dos povos originários no debate e na formulação de ações para atender as demandas existentes.

Foto: Ronaldo Mazza

“Apesar das limitações conceituais, epistemológicas, demográficas, organizativas e, principalmente, políticas que hoje se evidencia para a formulação e implementação de uma estratégia de refundação da temática indígena, a partir da ideia de autodeterminação e autonomia territorial indígena, entendemos ser necessário, ao menos, tentar sobre a participação política dos povos indígenas nas instâncias de Poder Legislativo brasileiro”, traz o relatório.

Eliane Xunakalo, presidente da Fepoimt, explica que a representatividade dos povos indígenas na construção de políticas públicas ainda é baixa e que é precisou ouvir mais a população para identificar suas demandas, incluí-la na elaboração das propostas que vão desde a demarcação de terras, até educação, saúde, emprego.

“Estamos propondo diálogo, somos nós que sabemos da realidade no chão da aldeia. Temos demandas na área da saúde, educação, valorização da cultura, demarcação de território, fomento às cadeias produtivas nas quais fazemos partes. Assuntos em que a Assembleia pode contribuir muito com a gente”, afirma Eliane.

Leia Também:  Juntamente com CEF e Ministério das Cidades, Prefeitura de VG realiza novo sorteio

Curiosidade – O 19 de Abril foi instituído, em 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas, como o Dia do Índio. Na época, a data foi escolhida após o primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México, em 1940, e que ficou recomendado aos países americanos a adoção desta data para celebrar o dia dos povos originários.

Quase 80 anos depois, o nome da data foi alterado para Dia dos Povos Indígenas, atendendo uma proposta da deputada Joenia Wapichana, de Roraima. De acordo com a parlamentar, a intenção ao renomear a data é ressaltar, de forma simbólica, não o valor do indivíduo estigmatizado “índio”, mas o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira.

“O propósito é reconhecer o direito desses povos de, mantendo e fortalecendo suas identidades, línguas e religiões, assumir tanto o controle de suas próprias instituições e formas de vida quanto de seu desenvolvimento econômico”, afirmou a deputada quando o texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Com informações da Agência Câmara.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

POLÍTICA MT

POLICIAL

MATO GROSSO

MUNICÍPIOS

MAIS LIDAS DA SEMANA