Uma polêmica envolvendo a troca de lâmpadas no bairro Pedra 90, em Cuiabá, causou um desentendimento entre Antonio Marcos Lemes, conhecido como “Baiano” e presidente do bairro, e um assessor da vereadora Baixinha Giraldelli (Solidariedade). A disputa girou em torno de quem deveria ser creditado pela solicitação do serviço junto à Limpurb.
Baiano alegou ser o responsável pelo protocolo, exibindo um documento que, segundo ele, comprova sua iniciativa. Em contrapartida, a equipe da vereadora rebateu as acusações, afirmando que o pedido oficial foi feito por ela e que a ordem de serviço está registrada em seu nome.
Troca de lâmpadas vira “briga de pais”
A confusão começou quando Baiano acusou a vereadora de divulgar “fake news”, ao se apresentar como a responsável pela solicitação do serviço. Ele não aceitou que a parlamentar fosse reconhecida como a “mãe” da iniciativa e afirmou que ele é quem deveria ser creditado como o “pai” do pedido.
A situação saiu do controle quando Baiano, irritado, teria partido para agressões verbais contra a equipe de assessores de Baixinha e até mesmo contra os profissionais que realizavam a troca das lâmpadas.
Em nota, a assessoria da vereadora informou que Baixinha Giraldelli realizou 13 protocolos na última semana junto à Secretaria de Serviços Urbanos, incluindo o pedido para troca de lâmpadas no Pedra 90. A equipe também apresentou os documentos que, segundo eles, comprovam a veracidade da atuação da parlamentar.
Apesar disso, a equipe classificou a atitude de Baiano como “desrespeitosa e desnecessária” e afirmou que seguirá trabalhando pelos moradores do bairro, independentemente de disputas pessoais.
Reflexo de uma gestão descentralizada?
A cena registrada no Pedra 90 reflete um problema recorrente em bairros periféricos: a disputa por reconhecimento político em ações básicas. Trocas de lâmpadas, limpezas e manutenção urbana muitas vezes se tornam motivo de briga entre lideranças comunitárias e políticos que tentam se capitalizar em cima de serviços que deveriam ser direitos garantidos pela gestão pública.
Enquanto moradores aguardam soluções efetivas para problemas estruturais, a troca de lâmpadas no Pedra 90 virou um palco para disputas de egos, expondo a dificuldade de alinhar esforços em prol da comunidade. A pergunta que fica é: quem realmente ganha com essa briga? Certamente, não os moradores.
A capitã do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur de Souza Dechamps foi absolvida do crime de maus-tratos contra o aluno Maurício Júnior dos Santos, ocorrido em 2016. O julgamento, que já havia sido adiado três vezes, teve desfecho com a maioria dos juízes militares votando pela absolvição por insuficiência de provas.
O juiz Moacir Rogério Tortato chegou a concluir que Ledur deveria ser condenada a dois meses de detenção em regime aberto, mas destacou que o crime já estava prescrito. No entanto, seu voto foi vencido, e os quatro juízes militares decidiram pela absolvição da capitã.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o aluno foi submetido a intenso sofrimento físico e mental durante um treinamento sob comando de Ledur. Maurício precisou de atendimento médico após acordar às margens de uma lagoa com fortes dores de cabeça. O caso foi levado à Justiça apenas em 2022, resultando na recente decisão.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.OkLeia nossa política de privacidade
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.OkLeia nossa política de privacidade