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Wilson Santos critica polarização e defende o papel fiscalizador do Legislativo

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O plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) foi palco de uma discussão acalorada entre os parlamentares, nesta quarta-feira (13), devido a apresentação de requerimento pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) para obter esclarecimentos sobre a viagem do governador Mauro Mendes (UB) ao Rio de Janeiro. O governador participou, no último domingo (16), de um ato pró-anistia aos condenados pelo atentado de 8 de janeiro, promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Diante da divergência, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) destacou que a fiscalização do Executivo é uma prerrogativa constitucional da Assembleia Legislativa e que a solicitação de informações sobre a viagem do governador é legítima. “A discussão descambou para outro lado. Estou propondo que o Brasil pelo menos tire uns 1.500 anos e, ao invés de escrevermos 2025, vamos adotar 525. Nós voltamos à Idade Média. Essa polarização apequenou a política. Não existem só dois líderes no país e duas posições ideológicas. Muito pelo contrário. Nós estamos em 2025 e a política foi apequenada, diminuída e reduzida ao discurso agressivo e violento”, lamentou o parlamentar.

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Com nove mandatos na vida pública, atuação no legislativo nas esferas municipal, estadual e federal, e no Poder Executivo como prefeito de Cuiabá, Wilson posicionou que não há nada de errado na matéria em buscar esclarecimentos sobre como o gestor estadual foi até na capital carioca, se com ou sem o uso de recursos e servidores públicos para um compromisso que é mais pessoal do que profissional, já que não agrega em benefícios para a sociedade mato-grossense.

“Eu não vejo nenhum problema do governador responder a estes questionamentos do requerimento. É um direito deste parlamento buscar informações ou vamos cercear o direito do legislativo de levantar os esclarecimentos devidos. Não podemos esquecer que a Assembleia Legislativa é responsável por legislar e fiscalizar o Executivo. Agora pouco, o presidente Max Russi, lançou o AL Fiscaliza. É uma obrigação nossa. Eu acho que um simples requerimento, descambou em uma discussão inoportuna e sem necessidade. Não vejo nenhum problema nesta matéria”, manifestou Wilson Santos.

Apesar do embate, a maioria dos deputados estaduais votou contra o requerimento, o que impede que os questionamentos sobre a viagem do governador avancem e cheguem ao conhecimento da sociedade mato-grossense.

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Fonte: ALMT – MT

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Pressionada, Flávia troca comando do DAE e pede “paciência” para população que sofre sem água

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A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), cedeu à pressão política e promoveu mais uma troca no comando do Departamento de Água e Esgoto (DAE), autarquia mergulhada em sucessivas crises de gestão e alvo constante de reclamações pela precariedade no fornecimento de água.

A saída do coronel Sandro Azambuja, anunciada oficialmente nas redes sociais, foi motivada pela crescente insatisfação de vereadores e lideranças locais, que criticavam a falta de diálogo do então diretor com o meio político. Apesar de relutar, Flávia admitiu que a decisão foi forçada pelas circunstâncias.

Azambuja será “premiado” com um novo cargo na Secretaria de Obras, pasta igualmente estratégica, reforçando a prática comum em Várzea Grande de realocar quadros criticados em vez de fazer cortes duros.

O novo comandante do DAE é o engenheiro ambiental Wilhan Douglas dos Reis, até então diretor de Operações. Com formação técnica em Recursos Hídricos, Wilhan chega ao posto com a missão explícita de adotar uma postura “técnica e política”, ou seja, conciliando a gestão da água com o atendimento rápido às indicações dos vereadores.

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“O que fizemos é fortalecer o DAE com pessoas que já conhecem o DAE, com pessoas que estão voltando, justamente na linha de operação. O Willhan, que é grande conhecedor, vai continuar desempenhando um papel excepcional para entregarmos água. E fortalecer o DAE é o nosso objetivo.”

“Vamos passar por uma nova fase de transição, mas com certeza, várzea-grandenses, tenham paciência, tenham fé que tudo vai mudar. Vai ser mudado essa realidade”, declarou Flávia em tom de apelo.

O pedido de “paciência” da prefeita, porém, soa como ironia para uma população que enfrenta há anos problemas de abastecimento sem solução definitiva, assistindo apenas a sucessivas trocas no comando e promessas não cumpridas.

Vídeo:

Jornalista: Mika Sbardelott

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