Economia

Contra aumento na tarifa, Câmara pode mudar lei que criou Arsec, diz Dilemário

Published

on

O primeiro Secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal, vereador Dilemário Alencar (PROS), contrapôs, nesta quarta-feira (15), a posição do presidente da Agência Municipal de Regulação de Serviços Delegados de Cuiabá (Arsec), quando afirmou que por força da lei complementar nº 374 de março de 2015, não cabe ao prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) decidir se haverá ou não aumento na tarifa do transporte coletivo, mas sim a direção da Arsec.

Alexandre Bustamante, que preside a Arsec, informou também que até a sexta-feira desta semana vai anunciar a decisão quanto ao aumento na tarifa de ônibus urbano.

Para o vereador,  essa posição confronta com a determinação do prefeito Emanuel Pinheiro, que na sessão solene inaugural da 19ª Legislatura da Câmara Municipal, informou à população cuiabana que não permitirá aumento na tarifa de ônibus neste ano.

“Os vereadores darão todo apoio à iniciativa do prefeito em não aumentar a tarifa. Inclusive, se for necessário, para barrar o aumento, os vereadores estão dispostos a mudar a lei que criou a Arsec, visto que o prefeito é o chefe do poder concedente do sistema do transporte coletivo. Ademais, é justo não haver o aumento, pois o serviço ofertado pelas empresas do transporte coletivo é de péssima qualidade”,  disse Dilemário.

O parlamentar pontuou também, que a posição da direção da Arsec acaba ajudando os interesses dos empresários do transporte coletivo, que estão fazendo todo tipo de pressão para conseguir elevar a tarifa, alegando que o não aumento pode trazer desequilíbrio econômico para as empresas.

Os empresários reivindicam que o valor atual da tarifa de R$ 3,60 seja elevado para R$ 4,03, o que representa um percentual de aumento de 11,94%, enquanto a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), foi de 6,28%.

“Em 2008 não houve aumento na tarifa de ônibus em Cuiabá e nem por isso houve desequilíbrio econômico no sistema. Em 2017 também não haverá, pois nos últimos anos os empresários foram beneficiados com aumentos  acima dos índices inflacionários, sem que houvesse investimentos em melhorias. Certamente, o prefeito vai manter sua decisão e começar um novo rumo para mudar o caótico serviço de transporte coletivo existente em nossa cidade”, explicou Dilemário.

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

Economia

Senar reúne produtores para discutir a assistência técnica e gerencial em bovinocultura de corte

Encontro realizado na Nelore MT discutiu criação de grupo da ATeG e destacou importância da gestão, genética e políticas públicas para a pecuária de corte

Published

on

A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) da bovinocultura de corte, programa desenvolvido pelo Senar, foi tema de uma reunião realizada na noite desta segunda-feira (25.08), na sede da Nelore MT, localizada no Parque de Exposições Jonas Pinheiro, em Cuiabá. O encontro reuniu produtores, técnicos e lideranças do setor para debater a formação de um novo grupo da ATeG voltado à pecuária de corte.

O engenheiro agrônomo Marcelo Nogueira, especialista em gestão e produção de bovinocultura de corte, explicou que, com a adesão de ao menos 12 produtores, os atendimentos poderão iniciar já no próximo mês. A iniciativa contará com a técnica credenciada pelo Senar, Josiane, responsável pelo acompanhamento.

Segundo ele, o programa é gratuito, custeado pela contribuição já recolhida ao Senar, e tem foco na geração de renda e na melhoria da gestão de forma educativa. O trabalho prevê acompanhamento individualizado durante 36 meses, com visitas periódicas de técnicos de campo.

“Todo produtor rural que atua em uma das cadeias produtivas atendidas e tem na produção sua fonte de renda pode receber assistência técnica”, reforçou.

Atualmente, a ATeG atende 6.273 propriedades rurais em Mato Grosso, em 12 cadeias produtivas, como bovinocultura de corte e leite, fruticultura, apicultura e piscicultura. São 308 técnicos e 16 supervisores em campo, com atuação em 79 sindicatos rurais, presentes em 99 municípios. A bovinocultura de corte concentra o maior número de grupos, somando 1.945.

A metodologia utilizada engloba cinco eixos principais: diagnóstico produtivo individualizado, planejamento estratégico, adequação tecnológica, capacitação profissional complementar e avaliação sistemática de resultados.

O presidente da Nelore MT, Alexandre El Hage, destacou que o setor enfrenta o desafio de acompanhar a rápida evolução genética.

“O melhoramento genético não é só o peso do bezerro, ele começa na reprodução, nas características maternais. O objetivo é ter uma vaca que coloque um bezerro por ano, e isso é muito difícil. Muitas vezes essas informações não chegam ao produtor, e o Senar é hoje a principal ferramenta para levar essa tecnologia ao campo, junto com nutrição, manejo e sanidade”, disse.

Já o diretor financeiro da Nelore MT, Juliano Ponce, ressaltou o papel da entidade em acolher e aproximar os produtores. Ele destacou que a instituição tem buscado junto ao governo estadual a criação de políticas públicas que beneficiem médios e pequenos pecuaristas.

“O grande produtor tem acesso e estrutura, mas precisamos de projetos que atendam também os médios e pequenos. O melhoramento genético é a virada de chave para produzir mais na mesma área. Estamos construindo propostas para ampliar programas já existentes e garantir que mais produtores sejam atendidos”, afirmou.

O presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Celso Nogueira, elogiou o trabalho desenvolvido pelas entidades representativas do setor.

“Se a gente não participa, as decisões são tomadas sem ouvir os produtores. Hoje a Famato abriu a caixa preta e mostra que trabalha de fato em defesa da classe produtora”, concluiu.

Veja fotos:

BS COMUNICAÇÃO | Assessoria de Imprensa Nelore MT

 

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

POLÍTICA MT

POLICIAL

MATO GROSSO

MUNICÍPIOS

MAIS LIDAS DA SEMANA