A fim de ser absolvida pela Justiça, a ex-assessora do ex-secretário de Estado Pedro Nadaf Karla Cecília de Oliveira Cintra firmou termo de colaboração premiada com o Ministério Público Estadual (MPE). A partir de agora, ela passa a nas investigações referentes à Operação Sodoma.
Por conta disso, a promotora Ana Cristina Bardusco, responsável pelo caso no âmbito do Ministério Público Estadual (MPE), solicitou que a juíza Selma Rosane de Arruda não acatasse a denúncia contra Karla.
Ela foi denunciada mais uma vez na última semana em decorrência da 5ª fase da Operação Sodoma. A solicitação foi feita por meio de petição. A medida se deve ao fato de que uma das principais cláusulas do acordo de delação premiada estipula que o Ministério Público não a denunciará em processos criminais.
Karla é a 12ª pessoa envolvida no esquema desbaratado por meio da operação a firmar acordo de delação premiada. O primeiro a colaborar com a Justiça foi o empresário João Batista Rosa, proprietário da Tractor Parts.
As declarações do proprietário da Tractor Parts nortearam a deflagração da Operação Sodoma que culminou na prisão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
Além dele, as investigações ainda contam com a delação do empresário Willians Paulo Mischur, os ex-secretários de Estado Pedro Elias e César Zílio, o servidor público Alaor Alvelos, o arquiteto José Costa Marques bem como os empresários Julio Minori, Julio Cesar Volpato, Edésio Corrêa, Frederico e Filinto Muller.
O ex-secretário-chefe da Casa Civil Pedro Nadaf é dúvida nesta lista. Isto porque, nos autos dos processos penais oriundos da Operação, ele já é considerado delator. A defesa do ex-gestor, entretanto, nega que o mesmo tenha firmado este termo.