O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, e o governador Pedro Taques, lançaram na noite desta quinta-feira (16) os programas sociais Pró-Família e Criança Feliz, voltados para o auxílio à primeira infância e famílias em situação de vulnerabilidade.
O programa Criança Feliz, desenvolvido pelo Governo Federal, será realizado pela Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social e visa a promover o desenvolvimento integral das crianças em seu ambiente familiar, bem como no contexto de vida.
Por isso, o programa vai concentrar investimentos nas áreas de saúde, justiça e direitos humanos, educação, entre outras.De acordo com o ministro, o investimento nos primeiros anos da vida de uma criança tem um impacto enorme na vida futura, pois é um período em que ela estará em sua maior fase de aprendizado.
“Nós estamos aqui para iniciar uma caminhada muito importante na direção da diminuição das desigualdades sociais, através dos investimentos no início da vida, num grande programa de primeira infância, que é o Criança Feliz. Este é um programa que vai ajudar, no médio e no longo prazo, a redução da pobreza, principalmente nas famílias mais vulneráveis que pertencem ao Bolsa Família”, disse Osmar Terra.
Ainda segundo o ministro, a atuação junto ao Estado busca atingir aproximadamente 6 mil crianças que fazem parte das 162 mil famílias do Estado inscritas no programa Bolsa Família. A expectativa é que Mato Grosso “seja um Estado modelo”.
“Nós vamos trabalhar junto com Governo de Estado para que as crianças nos primeiros três anos de vida das famílias do bolsa família tenham oportunidade de ter um acompanhamento semanal de estímulos e simulação precoce e de apoio à família”, afirmou.
Pró-Família – O governador Pedro Taques reforçou que, como complemento ao programa Criança Feliz, será realizado o programa Pró-Família, que vai atender 35 mil famílias dentre as 162 mil inscritas no programa Bolsa Família.
Essas famílias deverão receber um auxílio mensal de R$ 104,23 para ser investido, principalmente, em alimentação. O programa prevê ainda o envolvimento dos agentes comunitários de saúde e assistentes sociais na execução e acompanhamento do programa.
Caberá aos profissionais fazer um cadastro socioeconômico das pessoas assistidas para que, além do complemento da renda, as famílias recebam apoio educacional e tenham prioridade nos cursos de qualificação ofertados pelo Estado.
“Será uma rede de proteção. Nós queremos comemorar, não a entrada dessas pessoas nesta rede, mas a saída. Por isso, durante o tempo em que elas permanecerem, nós teremos cursos de formação, qualificação e teremos a participação de instituições, igrejas, empresas que estarão conosco neste grande programa”, disse.