“O Welington tem dificuldade de ser oposição”, afirmou o deputado federal e presidente estadual do PSDB, Nilson Leitão, em crítica ao senador Wellington Fagundes (PR), que disse em uma entrevista no último mês que a gestão do governador Pedro Taques (PSDB) já teria “ido para o brejo”.
“Ele sempre foi governo nos últimos 20 anos, independente de sigla partidária, então ele deve estar sofrendo muito com essa posição e se esforçando para ser oposição. Eu tenho respeito pela opinião de todos, inclusive os que me criticam. É papel dele tentar encontrar algo para chamar a atenção, e nós estamos no papel de corrigir aquilo que pode ser crítica se for verdade”, disse o deputado.
Apesar do período conturbado que o governador vem passando, reflexo da crise econômica do Estado, o principal objetivo da sigla tucana é trabalhar a reeleição de Taques. Nos discursos do deputado federal, ele afirma que o momento é de trabalhar em prol de Mato Grosso, com foco na população, que é quem vai decidir se haverá ou não uma briga pela reeleição. “É hora de mostrar trabalho. Quem decide se o Pedro vai para a reeleição vai ser a aprovação da gestão dele, que quem vai dar é o povo. E se continuar trabalhando bem, é claro que estaremos prontos para ir à luta”.
O parlamentar ainda rebateu, afirmando que a ‘vaca’ teria sido explorada pelo governo passado. “Não tem nenhuma vaca no atual Governo, a vaca que tinha nós estamos tentando acabar com ela, onde os partidos tomavam conta de tudo. Acho que a oposição que tenta se construir vai fazer esse papel de criar um caos. Nós vamos continuar respeitando a opinião de todos, mas o Governo vai fazer a parte dele”.
O deputado estadual Guilherme Maluf também defende a reeleição do governador e afirma que o maior projeto do partido é o Governo do Estado em 2018. A sigla que trabalhar em parceria com as lideranças de todo o Estado, em busca do apoio para o próximo pleito.
“O nosso maior projeto é a reeleição do Pedro. Além disso, eu acredito que nós temos quadros dentro do PSDB para disputar todos os cargos: senatória, deputado federal, onde queremos mais uma vaga. Além de aumentar o número de deputados estaduais. Nosso partido cresceu muito e tem estrutura para isso. É hora de repensar o tamanho da ocupação dos partidos no Governo. O partido precisa trazer para discussão os 40 prefeitos eleitos e os 20 vice-prefeitos. Não pode ser decisão só do governador, precisamos do envolvimento da base para que possamos ter um entendimento do nosso futuro em Mato Grosso”.