Saúde
Anvisa define requisitos para pedidos de uso emergencial de vacinas


Anvisa disponibilizou, nesta quarta-feira (2), um guia sobre os requisitos mínimos para solicitações de autorização de uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra Covid-19. Confira o Guia na íntegra.
O documento tem como objetivo orientar as empresas desenvolvedoras de vacinas sobre os dados e as informações necessárias para apoiar a decisão da Agência na emissão de autorização temporária para vacinas experimentais.
Análise
Para concessão da autorização temporária, a Anvisa analisará caso a caso e a decisão ficará a cargo da Diretoria Colegiada da Agência.
Serão considerados dados de estudos não clínicos e clínicos, de qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle, resultados provisórios de ensaios clínicos, entre outras evidências científicas. Além disso, a empresa deve apresentar informações que comprovem que a fabricação e a estabilidade são adequadas para garantir a qualidade da vacina.
Confira:
Público específico
“É importante ressaltar que a autorização de uso emergencial e temporária de uma vacina experimental contra a Covid-19 é restrita a um público previamente definido. Essa autorização não substitui o registro sanitário no Brasil. Somente as vacinas com registro sanitário concedido pela Anvisa poderão ser disponibilizadas e comercializadas para toda a população.
A modalidade de uso emergencial e temporário está prevista em regulamento e pode trazer benefícios a determinados e controlados grupos, como medida adicional para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.”
Quem pode solicitar
“O pedido de uso emergencial e temporário deve ser submetido pela empresa desenvolvedora da vacina contra Covid-19. Para isso, a respectiva empresa deve possuir Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) emitida pela Anvisa, com atividade de fabricar ou importar medicamento.
É necessário também que a vacina seja acompanhada de um Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) anuído pela Agência. Ademais, o ensaio clínico na fase 3 deve estar em andamento e condução no Brasil.
A orientação é que seja usado um código de assunto específico, ao qual devem ser anexados os relatórios dos dados disponíveis sobre qualidade, segurança e eficácia da vacina, além de relatório conclusivo que demonstre ser favorável a relação benefício-risco para o uso emergencial da vacina, nos termos estabelecidos no Guia e nas regulamentações vigentes.”
Reunião prévia
“Atenção! Antes da submissão formal do pedido de autorização temporária, a empresa requerente deverá agendar uma reunião com a Anvisa, por meio da Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos.
A requerente, ao pleitear a autorização temporária, se comprometerá a concluir o desenvolvimento da vacina, apresentar e discutir os resultados com a Anvisa e solicitar seu registro sanitário, desde que atendidos os requerimentos regulatórios, conforme legislação sanitária vigente.”


Saúde
Brasil não está entre os países que vão receber primeiras vacinas da Índia


As duas milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, desenvolvida pelo laboratório Serum Institute of India , não têm data para chegar ao Brasil. Em nota oficial emitida nesta terça-feira, o governo indiano informou que a distribuição das doses começará por países vizinhos, e apenas Butão, Bangladesh, Nepal, Maldivas, Seychelles e Mianmar.
Ainda segundo o comunicado do Ministério de Relações Exteriores da Índia, países como Sri Lanka, Afeganistão e Ilhas Maurício aguardam a confirmação de autorizações regulatórias para que que se inicie a exportação .
Em nenhum momento, o Brasil foi citado pelo ministério indiano. Vale lembrar que, no último domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial do lote desse imunizante em território nacional.
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