Saúde

Anvisa proíbe termômetros e aparelhos de pressão com mercúrio

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na terça-feira uma resolução que proíbe a fabricação, importação e comercialização determômetros e medidores de pressão que utilizam mercúrio. A medida valerá a partir de 2019. De acordo com a agência, já existem no mercado outras alternativas de equipamentos com a mesma finalidade e que não utilizam a coluna de mercúrio.

Em junho do ano passado a Anvisa abriu uma consulta pública para discussão da proposta. O mercúrio é uma substância tóxica para os humanos e para o meio ambiente. Na natureza, ele pode se ligar a outros elementos químicos e formar o metilmercúrio, uma forma que pode ser ainda mais nociva.

De acordo com o Ministério da Saúde, o metilmercúrio é capaz de prejudicar os rins, fígado e sistema nervoso central. Isso pode causar a perda da coordenação motora, dificuldades na fala e na audição, perturbações sensoriais, fraqueza muscular e até mesmo levar à morte.

Convenção de Minamata

A proposta faz parte do acordo assinado em 2013 na Convenção de Minamata. Os 140 países participantes, entre eles o Brasil, assumiram compromisso em reduzir emissões de mercúrio até 2020, a fim de evitar possíveis danos à saúde e ao meio ambiente. O tratado faz referência aos problemas de saúde, inclusive em crianças, relatados na cidade de Minamata, no Japão, por conta de descarte indevido de mercúrio por uma indústria da região.

No estado de São Paulo, uma lei de 2014 já havia proibido o uso de aparelhos com mercúrio nos serviços de saúde. Agora, a agência prevê até janeiro de 2019 o prazo para a substituição desses equipamentos em todo o território nacional.

Aparelhos digitais

A Anvisa recomenda a troca desses produtos por aparelhos digitais, que possuem a mesma precisão. Hoje, no Brasil, há apenas uma empresa que possui registro para venda de um aparelho de pressão com mercúrio e outras duas com registro de termômetro com mercúrio importado. Já em relação aos formatos digitais, existem 63 registros de termômetros e 42 de aparelhos para pressão, segundo informações da Folha de S.Paulo.

No entanto, o termômetro digital custa quase o dobro daquele feito com coluna de mercúrio segundo a Agência Brasil. Enquanto o primeiro custa aproximadamente 20 reais, o segundo é vendido por cerca de 10 reais. O aparelho digital, alimentado por bateria, tem a vida útil mais curta que a de umtermômetro de mercúrio que, se não sofrer quedas, pode durar, como dito pelo próprio vendedor, “a vida toda”.

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Saúde

“Fornão” cuiabano traz alerta à população: baixa umidade do ar é nociva à Saúde

Mesmo acostumados a variações intensas de temperatura, cuiabanos têm sido impactados com a baixa umidade do ar. É um risco frequente à saúde, alertam médicos

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Cuiabá vivencia retorno de calor sufocante e baixa umidade, fatores extremamente prejudiciais à saúde humana, alertam médicos. Segundo dados do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet), o último registro de chuva na capital mato-grossense foi no dia 18 de abril. De lá pra cá, o clima imperante no município está gradativamente seco, fator complicador para idosos e crianças.

Trata-se de alerta amarelo, que representa perigo potencial também para outras categorias de idade, conforme os médicos. Esse alerta foi emitido às 11h da última quarta-feira (24) e se estende até às 19h de hoje, 26. O Inmet recomenda evitar a exposição ao sol e tomar bastante água, a fim de hidratar o corpo.

O uso de protetor solar é recomendável para adultos e crianças. Umidificadores é uma outra providência necessária em períodos de baixa umidade do ar.

Para os adeptos de academia, os médicos alertam que minimizem esforços físicos em horários críticos do dia, geralmente a partir das 10h às 16h30.

Exposição ao sol sob forte calor e baixa umidade – mesmo em piscina – também não é recomendável
Foto: Voz MT

Isso vale para quem gosta de se expor demasiadamente ao sol para tomar banho de piscina. Os horários ‘de alta do sol/calor’ devem ser sempre observados. Nesta sexta, 26, a previsão é de que a umidade do ar oscile entre 20% e 30%.

Esses 100 dias sem precipitação pluviométrica no município de Cuiabá realmente são preocupantes, levando-se em conta experiências anteriores, quando a população se ressentiu com a baixa umidade, lotando as unidades hospitalares. O problema é maior para quem enfrenta distúrbios respiratórios.

Segundo a UFMT, essa baixa umidade é resultante de massa de ar polar, concentrada ao longo da costa Sul e Sudeste do Brasil. Consequentemente, lança vento úmido e frio em áreas adjacentes ao mar, impedindo a formação de nuvens. É um fenômeno conhecido como bloqueio atmosférico.

SEM CHUVAS, MAS COM INCÊNDIOS

Na contramão da ausência de chuvas, os estados mato-grossenses (MT/MS) têm registrado incêndios florestais em várias regiões, com concentração maior no Pantanal, maior planície alagada do planeta. Só que, nos últimos anos, afluentes importantes sinalizam situação moribunda, registrando níveis críticos de água.

O Rio Paraguai, que se constitui no principal afluente do Pantanal, apresenta quadro jamais visto nas últimas seis décadas, com trechos em níveis ínfimos e com ameaça de corte do fluxo antes abundante.

Redação/Jota

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