Saúde

Por que essa tal glândula tireoide é tão importante?

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Os hormônios tireoidianos são fundamentais no funcionamento normal de todos os órgãos, coração, pulmão, trato digestivo, cérebro, etc, além de desempenhar uma função altamente relevante na regulação do metabolismo do organismo por atuar na termogênese e no gasto calórico. Essa pequena glândula, localizada na região anterior do pescoço, é o nosso gerador de energia e é fundamental para o equilíbrio do corpo, uma vez que ela modula nossa taxa metabólica, acelerando o gasto energético e controlando a produção endógena de calor.

Chamamos de taxa metabólica basal a quantidade mínima de energia que o organismo necessita para manter suas funções biológicas em repouso e jejum, por exemplo, para bater o coração, para respirarmos, para fazer a digestão e outras. Ou seja, as funções básicas do corpo são reguladas pelos hormônios da tireoide.

Para as crianças, esses hormônios são necessários para o crescimento e desenvolvimento, assim como para o aprendizado e o rendimento escolar. Algumas podem nascer com hipotireoidismo. Para detectá-lo, é realizado o chamado Teste do Pezinho, que deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê.

As mulheres em idade fértil devem realizar essas dosagens hormonais antes de engravidar ou logo que diagnosticarem a gestação. O hormônio tem um papel importantíssimo na gravidez, não apenas favorecendo a fecundação, mas também ajudando a “segurar” o embrião no útero, evitando a prematuridade. No pós parto, a deficiência hormonal é uma das causas de depressão e deve sempre ser descartada.

As disfunções na produção glandular (hormônios T3 e T4) leva a transtornos importantes para o indivíduo. A redução dos níveis hormonais (chamado de hipotireoidismo) promove desde variações do peso corpóreo até sintomas como perda de memória, obstipação intestinal, desânimo, cansaço, retenção de líquido, dificuldade de engravidar, queda de cabelo, dores musculares e elevação dos níveis do colesterol. O indivíduo com hipotireoidismo tem uma tendência ao ganho ponderal, diminuição da termogênese e redução do gasto energético em até 50% – o chamado metabolismo lento.

Em contrapartida, os indivíduos com hipertireoidismo (elevação dos hormônios T3 e T4) têm exatamente o inverso, perda de peso, apesar do apetite aumentado, diarreia ou aumento do trânsito intestinal, taquicardia, insônia, irritabilidade, ansiedade, alterações menstruais.

A primeira ideia que pode vir em mente lendo tudo isso é em usar esse hormônio para melhorar seu organismo, como uma vitamina para aumentar o vigor e a disposição! Parece uma solução fácil e simples para muitas de nossas queixas, não? Quem não se identificou nas descrições acima?

Infelizmente, muitos desses sintomas são comuns na vida moderna, também relacionados ao excesso de trabalho e estresse do dia a dia, e só a minoria dos casos em que esses sintomas estão presentes significam um mau funcionamento da tireoide. Além disso, o uso indiscriminado e sem indicação do hormônio pode causar danos muito graves, sendo os mais comuns: arritmias, osteoporose, alteração da pressão arterial e alterações no humor.

Sendo assim, a indicação do uso de hormônios da tireoide só deve ser feita quando os valores hormonais dosados estiverem fora do limite da normalidade. Não há indicação médica para prescrição de hormônio tireoidiano em pessoas normais com intuito de perda de peso, aceleração do metabolismo ou minimizar qualquer sintoma acima mencionado.

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Saúde

“Fornão” cuiabano traz alerta à população: baixa umidade do ar é nociva à Saúde

Mesmo acostumados a variações intensas de temperatura, cuiabanos têm sido impactados com a baixa umidade do ar. É um risco frequente à saúde, alertam médicos

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Cuiabá vivencia retorno de calor sufocante e baixa umidade, fatores extremamente prejudiciais à saúde humana, alertam médicos. Segundo dados do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet), o último registro de chuva na capital mato-grossense foi no dia 18 de abril. De lá pra cá, o clima imperante no município está gradativamente seco, fator complicador para idosos e crianças.

Trata-se de alerta amarelo, que representa perigo potencial também para outras categorias de idade, conforme os médicos. Esse alerta foi emitido às 11h da última quarta-feira (24) e se estende até às 19h de hoje, 26. O Inmet recomenda evitar a exposição ao sol e tomar bastante água, a fim de hidratar o corpo.

O uso de protetor solar é recomendável para adultos e crianças. Umidificadores é uma outra providência necessária em períodos de baixa umidade do ar.

Para os adeptos de academia, os médicos alertam que minimizem esforços físicos em horários críticos do dia, geralmente a partir das 10h às 16h30.

Exposição ao sol sob forte calor e baixa umidade – mesmo em piscina – também não é recomendável
Foto: Voz MT

Isso vale para quem gosta de se expor demasiadamente ao sol para tomar banho de piscina. Os horários ‘de alta do sol/calor’ devem ser sempre observados. Nesta sexta, 26, a previsão é de que a umidade do ar oscile entre 20% e 30%.

Esses 100 dias sem precipitação pluviométrica no município de Cuiabá realmente são preocupantes, levando-se em conta experiências anteriores, quando a população se ressentiu com a baixa umidade, lotando as unidades hospitalares. O problema é maior para quem enfrenta distúrbios respiratórios.

Segundo a UFMT, essa baixa umidade é resultante de massa de ar polar, concentrada ao longo da costa Sul e Sudeste do Brasil. Consequentemente, lança vento úmido e frio em áreas adjacentes ao mar, impedindo a formação de nuvens. É um fenômeno conhecido como bloqueio atmosférico.

SEM CHUVAS, MAS COM INCÊNDIOS

Na contramão da ausência de chuvas, os estados mato-grossenses (MT/MS) têm registrado incêndios florestais em várias regiões, com concentração maior no Pantanal, maior planície alagada do planeta. Só que, nos últimos anos, afluentes importantes sinalizam situação moribunda, registrando níveis críticos de água.

O Rio Paraguai, que se constitui no principal afluente do Pantanal, apresenta quadro jamais visto nas últimas seis décadas, com trechos em níveis ínfimos e com ameaça de corte do fluxo antes abundante.

Redação/Jota

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