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Saúde

Quer parecer mais jovem? O jejum é um bom caminho

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Quer parecer mais jovem, ter uma vida mais longa ou pelo menos saudável por mais tempo? A restrição calórica (RC), ou dieta que imita o jejum, pode ser um caminho – embora não dos mais agradáveis. A boa notícia é que o “martírio” – pelo menos para a maioria das pessoas – é esporádico e dura apenas cinco dias, de acordo com um estudo publicado essa semana na revista científica Science Translational Medicine. 

No estudo, liderado pelo gerontologista Valter Longo, da Universidade do Sul da Califórnia (USC), nos Estados Unidos, 71 pessoas consumiram uma dieta que imita o jejum durante 5 dias por mês, ao longo de três meses, ou mantiveram sua alimentação normal por três meses e depois fizeram o esquema de jejum.

Segundo informações da revista americana Scientific American, a dieta do jejum consistia em uma redução calórica de 50% no primeiro dia (totalizando a ingestão de cerca de 1.100 calorias) e de 70% (cerca de 700 calorias) nos outros quatro dias. Nesse período, a alimentação foi 100% baseada em comidas de origem vegetal , composta por sopas, barras energéticas, bebidas energéticas, snacks e suplementos minerais e vitamínicos, fornecidos pela L-Nutra, empresa ligada à USC e a Longo. Além disso, os participantes receberam nutrientes projetados para manipular a expressão de genes envolvidos nos processos relacionados ao envelhecimento. No restante do mês, a alimentação era liberada.

Os participantes que seguiram a dieta que imita o jejum apresentaram redução da pressão sanguínea, do hormônio IGF-1 – relacionado à doenças e envelhecimento -, do índice de massa corporal (IMC), da proteína C reativa (um marcador de inflamação) e melhores níveis de glicose, triglicérides e colesterol.

Uma das preocupações dos pesquisadores era que esse tipo de dieta causasse perda de massa muscular. Felizmente, isso não ocorreu. Segundo Longo, os efeitos regenerativos dessa dieta não ocorrem somente durante o jejum, mas principalmente no período de recuperação. Por outro lado, uma restrição calórica ininterrupta de longo prazo pode causar efeitos contrários, possivelmente ocasionado efeitos negativos observados em condições extremas como a anorexia.

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Saúde

“Fornão” cuiabano traz alerta à população: baixa umidade do ar é nociva à Saúde

Mesmo acostumados a variações intensas de temperatura, cuiabanos têm sido impactados com a baixa umidade do ar. É um risco frequente à saúde, alertam médicos

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Cuiabá vivencia retorno de calor sufocante e baixa umidade, fatores extremamente prejudiciais à saúde humana, alertam médicos. Segundo dados do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet), o último registro de chuva na capital mato-grossense foi no dia 18 de abril. De lá pra cá, o clima imperante no município está gradativamente seco, fator complicador para idosos e crianças.

Trata-se de alerta amarelo, que representa perigo potencial também para outras categorias de idade, conforme os médicos. Esse alerta foi emitido às 11h da última quarta-feira (24) e se estende até às 19h de hoje, 26. O Inmet recomenda evitar a exposição ao sol e tomar bastante água, a fim de hidratar o corpo.

O uso de protetor solar é recomendável para adultos e crianças. Umidificadores é uma outra providência necessária em períodos de baixa umidade do ar.

Para os adeptos de academia, os médicos alertam que minimizem esforços físicos em horários críticos do dia, geralmente a partir das 10h às 16h30.

Exposição ao sol sob forte calor e baixa umidade – mesmo em piscina – também não é recomendável
Foto: Voz MT

Isso vale para quem gosta de se expor demasiadamente ao sol para tomar banho de piscina. Os horários ‘de alta do sol/calor’ devem ser sempre observados. Nesta sexta, 26, a previsão é de que a umidade do ar oscile entre 20% e 30%.

Esses 100 dias sem precipitação pluviométrica no município de Cuiabá realmente são preocupantes, levando-se em conta experiências anteriores, quando a população se ressentiu com a baixa umidade, lotando as unidades hospitalares. O problema é maior para quem enfrenta distúrbios respiratórios.

Segundo a UFMT, essa baixa umidade é resultante de massa de ar polar, concentrada ao longo da costa Sul e Sudeste do Brasil. Consequentemente, lança vento úmido e frio em áreas adjacentes ao mar, impedindo a formação de nuvens. É um fenômeno conhecido como bloqueio atmosférico.

SEM CHUVAS, MAS COM INCÊNDIOS

Na contramão da ausência de chuvas, os estados mato-grossenses (MT/MS) têm registrado incêndios florestais em várias regiões, com concentração maior no Pantanal, maior planície alagada do planeta. Só que, nos últimos anos, afluentes importantes sinalizam situação moribunda, registrando níveis críticos de água.

O Rio Paraguai, que se constitui no principal afluente do Pantanal, apresenta quadro jamais visto nas últimas seis décadas, com trechos em níveis ínfimos e com ameaça de corte do fluxo antes abundante.

Redação/Jota

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