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São Paulo: SMS reforça importância da doação de leite humano

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Banco de leite humano
Divulgação/Prefeitura de Guarulhos

Banco de leite humano

O Dia Nacional de Doação de Leite Humano, anualmente comemorado no dia 19 de maio, reforça a importância de um gesto solidário e de amor para quem doa leite materno. Em alusão à data, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) destaca o quanto é necessário fortalecer essa corrente.

O Banco de Leite Humano da cidade de São Paulo coletou, somente no ano de 2021, 2.778 litros de leite pasteurizado (esterilizado). Toda mulher que amamenta é uma potencial doadora. É o caso da gerente comercial Juliana Cavalcante. Ela conta que após a gravidez da sua segunda filha, começou a ver o seu excesso de leite como algo positivo, pois além de ajudar outros bebês, a doação trouxe benefícios para a sua amamentação.

“Eu doava de seis a nove potes de 500ml por semana. Eu levo a maquininha de ordenha para o trabalho e mantenho a doação semanalmente. É um ato de amor, virou parte da minha rotina”, afirma Juliana.

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É válido lembrar que a doação não interfere na alimentação do próprio filho, já que o leite que vai para outros recém-nascidos é o que não foi consumido. Além de tudo, doar promove um bem para a mulher, evitando o acúmulo de leite nas mamas, que pode ocasionar o ingurgitamento mamário, que causa dor e o aumento das mamas. Isso porque o leite guardado nas mamas sofre uma alteração molecular e fica mais viscoso, por isso a saída é difícil. É o conhecido fenômeno do “leite empedrado”.

Bebês prematuros, de baixo peso, com deficiência imunológica, são os chamados “elegíveis”, os que são escolhidos como prioridade para receber o leite materno da doação. A filha da dona de casa Luciana Souza está internada por ter nascido prematura. Atualmente ela recebe doações do Banco de Leite Humano e para ela isso é um gesto de gratidão.

“Todos os dias eu venho tirar leite para a minha filha, quando eu não consigo, ela recebe doação. Fico feliz por ter essa corrente. Isso me motivou a ser uma doadora e poder ajudar outros bebês.”

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A retirada das doações domiciliares é feita pelos setores administrativos dos próprios hospitais, que disponibilizam uma equipe técnica para ir às residências das doadoras semanalmente.

Para ser uma doadora, a mulher precisa estar saudável, não ser portadora de nenhuma doença infectocontagiosa, ou estar tomando medicação que não seja compatível com a amamentação.

Serviço Bancos de leite humano: Hospital Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha Telefone: (11) 3986-1011 Hospital Municipal Regional de Campo Limpo Telefone: (11) 3394-7678 Hospital Municipal de Ermelino Matarazzo Telefone: (11) 3394-8046/8153 Posto de Coleta do Hospital Municipal Tide Setúbal Telefone: (11) 3394-8779

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Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Brasil regula abate e processamento de animais para mercado religioso

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A diversidade religiosa no Brasil é refletida diretamente na alimentação e no consumo da população, que, somadas à expansão das exportações de produtos de origem animal para países asiáticos, criaram um mercado específico e cheio de potencial: o do abate religioso de animais para açougue.

Em países como Egito, Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos, grande parte da população é muçulmana, religião que traz, na sua essência, regras do que é permitido na forma de se relacionar com outros seres vivos.

Em árabe, a palavra halal, que significa lícito, define aquilo que é permitido, inclusive na hora de se alimentar. Para o consumo de animais, por exemplo, há espécies consideradas impuras, como o porco, e outras que precisam passar por um procedimento de purificação desde o abate até o corte, para que possam ser consumidas, como o frango e bovinos.

Nos países judaicos, como Israel, também há regras sobre o que é considerado apropriado, ou kosher, e há procedimentos específicos para cada etapa de beneficiamento dos produtos de origem animal.

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Preceitos religiosos

Para atender esses mercados dentro e fora do Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) definiu regras para solicitação, avaliação, concessão e revogação da autorização para abate e processamento de animais para açougue, de acordo com preceitos religiosos.

Para receber a autorização de funcionamento, esses estabelecimentos terão que fazer uma solicitação ao serviço de inspeção federal, por meio do sistema eletrônico do Mapa, com declaração da autoridade religiosa correspondente e especificação de regras que conflitem com normas brasileiras.

Para a autorização, é necessário que os procedimentos estejam de acordo com as leis que tratam do bem-estar dos animais de abate e também o atendimento dos requisitos sanitários no Brasil e do país de destino dos produtos.

Os procedimentos foram detalhados em uma portaria publicada no Diário Oficial da União, que entrará em vigor a partir do dia 2 de maio.

Fonte: EBC SAÚDE

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