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Busca Ativa: Novo provimento consolida regras e reforça resultados do Projeto em Mato Grosso

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Quatro adolescentes que viviam em acolhimento institucional em Mato Grosso hoje convivem com famílias substitutas, a partir da atuação do Projeto “Busca Ativa: Uma Família para Amar”, desenvolvido pela Corregedoria-Geral da Justiça, por meio da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja-MT).

Uma adolescente de 15 anos, de Cáceres, foi adotada por um casal de Minas Gerais. Um adolescente de Sinop de 16 anos está com guarda provisória concedida a um casal de Sergipe (em fase de aproximação). Outro adolescente, de 14 anos, de Primavera do Leste, está em aproximação com um casal de Várzea Grande. E um adolescente de 13 anos, também de Cáceres, vive a etapa de convivência com uma nova família da mesma cidade pretendente à adoção.

Os quatro casos demonstram o alcance do projeto criado em 2019, que divulga pelo portal buscativa.tjmt.just.br e pelo instagram da @cejatjmt imagens e o perfil das crianças e adolescentes com poucas chances de adoção, seja em razão da idade (acima de 8 anos) ou de outras especificidades, como deficiências físicas e intelectual, após esgotadas as buscas por pretendentes cadastrados no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA).

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Para dar mais transparência e reunir em um só ato todas as regras que vinham sendo editadas ao longo dos anos, a Corregedoria-Geral da Justiça editou o Provimento nº 57/2025-CGJ, que consolida as normas sobre o projeto e padroniza o procedimento de inclusão, divulgação e acompanhamento dos casos.

Antes, havia provimentos separados: o que instituiu o projeto, o que criou o sistema com cadastro apenas nominal, o que autorizou o uso de imagens e o que tratou do perfil da Ceja-MT no Instagram. A partir de diálogo entre a juíza auxiliar da CGJ responsável pelos assuntos da adoção, Anna Paula Gomes de Freitas, e a secretária-geral da Ceja-MT, Elaine Zorgetti Pereira, as regras foram unificadas em um único documento.

Segundo a juíza auxiliar, a consolidação facilita o trabalho das equipes e garante segurança jurídica. “Reunimos todas as normativas em um único provimento para simplificar os procedimentos e dar mais clareza ao fluxo de atuação. O projeto cresceu, trouxe resultados concretos e precisava dessa estrutura organizada para continuar se expandindo de forma segura e transparente.”

Para o corregedor-geral da Justiça, desembargador José Luiz Leite Lindote, o Busca Ativa representa um avanço institucional e humano. “Essa iniciativa traduz o compromisso do Judiciário mato-grossense com o direito à convivência familiar e comunitária. Cada adoção é resultado do trabalho integrado de magistrados, servidores e equipes técnicas que atuam com sensibilidade e responsabilidade em benefício da criança e do adolescente.”

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O Provimento nº 57/2025-CGJ define que, após o trânsito em julgado da decisão que destitui o poder familiar, ou nos casos de órfãos e genitores desconhecidos, a criança ou adolescente deve ser incluído no SNA como “apta à adoção”. Esgotadas as buscas por pretendentes, o juiz poderá autorizar a inclusão no Projeto Busca Ativa e comunicar a Ceja-MT para divulgação nos canais oficiais.

A normativa também estabelece modelos padronizados de autorização judicial e termo de consentimento do adolescente, garantindo proteção da imagem e da dignidade de cada participante.

Como participar do Projeto Busca Ativa Podem se candidatar pessoas habilitadas ou não no SNA. Interessados devem manifestar o desejo de conhecer uma criança ou adolescente divulgado no projeto via formulário eletrônico disponível no site buscativa.tjmt.just.br, mediante cadastro.

Instagram oficial da Ceja-MT: @cejatjmt

E-mail institucional: [email protected]

Autor: Alcione dos Anjos

Fotografo:

Departamento: Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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Judiciário de Mato Grosso recebe honraria por ações de preservação ambiental

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O compromisso do Poder Judiciário de Mato Grosso com a preservação ambiental foi reconhecido, nesta quinta-feira (6 de novembro), durante solenidade realizada no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, em Cuiabá.

Os juízes Leonísio Salles de Abreu Júnior, da Comarca de Chapada dos Guimarães, e Emerson Luís Pereira Cajango, da Vara Especializada do Meio Ambiente de Cuiabá, receberam a Medalha do Mérito Protetor Ambiental, honraria concedida pelo Governo do Estado a personalidades que se destacam na defesa do meio ambiente.

Reconhecimento à união em prol da natureza

O juiz Leonísio Salles de Abreu Júnior destacou que a homenagem representa o reconhecimento de um trabalho coletivo em defesa das futuras gerações.

“A solenidade representa a união de esforços de todos os parceiros do sistema de proteção ambiental, dentre eles o Judiciário. É uma forma de mostrar à sociedade que essa união está sendo fortalecida e reconhecida”, afirmou o magistrado.

O juiz ressaltou que a atuação conjunta com o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) e com o Programa Verde Novo, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), tem ampliado as ações de educação ambiental, reflorestamento e fiscalização na região.

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Considerada uma das áreas mais sensíveis e estratégicas para a preservação dos recursos hídricos do estado, Chapada dos Guimarães abriga nascentes que abastecem Cuiabá e influenciam o Pantanal.

A comarca tem atuado em várias frentes: palestras educativas em escolas, plantio de mudas nativas e mobilização social.

“Chapada é guardiã das águas de Mato Grosso. Proteger suas nascentes é preservar o Pantanal e garantir qualidade de vida para toda a população”, reforçou o juiz Leonísio.

Nos últimos meses, a Polícia Ambiental promoveu ações educativas em três municípios da comarca, envolvendo centenas de estudantes, só no Centro Educacional Sebastião Albernaz (CESA), cerca de 290 crianças participaram de atividades e exposições de animais taxidermizados.

Educação e cidadania ecológica

O magistrado enfatizou que o maior legado das iniciativas está na formação de novos multiplicadores ambientais.

“A educação ambiental é a semente de um futuro sustentável. Estar nas escolas é dialogar com quem pode transformar o amanhã. Cada árvore plantada representa consciência e compromisso coletivo”, afirmou.

Além da conscientização, o trabalho conjunto entre o Judiciário, a Polícia Militar Ambiental e os órgãos de fiscalização tem ajudado a identificar casos de assoreamento e ocupações irregulares em nascentes e afluentes, solicitando providências para a recuperação de áreas degradadas.

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Autor: Vitória Maria Sena

Fotografo:

Departamento: Coordenadoria de Comunicação do TJMT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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