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Mulher é presa após sequestrar cachorro e exigir resgate em Cuiabá

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Uma mulher foi presa neste domingo (17) em Cuiabá, acusada de sequestrar um cachorro da raça pug de um pet shop e exigir R$ 400 da tutora para devolver o animal. A ação, que envolveu negociações e uma entrega monitorada, chamou atenção pela ousadia e pela participação de um homem que utilizava tornozeleira eletrônica.

O Caso

De acordo com a Polícia Militar, a tutora do cachorro, que também é dona do pet shop de onde o animal foi levado, começou a receber ligações e mensagens de números desconhecidos exigindo dinheiro pelo resgate. Os sequestradores combinaram a devolução em frente a uma mercearia na capital.

No local, a vítima encontrou a suspeita e um homem. Após pagar os R$ 400, o pug foi devolvido. A polícia localizou a mulher ainda dentro da mercearia, onde ela recebeu voz de prisão. O homem que a acompanhava, no entanto, fugiu antes da chegada dos agentes e não foi localizado até o momento.

Investigações em Andamento

A mulher foi conduzida à delegacia e responderá pelo crime. A polícia segue investigando o caso e busca identificar o homem envolvido, que já estava sob monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Repercussão

O caso reacende a discussão sobre segurança em estabelecimentos voltados ao cuidado de animais e os crescentes casos de extorsão e crimes envolvendo pets, que frequentemente são tratados como membros da família por seus tutores.

Enquanto isso, o pug está são e salvo com sua tutora, que, apesar do susto, conseguiu reaver o animal graças à ação rápida das autoridades.

Jornalista: Luan Schiavon

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Onça-pintada é encontrada morta no Rio Cuiabá; Veja vídeo

Animal boiava próximo à margem e moradores suspeitam de represália por ataque a bezerro; caso será investigado pela Sema

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Uma onça-pintada foi encontrada morta boiando no Rio Cuiabá, em Barão de Melgaço (a 109 km de Cuiabá), nesta quinta-feira (5), justamente no Dia Mundial do Meio Ambiente. O animal, símbolo da biodiversidade brasileira, foi filmado por moradores enquanto era levado à margem do rio em um bote.

Em um dos vídeos que circulam nas redes sociais, homens em um tablado de madeira observam o corpo da onça na água e comentam que ela pode ter sido morta como represália por ter atacado um bezerro.

“A onça rodando aqui, ó. Mataram uma onça e tá rodando aqui em frente a Barão. […] Comeu bezerro morre memo”, diz um deles.
“Olha o tamanho da bicha. Quando é assim, tava comendo bezerro aí pra cima”, afirma outro.

Em outro registro, uma pessoa lamenta o ocorrido e destaca a coincidência trágica de o animal ter sido encontrado morto justamente no Dia Mundial do Meio Ambiente.

O empresário Tarso Lopes, responsável pela pousada Pantanal Norte e autor de uma das publicações nas redes sociais, demonstrou indignação com a cena e pediu a atuação dos órgãos competentes.

“No Dia Mundial do Meio Ambiente, deparamo-nos com uma cena devastadora às margens do rio: uma onça-pintada, símbolo da nossa rica biodiversidade, encontrada sem vida. Esse momento nos faz refletir sobre o longo caminho que ainda temos pela frente para realmente proteger e respeitar o meio ambiente”, escreveu.

Investigação e crime ambiental

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) foi acionada e deve investigar o caso para confirmar as causas da morte e se houve crime ambiental. A onça-pintada (Panthera onca) é uma espécie ameaçada de extinção e protegida por lei.

De acordo com o artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), é proibido matar, perseguir, caçar ou capturar animais silvestres sem autorização da autoridade competente. A pena pode variar de seis meses a um ano de detenção, além de multa.

Especialistas alertam que, além da perda de habitat e das queimadas, a caça ilegal — muitas vezes motivada por conflitos com pecuaristas — é uma das principais ameaças à sobrevivência da espécie.

A região do Pantanal, onde Barão de Melgaço está localizada, é um dos últimos refúgios naturais da onça-pintada no Brasil. O caso reforça a urgência de ações mais efetivas de fiscalização e conscientização ambiental.

Vídeo:

Jornalista: Mika Sbardelott

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