Francisco Sales D'Almeida

O que já é realidade em 2025

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Muito do que parecia somente uma tendência distante que ficaria restrita aos grandes varejistas globais, já se tornaram realidade este ano em empresas de diferentes tamanhos no Brasil e na América Latina.

·  Hiperpersonalização: consumidores esperam experiências únicas. Plataformas de e-commerce e CRM já oferecem recomendações em tempo real.

·  Inteligência Artificial aplicada: chatbots, assistentes virtuais e algoritmos de precificação dinâmica estão integrados ao dia a dia das operações.

·  Previsão de demanda e gestão de estoques: varejistas e distribuidores já utilizam IA para analisar padrões de consumo, prever demanda e ajustar estoques de forma precisa. Isso reduz perdas, evita rupturas e melhora a eficiência operacional.

·  Marketing orientado por dados: campanhas personalizadas com base em comportamento e contexto, otimizando conversão.

· Integração físico-digital: lojas usam sensores e análise de fluxo, as cahamadas zonas quentes, mornas e frias, para ajustar layout e melhorar a experiência presencial.

 

O que esperar da NRF 2026

O tema da próxima edição é “The Next Now”, reforçando que o futuro do varejo não é distante — ele já está acontecendo, conforme já demonstramos. Aqui um breve resumo entre as tendências que devem ganhar destaque nos paineis e entre os exibidores da próxima edição, bem como o que se tornará realidade nos primeiros meses do próximo ano:

  • Eficiência operacional com IA: além de marketing, veremos IA aplicada a supply chain, logística e gestão de estoques.
  • Experiências imersivas: realidade aumentada e virtual integradas à jornada de compra, tanto online quanto em lojas físicas.
  • Sustentabilidade como estratégia: ESG deixa de ser diferencial e passa a ser requisito competitivo.
  • Omnicanalidade avançada: integração total entre canais digitais e físicos, com foco em conveniência e consistência.
  • Retail Media: varejistas se consolidam como plataformas de mídia, monetizando dados e audiência própria.
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O que será realidade em 2026

  • IA generativa no varejo: criação de campanhas, descrições de produtos e até atendimento automatizado com linguagem natural.
  • Pagamentos invisíveis: expansão de soluções “checkout-free” e biometria para acelerar a experiência de compra.
  • Personalização em escala: uso de dados preditivos para antecipar necessidades do consumidor antes mesmo da busca.
  • Experiência híbrida: eventos, lançamentos e promoções que combinam físico e digital em tempo real.

Conclusão

O varejo em 2026 será marcado pela transição do “futuro” para o “presente imediato”. O que vimos na NRF 2025 como tendência já está em prática, e a edição de 2026 mostrará como o varejo se torna cada vez mais inteligente, imersivo e sustentável. Para quem atua no setor, o desafio é claro: não esperar o futuro chegar, mas agir agora.

Para não perder as oportunidades e permanecer competitivo, neste mercado em rápida transformação, é preciso que os varejistas se mantenham atualizados e invistam em profissionais e consultores antenados com o momento. Mas do que nunca, o futuro já começou.

Artigo de Francisco Sales D’Almeida – Almeida Sales Consultoria

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Como estimular a leitura na era da Inteligência Artificial

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Formar novos leitores é uma tarefa cheia de desafios. Esse tema se torna mais difícil por conta das transformações tecnológicas em que o acesso à informação é instantâneo e ilimitado. Infelizmente, essa facilidade em se obter informações não se traduziu em aumento do hábito da leitura. Um estudo do Ministério da Saúde, publicado em 2023, mostrou que no Brasil 24% das crianças com até 5 anos não têm livro infantil ou de figuras em casa.

Pais e professores têm diferentes influências nesse processo. Os pais devem incentivar a leitura em casa, desde cedo. Já o professor auxilia o aluno a desenvolver habilidades para que se torne um leitor. Crianças que leem todos os dias não apenas têm um desempenho melhor em testes. Também desenvolvem um vocabulário mais amplo, maior conhecimento geral e a capacidade de pensar de forma crítica.

A leitura é uma das habilidades que mais desenvolve o cérebro, porque ela é um processo de decodificação. É muito importante entender que o nosso cérebro não nasceu para aprender a ler e escrever. Então, quando a gente faz esse processo de neuroplasticidade, abrem-se portas para se estruturar habilidades que são valiosas para outras questões do desenvolvimento, como, por exemplo, o vocabulário.

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A leitura possibilita ter autonomia e conhecimentos em relação ao mundo. A escrita possibilita produzir conhecimento. A queda no hábito traz um impacto cognitivo significativo, tanto em crianças quanto em adolescentes, porque limita todo o potencial, tanto em termos de neuroplasticidade, quanto em termos de vocabulário, de expressão e de protagonismo do conhecimento.

Para torná-la mais prazerosa e acessível a estudantes com dislexia, TDAH ou outros transtornos, as estratégias têm que estar pautadas em um bom processo de alfabetização. Habilidades como o conhecimento alfabético, a consciência fonológica, a nomeação automática rápida, o vocabulário, a compreensão oral e a memória fonológica se desenvolvem antes ou durante as fases iniciais da alfabetização. Esses conceitos são essenciais, porque são habilidades que preparam e solidificam o processo de alfabetização e compreensão de leitura. E no caso dos transtornos, isso precisa ser melhor trabalhado.

Esse hábito pode e deve ser resgatado em larga escala, começando por nós, adultos. As crianças aprendem com o que elas veem, com o exemplo. É muito importante resgatar pela nossa atitude, pela nossa valorização por menos tela e por mais tempo no livro, até porque o nosso cérebro é extremamente plástico, mas o cérebro depende de um ambiente que cultive essa prioridade.

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Além disso, indico que busquem por temas de interesse da criança para que o hábito se torne mais atrativo e cativante. Compartilhe as histórias que gostava na infância, isso fortalece o vínculo. Visite livrarias e deixe-os escolher o exemplar que os atraiam. A leitura é um presente que pode e deve ser compartilhado de geração em geração.

 Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber  https://institutoneurosaber.com.br

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