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Cotada por vereadores, ex-interventora pode assumir Saúde de Cuiabá

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A ex-interventora Danielle Carmona desponta como principal nome para assumir a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, após a saída da atual gestora, Lúcia Helena Barboza Sampaio. A indicação de Danielle partiu de um grupo de vereadores da base do prefeito Abilio Brunini (PL), que têm pressionado por mudanças na condução da pasta desde o início do mandato.

Embora Abilio tenha ouvido a sugestão, ainda não confirmou se irá acatar o nome. A definição pode ser anunciada ainda hoje, durante coletiva de imprensa marcada para as 15h, na sede da Prefeitura, onde o prefeito irá detalhar as mudanças na área da Saúde.

Danielle Carmona é bem avaliada entre parlamentares e possui bom relacionamento com o governo estadual, o que pode facilitar articulações por recursos e projetos para o setor. Ela também conhece profundamente a estrutura da Saúde da Capital, tendo atuado como interventora entre março e dezembro de 2023, período em que o setor passou por intervenção determinada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

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A saída de Lúcia Helena, oficializada nesta terça-feira (29), foi resultado de desgaste interno e pressões políticas. A médica pediatra havia sido um dos primeiros nomes confirmados por Abilio ainda em novembro do ano passado, antes mesmo da posse. Ela permaneceu à frente da Saúde por quase sete meses, enfrentando críticas duras, especialmente de vereadores que alegavam falta de resultados e dificuldades na gestão de insumos básicos.

No início da gestão, Lúcia chegou a ser cogitada como vice na chapa de Abilio, mas acabou preterida pela coronel Vânia Rosa (Novo). Apesar das críticas, o prefeito vinha blindando a secretária, destacando avanços na área durante sua gestão. A pressão política, no entanto, falou mais alto.

Agora, com a possível entrada de Danielle Carmona, a expectativa é de que a gestão da Saúde ganhe fôlego técnico e político para enfrentar os desafios da reta final de mandato.

Jornalista: Mika Sbardelott

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ATÉ ZUNIL

Regis Cardoso confirma pré-candidatura e promete guerra contra feminicídio e pedofilia

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Em uma entrevista emocionante ao Conexão Materna, podcast do site VOZMT, gravada nesta sexta-feira e com exibição prevista para o sábado, 22 de novembro, Regis Cardoso relembrou o crime que marcou sua vida e abalou o país. Há quase dois anos, sua esposa e três filhas foram assassinadas por um homem que trabalhava ao lado de sua casa, na cidade de Sorriso (MT). O caso, pela extrema violência, ainda repercute e mobiliza debates sobre segurança e políticas de proteção às mulheres.

Regis contou que fez questão de participar da conversa ao saber que também estaria presente Ana Paula, mãe de Emilly — a adolescente assassinada em março deste ano, em Cuiabá, em um crime marcado por crueldade. A jovem teve o bebê retirado do ventre e, posteriormente, foi morta e enterrada no quintal da acusada. Para Cardoso, unir forças com outras famílias vítimas de violência é parte essencial de sua trajetória de superação e militância.

Desde a tragédia, Regis transformou o luto em luta, movimento social e político. Ele tem atuado em campanhas de conscientização e defende o endurecimento das penalidades para criminosos, especialmente aqueles que praticam feminicídio e violência contra crianças e mulheres.

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Incentivado pela senadora Damaris Alves, Regis foi a Brasília, onde utilizou a tribuna do Congresso Nacional para pedir a aprovação da lei que cria o cadastro nacional de pedófilos. O projeto avançou e foi aprovado, mas, segundo Cardoso, a luta continua: ele defende que o cadastro inclua não apenas o nome, mas também a foto dos condenados, após o trânsito em julgado.

A convite da senadora Damaris e do ex-procurador Deltan Dallagnol, Regis aceitou um novo desafio: disputar uma cadeira na Câmara Federal nas eleições de 2026. O objetivo, segundo ele, é dar continuidade ao combate firme contra a impunidade e atuar na criação de políticas mais rigorosas contra crimes hediondos, especialmente feminicídios e abusos sexuais.

A entrevista completa promete trazer reflexões profundas sobre dor, justiça, mobilização e esperança — temas que têm guiado a trajetória de Regis Cardoso desde a tragédia que transformou sua vida.

Jornalista: Luan Schiavon

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