Mato Grosso

Em 10 dias de operação, equipes aplicam R$ 78 milhões em multas por crimes ambientais no Norte de MT

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A Operação Abafa Amazônia 2025, coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), resultou na aplicação de aproximadamente R$ 78 milhões em multas por crimes ambientais, como queimadas ilegais, na região Norte do estado. Ao longo de dez dias de operação, um total de 22 infratores foram autuados pela degradação de mais de 7 mil hectares de vegetação nativa.

As ações de combate e fiscalização ocorreram entre os dias 10 e 20 de setembro nos municípios de Aripuanã, Colniza, Cotriguaçu e Juína. Os autuados foram responsabilizados pelo uso irregular do fogo durante o período proibitivo, principalmente associado ao desmatamento de vegetação nativa no bioma Amazônico, o que resultou em diversos focos de incêndios florestais.

De acordo com o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel BM Rafael Ribeiro Marcondes, a operação utilizou imagens de satélite, drones e georreferenciamento para identificar e comprovar os ilícitos ambientais. A atuação teve papel fundamental tanto na repressão quanto na prevenção de novos crimes.

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“A presença ostensiva das equipes em campo tem um efeito importante de inibir novas infrações. A mensagem é clara: o Estado está vigilante e não vai tolerar práticas ilegais que colocam em risco o meio ambiente e a vida das pessoas”, afirmou o comandante.

A operação mobilizou 42 profissionais, entre bombeiros militares e servidores parceiros do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp/SESP), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) da Polícia Judiciária Civil e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). A ação também contou com o apoio da Força Nacional de Segurança Pública, por meio da Força Integrada de Proteção Ambiental (FIPA).

A atuação conjunta faz parte do programa Tolerância Zero Contra Crimes Ambientais, iniciativa do Governo do Estado que visa combater o desmatamento ilegal e as queimadas irregulares, especialmente em áreas rurais e regiões de floresta. Apesar do encerramento desta fase de fiscalização presencial e aplicação de multas, a operação ainda não está concluída, segundo o comandante do BEA.

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“A partir de agora, inicia-se a fase administrativa e jurídica, com a responsabilização dos autuados nas esferas administrativa, civil e criminal. Os processos serão encaminhados para garantir a punição dos responsáveis e a reparação dos danos ambientais causados”, concluiu o tenente-coronel Marcondes.

Outras fiscalizações

Novas edições da Operação Amazônia estão previstas de serem realizadas ao longo do ano. Além dessa operação, o Corpo de Bombeiros Militar segue atuando de forma permanente na fiscalização e repressão aos crimes ambientais relacionados ao uso irregular do fogo. Entre 1º de julho e 30 de novembro, está proibido o uso e o manejo do fogo na Amazônia e no Cerrado.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Boletim de balneabilidade da Sema traz opções seguras para quem quer se refrescar neste fim de semana

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Para driblar o clima quente e ainda se divertir, o banho de rio no fim de semana é uma boa pedida. Mas antes de fazer a programação, que tal dar uma olhada no boletim da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) divulgada esta semana sobre a qualidade da água em 41 pontos de Mato Grosso?

A boa notícia é que em alguns locais considerados impróprios na análise realizada no ano passado conseguiram reverter o cenário. No município de Diamantino, por exemplo, os moradores já podem frequentar as praias Ribeirão Vermelho, Frei Manoel e Areial. Em Nova Marilândia, a Praia dos Cachorros também saiu da classificação de imprópria para própria.

A estudante de cinema, Lívia Fiuza, disse que sempre que pode vai a Chapada dos Guimarães para se refrescar nas cachoeiras localizadas no parque. Ela destacou a importância do trabalho realizado pela Sema e disse se sentir mais segura em acessar os locais que passaram pela análise.

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“A divulgação do boletim de balneabilidade é uma prestação de serviço de saúde pública à população. Eu me sinto muito mais segura em frequentar os locais que estão próprios para banhos. Chapada dos Guimarães tem muitos atrativos que precisam cada vez mais ser cuidados e conservados”, afirmou a estudante.

O coordenador de Monitoramento da Água e do Ar da Sema, Sérgio Figueiredo, explica que a coleta da balneabilidade consiste na realização de amostras, durante 5 semanas consecutivas, em locais utilizados por banhistas para recreação de contato primário (balneabilidade), no trecho onde é possível atingir a isóbata de 1 metro.

São coletadas amostras para análise microbiológica e medido o pH. As amostras são acondicionadas em caixas térmicas e enviadas para análise no Laboratório da Sema, em Cuiabá, onde são processadas. Esse processo vai se repetir uma vez por semana, durante 5 semanas.

Ao final, técnicos da Sema emitem um boletim informando se a praia está própria (excelente, muito boa ou satisfatória) ou imprópria para banho.

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Conforme o boletim, também estão próprias para banho as seguintes praias:

Várzea Grande: Passagem da Conceição

Cuiabá: Comunidade Aguaçú, Ponte de Ferro da Guia, Ponte de Ferro no Rio Coxipó, Mutuca, Rio Claro, Balneário Soberbo (Coxipó Açú), Coxipó do Ouro e , Salgadeira.

Chapada dos Guimarães: Cachoeira dos Namorados e Lago de Manso (marinas).

Barra do Garças: Praia da Primavera/Rio Araguaia – do Pontal do Araguaia, Bosque Rio Garças e a Cachoeira Pé da Serra.

Nobres: Rio Estivado (Bom Jardim) e Aquário Encantado

Jaciara: Cachoeira da Mulata e Rio Tenente Amaral (Água Jaciara).

Nortelândia: Rota do Sol

Colíder: Balneário Rancho Baixadão, Cachoeira Mercúrio e Cachoeira da Família;

Guarantã do Norte: Balneário Cachoeirinha, Balneário do Cláudio e Balneário Stregue;

Matupá: Cachoeirinha E-60, Ponte Peixotinho, Captação Rio Peixoto de Azevedo e Lago 1;

Peixoto de Azevedo: Cachoeira da Onze;

Fonte: Governo MT – MT

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