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STF retoma julgamento de Bolsonaro e aliados nesta quarta-feira; placar já é de 2 a 0 pela condenação; Assista Ao Vivo

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, nesta quarta-feira (10), às 8h (horário de Mato Grosso), o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais sete aliados, réus na ação penal que apura a trama golpista para tentar reverter o resultado das eleições de 2022.

A sessão terá início com o voto do ministro Luiz Fux, terceiro a se manifestar no processo. Até agora, os votos já foram proferidos por Alexandre de Moraes, relator do caso, e Flávio Dino, ambos favoráveis à condenação. Em seguida, devem se posicionar os ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

Composto por cinco ministros, o colegiado definirá a maioria com três votos. O tempo de pena, em caso de condenação, será estabelecido apenas após a rodada de votação sobre condenação ou absolvição. As penas podem chegar a até 30 anos de prisão em regime fechado.

Também estão marcadas sessões para quinta-feira (11) e sexta-feira (12), quando o julgamento deve ser concluído.

Crimes imputados

Bolsonaro e os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado. No caso de Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, a denúncia envolve apenas os três primeiros crimes.

Prisão não será automática

Uma eventual prisão dos condenados não ocorrerá de forma imediata. Ela só poderá ser efetivada após a análise dos recursos apresentados pelas defesas.

Recursos

Em caso de condenação por 4 votos a 1, com pelo menos um voto pela absolvição, os réus terão direito a apresentar embargos de declaração — recurso voltado a esclarecer omissões e contradições no acórdão final. Embora esse tipo de recurso dificilmente reverta o mérito da decisão, costuma ser usado como tentativa de adiar a execução da pena. Os embargos são julgados pela própria Primeira Turma.

Se a votação terminar em 3 a 2 pela condenação, as defesas poderão ingressar ainda com embargos infringentes, pedindo que o caso seja levado ao plenário do STF para nova análise.

VÍDEO::

Jornalista: Luan Schiavon

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STF condena ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado

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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado nesta quinta-feira (27) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão, em processo que investigava sua atuação na tentativa de golpe de Estado e outros crimes.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, definiu Bolsonaro como líder de organização criminosa e destacou a gravidade das ações praticadas durante seu mandato. “As circunstâncias devem levar em consideração a maior reprovabilidade de sua conduta. Ele exerceu a presidência da República e, durante a ação penal, instrumentou o aparato estatal com o intuito de propagar falsas narrativas e se perpetuar no poder”, afirmou Moraes.

A condenação inclui:

  • Organização criminosa: 7 anos e 7 meses de prisão;

  • Abolição violenta do Estado democrático de direito: 6 anos e 6 meses;

  • Golpe de Estado: 8 anos e 2 meses;

  • Dano ao patrimônio tombado: 2 anos e 6 meses, mais 75 dias-multa;

  • Dano qualificado: 2 anos e 6 meses de reclusão.

Ao todo, Bolsonaro deverá cumprir 24 anos e 9 meses em regime fechado, além de 124 dias-multa equivalentes a um salário mínimo.

Três ministros acompanharam o voto de Alexandre de Moraes: Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O ministro Luiz Fux, que havia votado pela absolvição do ex-presidente, não se manifestou sobre a dosimetria da pena.

A decisão do STF marca um desfecho histórico no julgamento do ex-presidente, responsável por atos que colocaram em risco a democracia brasileira.

Jornalista: Mika Sbardelott

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